quinta-feira, 24 de abril de 2014

CRISTO E SUAS OVELHAS (39)




 “Eu lhes dou a vida eterna, jamais perecerão eternamente, e ninguém as arrebatará da minha mão”. “(João 10:28)

O PERIGO ETERNO (primeira)
Amigo leitor, estamos procurando vislumbrar o significado dessa declaração do Senhor Jesus a respeito de Suas ovelhas: “Jamais perecerão eternamente”. A minha oração é que o Espírito Santo torne esta verdade da segurança do salvo, algo bem claro nos corações dos leitores atentos. Aquele que é salvo, ovelha do Sumo Pastor, está seguro para sempre; é impossível para o verdadeiro salvo perecer, porquanto não somente é seguro para sempre, como também pertence ao Senhor.
Mas quero convidar o ouvinte para penetrarmos juntos um pouco neste texto tão rico. Três ensinos temos aqui: o primeiro é a impossibilidade do salvo descer para o abismo de trevas e horror eternos. Isso já tratamos anteriormente. Em segundo lugar quero destacar, na palavra “perecer” o fato bíblico do sofrimento da alma que não foi redimida de seus pecados. Ah! Como Satanás procura lançar fora tal verdade! O pai da mentira detesta essa verdade de um Deus justo, o qual não deixa o culpado por inocente. Aquele que mantém milhões escravizados no caminho largo vai atrair idéias errôneas a respeito do julgamento. Ele vai ensinar que não existe inferno, e que o inferno é aqui mesmo. Ele vai dizer que o homem pode continuar como está, após a morte haverá um lugar para purgar os seus pecados a fim de torná-lo merecedor do céu.
Satanás também sempre procurará insuflar no coração do homem, que após a morte Deus vai examiná-lo para ver se ele foi uma boa pessoa aqui na terra, para em fim dar-lhe um descanso merecido. Mesmo que o indivíduo tenha cometido alguns pecados, mas esses pecados podem ser resolvidos somente orando pela alma da pessoa. Ah! Quantas e quantos são os meios que o inimigo das almas usa para manter o pecador entretido aqui, despreocupado, comendo e bebendo, sem levar a sério as advertências divinas.
Você leitor, é testemunha do que estou falando. Foi sempre assim. Paulo diz em II Coríntios que ele não ignorava os ardis do diabo. É terrível ver a maneira que ele ultimamente trabalha para jogar água fria na consciência do pecador culpado; ele não quer que a alma sinta-se cansada e oprimida para buscar alívio no Senhor Jesus; ele impede que o pobre pecador veja a aridez espiritual que deixa a alma sem paz. Ele tem alguns remédios para conceder alívio temporário. Ele vai levar o pecador a concluir que o seu real problema é de ordem física, como enfermidade, pobreza etc. Ele vai definir na mente do homem que o seu real problema está no lar, que é o marido que agiu assim; a esposa que não agiu certo. Ele não quer jamais que o pecador, saiba que o seu problema é pecado, é sua inimizade contra Deus; é a angústia de uma alma que se encontra alienada do criador, vivendo como escrava do pecado aqui, servindo a criatura em lugar do Criador.

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