quinta-feira, 29 de novembro de 2018

ATITUDES PERIGOSAS ANTE A VERDADE (9 de 10)



“Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós. Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso e a sua palavra não está em nós” (1 João 1:8,10).
        O PERIGO DE ENCOBRIR SEUS ATOS “Se dissermos que não temos cometido pecado...”
        Os homens encobrem seus pecados, especialmente quando são tratados como “amigos íntimos”, parceiros no viver diário e promovedores de felicidade aqui. O pecado tem consigo um “sabor” especial que promove satisfação e realização na vida. Por isso eles ficam encobertos e de certa forma protegidos. Uma reação violenta manifesta-se quando os homens ouvem falar de alguém que veio ao mundo para arrancar e extirpar o pecado. Alguns são amantes do dinheiro e nunca estão satisfeitos em ganhar mais, porque a riqueza é o deus que irá promover a eles real felicidade aqui. Outros são entregues aos prazeres vis, às paixões sexuais e vivem para inventar novos meios para pecar mais.
        Outros não praticam tantas maldades, mas são orgulhosos no íntimo, pois não veem neles qualquer razão para o arrependimento. Se chegar perante eles uma salvação mais fácil eles vão querer porque, afinal não lhes custou absolutamente nada, pois o prato de comida chegou confortavelmente aos seus ouvidos, enquanto eles descansam num colchão favorito, desfrutando de certa calma e paz. Muitos desses são participantes de uma igreja favorita, como os crentes mornos de Laodiceia (Apocalipse 3).
        Muitos, com certas habilidades conseguem encobrir seus pecados e utilizam desculpas, apoiando numa religião tal, ou mesmo se enchendo de atividades. Eles acham que já estão temperados suficientes na religião e nos serviços que fazem para Deus, por isso fogem e não querem ouvir a verdade. Já lidei com muitos que estão tão cheios dessas obras e elas servem como consolo no íntimo e conforto em suas consciências. Muitos até mesmo acreditam que já estão marcados no céu, porque se acham os “astros de Deus”, tal é o engano religioso que o pecado produz no íntimo. Além desses, têm aqueles que estão bem na vida, têm dinheiro, amigos, casas, conforto e acham que possuem liberdade suficiente para viver aqui. Eles acreditam que a morte está bem distante e que podem escapar das garras dela quando bem quiserem; o conforto e a ausência de qualquer mal fazem com que eles ajam como Faraó, o qual mediante o sossego das pragas simplesmente recusava obediência à ordem de Deus. Falar aos ouvidos de tais pessoas é gritar para surdos; mostrar-lhes os perigos é o mesmo que mostrar as lindas cores das flores para um cego; forçar-lhes à conversão a Cristo é erguer seus punhos em ódio contra a verdade.
        Minha esperança é que eu possa ajudar a muitos. Eu sei que nada posso fazer, que não tenho qualquer habilidade para mudar corações endurecidos e rebeldes contra Deus. Os homens sempre estarão usando de desculpas para a festa que Deus preparou, oferecendo a eles o banquete da graça. Mas mesmo assim creio que a batalha dos profetas de Deus não terminou, até que Deus ordene pela morte que eles parem. O Deus de toda misericórdia está agora pronto para salvar todo aquele que ao ouvir a doce verdade está pronto para correr e abraçar, tomando para si as boas novas de salvação.
        

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