segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

“REDENÇÃO PELO SANGUE” (4)


Se porém, andarmos na luz como Ele na luz está temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, Seu Filho nos purifica de todo pecado” (1 JOÃO 1:7)
É UMA VERDADE DETERMINA PELO DEUS ETERNO:
         Caro leitor, já pude dar as razões porque a doutrina da redenção pelo sangue do Cordeiro é tema central das Escrituras. Claro que não esgotei tudo, pois sei que sou limitado e que outros podem fazer outras observações surpreendentes, sem, contudo deixar a verdade axial. Precisamos estar equipados em nossas mentes com esse ensino; a pregação acerca disso deve ganhar proeminência na igreja e em qualquer lugar onde nos for proporcionada a benção de pregar; nossos folhetos devem ressaltar esse tema; nossos cânticos devem ter essa mensagem como base de nossas poesias. Enfim, cuidemos bem para não que essa verdade não seja algo obsoleto, como está acontecendo hoje em muitos púlpitos.
         Agora chegou o momento de mostrar a base doutrinariamente eterna desse ensino. Até parece que estarei deixando de lado o texto: “...e o sangue de Jesus Seu filho nos purifica de todo pecado”. Mas não é verdade, porque como o texto mostra estamos lidando com as Pessoas da divindade – o Pai e o Filho. É óbvio que ao entrar num assunto como a redenção pelo sangue do Filho de Deus, certamente entramos num terreno rejeitado pela mente natural. Por essa razão vejo o quanto a mensagem da cruz é ignorada. Gostamos que as abordagens do púlpito tratem de tudo, menos disso que é loucura para a mente insensata do homem no pecado. Mas, quão perigoso é abandonar essa verdade!
         Meu caro leitor veja bem no cap. 1 como João está estupefato! O assunto é tão profundo que o deixou perplexo! Ele não está tratando de algo que ele e os outros apóstolos assentaram, inventaram e acharam por bem pregar. Eles receberam uma mensagem de Deus e foram ordenados a pregar e que por causa dessa mensagem seriam odiados, desprezados e perseguidos. Que mensagem é essa? A mensagem da cruz: “Cristo morreu pelos nossos pecados”. Essa mensagem veio antes de Paulo, João, Pedro, Jeremias, Moisés, Abraão e outros santos de Deus. Essa mensagem transcende o tempo e penetra na eternidade! Notemos bem no cap. 1 de João como ele mostra o mistério da comunhão entre o Pai e o Filho! Entrar nessa comunhão não é escolha do homem, mas sim de Deus. Ora, qualquer pessoa neste mundo está em condição terrível no pecado. Não importa se é um João, um Pedro, um Tiago, um David ou qualquer outro nome. Viemos do pecado! Como podemos entrar nessa santa e eterna comunhão mostrada entre o Pai e o Filho? Ninguém pode entrar ali; ninguém pode dizer que de agora em diante é filho de Deus; ninguém pode se atrever a penetrar nesse ambiente de glória. Somos pecadores condenados! Somos todos igualmente culpados!

         Mas eis que quando pecadores são atraídos pela graça para esse terreno santo eis que percebem o quanto são indignos, o quanto nem sequer podem tolerar essa luz da verdade. Mas eis que há uma mensagem que pobres pecadores como eu e você podemos detectar imediatamente: “...o sangue de Jesus Seu Filho nos purifica de todo pecado”! Quem sou eu? Vim da comunhão de uma família totalmente pecaminosa; vim duma raça caída, que voluntariamente desprezou a Deus para seguir a serpente; vim de um caminho sujo, torto e todo meu viver sempre foi no pecado e no desprezo a Deus! Mas a mensagem é a mesma para qualquer pecador:  “..o sangue de Jesus Seu Filho nos purifica de todo pecado”! Por quê? Porque se não ocorrer isso estou perdido, mesmo conhecendo mentalmente essas coisas; mesmo pertencendo a alguma entidade religiosa; mesmo achando que não sou tão pecador como outros. Mas pecado é pecado. Uma pequenina mancha de iniquidade é suficiente para que sejamos tratados como réus, culpados e sentenciados à punição eterna. Ora, se colocarmos uma gotinha de veneno num balde cheio de água é suficiente para deixar toda água contaminada!

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