“E acrescentou: Senhor, lembra-te de mim
quando vieres no teu reino” (LUCAS 23:42)
UMA PETIÇÃO CHEIA DE FÉ GENUÍNA
Caro
leitor, cheguemos perto e contemplemos o que realmente significa a fé bíblica,
que parte de um coração convertido, atraído por Deus ao arrependimento. Naquele
momento aquele moço declarava que estava morto para tudo aquilo pelo qual
vivera. A cruz agora foi o ponto
de separação. A fé verdadeira age assim porque repousa na suficiência da tão
grande salvação, a qual foi adquirida na cruz. Naquele momento ele viu Jesus
como o cordeiro que veio do céu destinado a lhe salvar. Naquele momento Cristo
foi contemplado como o perfeito substituto para aquela alma condenada. Isso foi
suficiente para ele.
Caro
leitor, quando uma alma vai a Jesus em busca dessa tão grande salvação, o viver
começa ali; tudo na vida de um crente tem início na cruz; ele é fortalecido na
história da redenção. Ora, uma vez que entendeu que nada mais há da ira de
Deus, não há de que temer. A linha divisória que separa o crente do mundo é a
cruz; a nova vida tem seu começo ali e sua nova jornada principia rumo ao céu.
Digo
mais, que foi uma fé que superou as circunstâncias naturais. Que fato
impressionante! A graça elevou aquela alma acima das limitações terrenas. Tudo
isso foi ignorado ante às verdades reveladas à sua alma agora conquistada.
Então, sua fé superou a dor física, que sem dúvida era intensa. O que ele
contemplava no Salvador era como se ele estivesse sendo fortalecido até mesmo
fisicamente; era como se fosse uma experiência antecipada da ressurreição. Ele
foi elevado acima de tudo e pode superar e esquecer as agonias e desesperos da
morte física que se aproximava. A presença gloriosa veio ali para ficar nele e
com ele; a graça abraçou sua alma, por isso o desespero físico foi completa e
eternamente superado.
Digo
mais que até mesmo a vergonha público foi vencida. O sofrimento na cruz
era algo devastador, porque expunha a pessoa até mesmo à vergonha de ser
vituperado perante a multidão. Sua nudez era vista e o sofrimento era tanto
interno como externo. Mas ao ver Jesus cessou essa tempestade proveniente do
mundo. Cristo tornou-se seu refúgio e esconderijo nessa tribulação. Não havia
razão de temer e de sentir-se desesperado. Ele agora tem Deus a seu favor,
então o que importa o mundo? Agora tornou-se um cidadão do céu, então tudo o
que tanto ambicionara possuir de fama e riquezas morre e é sepultado naquele
momento. Ao ver o Salvador foi superada toda expectativa de qualquer mudança e
possibilidade de prosperidades deste mundo passageiro.
Também
superou o terror da morte do castigo eterno. O livramento chegou e lhe
abraçou; o perdão de seus milhões de pecados tocou seu coração; os portões da
cidade celestial estavam abertos para ele e os braços fortes e cheios de amor
estavam ali para lhe abraçar e fazer-lhe subir até o lugar de glória e
perfeições eternas.
Meu
caro amigo, eis aí a fé operada no coração da alma arrependida por obra do
Espírito de Deus. Que diferença há entre os pecadores? Não há pecadores
melhores do que outros; não há um sequer que busque a Deus. Se não houver a
intervenção da misericórdia, homens e mulheres prosseguirão descendo o caminho
largo e achando que este mundo é o paraíso. Mesmo perto da morte; mesmo tendo a
foice dessa cruel algoz perante seus olhos, nada há que possa levar o homem à
confissão, a não ser que Deus estenda Sua compaixão.
Diante
desses fatos comprovadamente bíblicos, digo e afirmo que o tempo para o
arrependimento de cada pecador é agora. Não é amanhã! É agora o momento para
que a alma se humilhe, a fim de achar da parte de Deus Sua ternura e compaixão.
Amigo, agora mesmo curve perante o Salvador! Reconheça seus pecados e peça a
Ele Seu perdão e purificação mediante seu sangue!
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