quinta-feira, 1 de novembro de 2018

NOSSOS CORPOS DE HUMILHAÇÃO (8)


                        
“O qual transformará nosso corpo de humilhação, para ser igual ao corpo da Sua glória, segundo a eficácia do poder que Ele tem de até subordinar a Si todas as coisas” (FILIPENSES 3:20)
A NOSSA EXPERIÊNCIA NA HUMILHAÇÃO
        Algumas lições aparecem para mostrar o quanto é importante o trabalho de Deus enquanto estivermos habitando nessa casa temporária, que logo com a morte será destruída. As aflições são necessárias, a fim de nos preparar para ajudar outros, após passarmos por determinados sofrimentos. Depois de anos de sofrimentos, achando que o filho estava morto; após sofrer a perda da querida esposa Raquel e outras experiências marcantes sofridas, Deus fez de Jacó um conselheiro, preparado para ajudar os filhos e apto para aqueles momentos incríveis pouco antes da sua morte, abençoando cada um dos seus filhos (Gênesis 49).
        É essa a lição tão poderosa e prática que Paulo transmite a todo povo de Deus no primeiro capítulo da sua segunda carta aos crentes de Corinto. Ele fala dos seus grandes sofrimentos, mas sabia que em tudo recebia o conforto de Deus, a fim de confortar e consolar outros. Incrível trabalho da graça. Podemos ver isso no viver de vários crentes, os quais de uma forma ou de outra passaram por sofrimentos físicos aqui. Posso afirmar com tristeza o quanto o sistema evangélico atual em nada tem produzido homens e mulheres conselheiros. Tudo hoje tem em vista conforto físico e ligação com o sistema mundano; os chamados crentes hoje desconhecem o poder do novo nascimento e o que significa seguir a Cristo no dia a dia. O mundo proporciona um sistema religioso melhor e mais adaptado aos confortos desta vida presente.
        Falo isso porque vejo que quando a vida cristã não é pautada em obediência à palavra de Deus, mesmo que nos custe sofrimento, tudo resulta em fracasso e ausência de verdadeiro amor. Nas famílias faltam homens de peso na verdade e que querem ser exemplos nos lares, na vida dos seus filhos. Faltam mulheres corajosas e dinâmicas em seus lares, mulheres de oração e de respeito. Por essa razão há um desprezo grande à mensagem do arrependimento e de santidade. Tudo isso resume na ausência de pessoas qualificadas em aconselhamento e orientação aos jovens e aos que passam por sofrimentos. O mundo vive em busca daquilo que promove festa, comida, prazeres, etc. Não que essas coisas sejam erradas. Mas o fato é que os crentes desconhecem o verdadeiro valor da vida espiritual; porque estamos aqui e quais são os propósitos de Deus em nosso viver, a fim de servirmos uns aos outros.
        Amados leitores crentes, entendemos pela graça que somos os vasos e que o Senhor é o Oleiro; aprouve a Ele fazer exatamente aquilo que somos; dar a nós o corpo que temos e cabe a Ele usar a nós como Ele bem quiser usar. Cada um de nós deve estar consciente desse soberano propósito e que é o direito Dele fazer o que bem quiser. Ele nos deixou aqui para sermos vasos de bênçãos em Sua poderosa mão. Foi da vontade Dele que Estêvão sofresse aquele cruel castigo da parte dos judeus, mas o fato é que o Senhor se ergueu do Seu trono para receber Seu servo. Tudo ele está fazendo em nós e por nós a fim de que nossa esperança não esteja nesta vida, mas sim no Deus que ressuscita os mortos.

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