domingo, 1 de junho de 2014

CUIDADO DE DEUS E NÃO SORTE



William MacDonald

 “E o SENHOR estava com José, e foi homem próspero; e estava na casa de seu senhor egípcio.” (Gênesis 39:2)

Ouvi dizer que uma das primeiras versões da Bíblia Inglesa traduzia assim este versículo: “E o Senhor estava com José, e (este) era um jovem com sorte”. Quiçá a expressão: “com sorte” naqueles tempos tivesse um significado diferente. Mas alegramo-nos de que os tradutores posteriores tenham tirado José do reino da sorte.
         Para o filho de Deus a sorte não existe. A sua vida está controlada, guardada e planeada por um amoroso Pai Celestial. Nada lhe sucede por acaso. Sendo isto assim, é impróprio que um cristão deseje “boa sorte” a outro; tampouco deve dizer: “estou com sorte”. Todas estas expressões negam a verdade da providência divina.
         O mundo dos incrédulos associa algumas coisas com a boa sorte: a pata de um coelho, o osso do desejo, um trevo de quatro folhas, a ferradura de um cavalo (sempre com os extremos apontando para cima para que a sorte não escape!). O povo cruza os dedos e toca na madeira, como se estas ações afetassem de maneira favorável os eventos ou apartassem a má fortuna.
         Estas mesmas pessoas associam também outras coisas com a má sorte: um gato negro, a sexta-feira 13, passar debaixo de uma escada, o número 13 na porta de uma habitação ou sobre o piso de um edifício. É triste pensar em todos os que vivem sob a escravidão destas superstições, uma servidão desnecessária e infrutífera.
         Em Isaías 65:11 Deus ameaçou castigar aqueles de Judá que adoravam os deuses da sorte e da fortuna: “Mas a vós, os que vos apartais do SENHOR, os que vos esqueceis do meu santo monte, os que preparais uma mesa para a Fortuna, e que misturais a bebida para o Destino.” (Isaías 65:11)
Não sabemos com segurança a que pecado particular isto aponta, mas parece ser que o povo trazia oferendas aos ídolos associados com a sorte e o azar. Deus aborrecia-o e ainda agora o aborrece.

Que confiança nos dá saber que não somos os joguetes impotentes do destino, do azar cego ou do giro caprichoso de imaginários dados cósmicos. Tudo na nossa vida está planeado, cheio de significado e propósito. Para nós tudo o que sucede depende do nosso Pai, não do destino; de Cristo, não da casualidade! Do amor, não da sorte.
Tradução de Carlos António da Rocha

Nenhum comentário: