Grande professor de moral?
Mesmo os
membros de outras religiões acreditam que Jesus foi um grande professor de
moral. O líder indiano Mahatma Gandhi falava muito bem sobre a integridade e as
palavras sábias de Jesus.
Da mesma
forma, o estudioso judeu Joseph Klausner escreveu, “Admite-se mundialmente… que
Cristo ensinou a ética mais pura e sublime… que joga nas sombras os preceitos e
as máximas morais dos mais sábios homens da antiguidade.”
O Sermão
do Monte de Jesus foi considerado o maior de todos os ensinamentos sobre ética
humana já feito por uma pessoa. De fato, muito do que conhecemos atualmente
como “direitos iguais” é resultado dos ensinamentos de Jesus. O historicista
Will Durant, que não é cristão, disse a respeito de Jesus: “Ele viveu e lutou
persistentemente por ‘direitos iguais’, e nos tempos modernos teria sido
mandado para a Sibéria. ‘O maior dentre vós será vosso servo’ é a inversão de
toda a sabedoria política, de toda a sanidade.”
Muitos,
como Gandhi, tentaram separar os ensinamentos de Jesus sobre ética de suas
afirmações a respeito de si mesmo, acreditando que ele era simplesmente um
grande homem que ensinava grandes princípios morais. Essa foi a abordagem de um
dos Pais Fundadores dos Estados Unidos, o presidente Thomas Jefferson, que
editou uma cópia do Novo Testamento retirando as partes que considerava que se
referiam à divindade de Jesus e deixando as partes a respeito do ensinamento
morais e éticos. Jefferson carregava consigo essa versão editada do Novo
Testamento, reverenciando Jesus como o maior professor de moral de todos os
tempos.
De fato,
as memoráveis palavras de Jefferson na Declaração de Independência tiveram como
base os ensinamentos de Jesus de que toda pessoa é de imensa e igual
importância perante Deus, independente de sexo, raça ou status social. O famoso
documento diz: “Consideramos estas verdades como evidentes por si mesmas, que
todos os homens são criados iguais, dotados pelo Criador de certos direitos
inalienáveis…”.
Mas
Jefferson não respondeu uma pergunta: Se Jesus afirmou incorretamente ser Deus,
ele não poderia ter sido um bom professor de moral. No entanto, Jesus de fato
afirmou sua divindade? Antes de observarmos o que Jesus afirmou, precisamos
analisar a possibilidade de ele ter sido simplesmente um grande líder
religioso.
Grande líder religioso?
Surpreendentemente,
Jesus jamais afirmou ser um líder religioso. Ele nunca se envolveu com
políticas religiosas ou promoveu agressivamente suas causas, além de atuar
quase sempre fora de locais religiosos.
Ao comparar
Jesus com outros grandes líderes religiosos, uma notável distinção aparece.
Ravi Zacharias, que cresceu na cultura hindu, estudou religiões do mundo todo e
notou uma diferença fundamental entre Jesus Cristo e os criadores de outras
grandes religiões.
“Em todos
esses, existe uma instrução, um modo de viver. Não é Zaratustra quem você
consulta, é Zaratustra quem você escuta. Não é Buda que o liberta, são as
Nobres Verdades que o instruem. Não é Maomé que o transforma, é a beleza do
Corão que o lisonjeia. No entanto, Jesus são somente ensinou ou expôs sua
mensagem. Ele era a sua própria mensagem”.
A verdade
na afirmação de Zacharias é ressaltada pelas diversas vezes nos Evangelhos em
que os ensinamentos de Jesus foram simplesmente “Venha a mim”, “Siga-me” ou
“Obedeça-me”. Além disso, Jesus deixou claro que sua principal missão era
perdoar os pecados, algo que somente Deus poderia fazer.
Em As
maiores religiões do mundo, Huston Smith apontou: “Somente duas pessoas
surpreenderam tanto seus contemporâneos a ponto de provocarem a pergunta ‘O que
é ele?’ em vez de ‘Quem é ele?’. Essas duas pessoas foram Jesus e Buda. As
respostas de Jesus e Buda para essa pergunta foram exatamente opostas. Buda
disse claramente que ele era um simples mortal, e não um deus, quase que como
se estivesse prevendo futuras tentativas de adoração. Jesus, por outro lado,
afirmou… ser divino.”
E isso nos
leva à questão do que Jesus realmente afirmou sobre si mesmo: Jesus afirmou ser
divino?
(extraído)
(extraído)
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