“Porque o salário do pecado é a morte, mas o
dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor”
Romanos 6:23.
A GRAÇA NA LEI:
Caro
leitor, na escuridão da lei somente corações humilhados podiam atrair a presença
da graça. Quando a face bondosa do Senhor estava oculta era sinal de juízo e
castigo sobre a nação de Israel, por isso a petição era feita no sentido que o
Senhor voltasse Sua face de amor, bondade, ternura e de misericórdia. Foi
exatamente isso que Ele comunicou ao rei Salomão na conclusão e consagração do
templo: “Se o meu povo... buscar a minha face...” (2 Crônicas 7:14).
Ora, necessitamos urgentemente de conhecer esses ensinos e para isso quero
convidar o amigo para algumas passagens do Velho Testamento.
O
que vemos na lei é a presença da graça é constante, brilhando na plena
escuridão dos terrores da aliança de Deus com a nação de Israel. Vemos que
quando era retirada a bênção da graça o povo sofria os terrores da lei. Tomemos
como exemplo a dramática experiência vivida por Moisés ao final dos quarenta
dias que passou na presença de Deus no Monte Sinai. Moisés não sabia que lá
embaixo o povo de Deus estava em pleno carnaval. Insensatamente eles concluíram
que Moisés havia morrido e que precisavam fazer um deus que os guiasse até a
terra prometida. Fizeram um bezerro de ouro, exatamente o deus aprazível ao
coração apaixonado pelo pecado. Que afronta ao Senhor! Eles atraíram
imediatamente a fúria do Deus verdadeiro que resolvido estava em exterminar a nação.
Foi
aí que entrou a participação resoluta e corajosa de Moisés em interceder pelo
seu povo (Êxodo 32). Seu amor ardente levou-o corajosamente à presença do
Senhor para impedir sua vingança contra aquele povo pervertido e ingrato. A
face de Deus estava voltada contra Israel para extinguir a nação da face da
terra, e Moisés sabia que o segredo era alcançar o coração gracioso do Senhor,
por isso ele não desiste, firmemente pede que Deus revele Sua preciosa graça: “Agora,
pois, se achei graça aos teus olhos, rogo-te que me faças saber neste momento o
teu caminho, para que eu te conheça e ache graça aos teus olhos; e considera
que esta nação é teu povo” (Êxodo 33:13). Não é um episódio
emocionante? Moisés naquele momento se tornou um tipo do Senhor Jesus Cristo,
que no Monte do Calvário se colocou entre Deus e Seu povo eleito, a fim de
livrá-lo da destruição eterna. Moisés foi persistente em invadir a casa do
coração gracioso do Senhor e ali tocar no sentimento de amor e compaixão de um
Deus que lidava com a aliança feita com Abraão, Isaque e Jacó, e que por isso
jamais voltaria atrás em Suas promessas.
Caro
leitor, consideremos o significado da graça de Deus à luz dos ensinos do Velho
Testamento. A desobediência da nação era indício de juízo, mas a humilhação do
povo era sinal da presença da graça. Quanta falta de entendimento vemos hoje no
que diz respeito aos ensinos da graça! Muitos acham que a graça significa que
Deus abre a porta para uma vida libertina no pecado e que persistem sob os
favores eternos de Deus. Não esqueçamos que a graça de Deus hoje opera em favor
dos salvos. O viver no pecado significa que a pessoa está sob a Ira de Deus
(João 3:36). Há “graça e paz”, sim, mas para o pecador que em
arrependimento já correu para o sangue remidor a fim de escapar do juízo
vindouro (Romanos 5:9).
Lembre-se
que o Senhor Jesus conquistou plena e eterna salvação para homens e mulheres
arrependidos; Seu sangue é suficiente para absoluta purificação de todo pecado
(1 João 1:7). Portanto, amigo leitor, aproveite a oportunidade maravilhosa e
hoje mesmo, pela fé, renda-se aquele que é o único mediador entre Deus e você.
Nenhum comentário:
Postar um comentário