quarta-feira, 11 de junho de 2014

A MORTE DO SALVO E DO NÃO SALVO (7).




Como ovelhas são postos na sepultura; a morte é o seu pastor; eles descem diretamente para a cova, onde a sua formosura se consome; a sepultura é o lugar em que habitam. Mas Deus remirá a minha alma do poder da morte, pois ele me tomará para Si” (SALMO 49:14,15).
UMA ANÁLISE DO FIM DO NÃO SALVO: “Como ovelhas...”
         Caro leitor, o que acontece com homens e mulheres que neste mundo vivem no pecado? Eles não percebem que não passam de simples e frágeis ovelhas, as quais têm a morte como seu pastor. Elas nada têm de defesa; nada podem contra os terríveis poderes que se ocultam nas trevas. No engano do pecado elas pensam que estão preparadas para os dias maus; pensam que têm segurança naquilo que aqui ajuntam.
         Mas eis que quando a famigerada morte chega vai embora todo orgulho. Quantos jovens são levados quando ainda estão verdes como uma planta! Quantas moças vivem iludidas com seus corpos e rostos bonitos! Mas o fato é que a morte está pronta para desfazer todo esse “salão de beleza” das vaidades mundanas. A morte chega para consumir toda formosura. Afinal, quem dá valor para o mais belo cadáver? Que proveito tem um corpo morto? Enquanto a morte parece estar longe, eis que o engano do pecado faz a pessoa flutuar na vaidade; faz pensar que haverá uma perpetuidade na aparência; que vale a pena investir naquilo que fatalmente há de passar como uma névoa.
         Meu caro leitor, a Palavra de Deus nos faz encarar essas coisas como elas realmente são. A Palavra de Deus coloca nossos pés no chão, a fim de que sejamos sóbrios; ela nos tira desse sonho de querer ser alguma coisa aqui. Ao alimentar a carne constantemente homens e mulheres não sabem que estão preparando o palco para a morte; que estão enfeitando a festa do inferno. Aquilo que para eles parece ser um futuro de glória, na realidade será motivo de tristeza, dores, angústia e miséria. Alimentar a carne com suas paixões é exatamente o que a morte quer, porque ela há de chegar para ceifar o que homens iludidos semearam para o dia do mal.
         Meu caro leitor, por que viver ajuntando tudo para o pó? Por que tomar um rumo tão imbecil? Por que alimentar tanto aquilo que fatalmente há de perder? Lembre bem que o pó se encarregará de destruir aquilo que tentou construir. Amigo, quanto mais pensar e lutar por aquilo que é meramente carnal, pior é para a alma. Vivemos dias assim, quando milhões e milhões de ovelhas vivem se alimentando das misérias deste mundo; vivem na ilusão de que o melhor está na aparência; buscam aqui satisfazer suas paixões e ambições. Comem e dormem para sonhar mais e ambicionar dias melhores num mundo dominado por poderes das trevas. Vivem numa situação extremamente pior do que a dos animais, porque estes morrem e se acabam. Mas os homens não, pois são almas eternas, as quais hão de sofrer eternamente no castigo eterno, porque recusam aqui os ensinos e os conselhos de Deus por meio da Sua Palavra.
         Meu caro amigo, quantas advertências Deus em Sua bondade lhe mostra! Por todos os lugares eis que a morte mostra a todos que ela não está brincando; que está bem ativa e que ronda as almas iludidas e despercebidas. Por essa razão Deus comunica aos homens a mensagem do evangelho. Eu sei que os homens desejam ferrenhamente descer e não subir. Eles estão totalmente inclinados para a carne, assim como qualquer objeto segue a lei da gravidade. Mas o evangelho chega para avisar homens e mulheres que a morte não somente cessa o sonho inútil deles, como também mostra que suas almas vão penetrar no território eterno; estão indo para a casa eterna, de onde jamais hão de voltar.
         Milhares vivem assim, pois nem sequer lembram que são almas; esquecem os valores eternos, porque estão atirados neste mundo à busca dessa provisão que cai da mesa de satanás. Mas o evangelho chega com sua mensagem às almas que foram alcançadas pela misericórdia e que querem escapar. O Senhor tem salvado milhares de pecadores e ainda está salvando aqueles que Ele mesmo chama para Sua salvação!.

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