“Como ovelhas são postos na sepultura; a morte é o seu pastor; eles
descem diretamente para a cova, onde a sua formosura se consome; a sepultura é
o lugar em que habitam. Mas Deus remirá a minha alma do poder da morte, pois
ele me tomará para Si” (SALMO 49:14,15).
UMA ANÁLISE DO FIM DO NÃO SALVO: “Como ovelhas...”
Caro leitor quão
inútil é o viver dos mundanos neste mundo! Estão trabalhando para o nada e toda
essa glória que tentam acumular aqui é lançada no pó. Examinemos de perto o fim
daqueles que neste mundo vivem no pecado; sejamos sóbrios em avaliar o destino
dos ímpios, porquanto o lugar que lhes aguarda é a sepultura: “...levados
para a sepultura...”.
Na linguagem hebraica, o termo usado como “sepultura”, dependendo do
contexto pode estar referindo ao lugar para onde vão corpos mortos ou as almas
ou pode estar referindo à sepultura física ou o destino eterno das almas. No
verso 14 do Salmo 49 claramente vemos que a sepultura ali refere-se ao lugar
dos corpos, como vemos nos cemitérios. Eis aí os ímpios! O que estão fazendo?
Quais são suas prioridades neste mundo? Veja como estão envolvidos nas
vanglórias daqui; como dedicam suas forças físicas, mentais e sentimentais,
naquilo que fatalmente vai ser depositado no pó. Já tenho dedicado um bom tempo
para falar das ocupações mundanas com a beleza física.
Quando
os homens caíram no Éden, imediatamente passaram a viver das aparências. Por
essa razão os homens desprezam os verdadeiros e eternos valores do coração;
eles as consideram como triviais e obsoletos. Vemos isso em todas as nações e
desde a antiguidade foi sempre assim. Também, vemos como os mundanos dão
extremo valor à força física, porque confiam naquilo que veem, naquilo que é
sensual. Eles se orgulham tanto disso que desprezam o conhecimento de Deus,
justamente porque o conhecimento de Deus é tido como loucura, pois Deus não
pode ser visto nem sentido. Podemos notar em Romanos 1 que Deus entregou a raça
caída aos atos abomináveis dos prazeres sensuais; seus corpos passaram a ser o
centro das atenções e dos prazeres.
Mesmo
a confiança no intelecto, na cultura, na força financeira tem em vista o bem
físico. Em tudo isso vemos como o pecado tirou os olhos daquilo que é
permanente, a fim de contemplar, amar, adorar e venerar aquilo que é puramente
físico. Notamos também que até mesmo a religião dos mundanos é voltada àquilo
que é sensual. Seus deuses são tangíveis, tocáveis e feitos segundo o conhecimento
deles. Vemos no Velho Testamento como Deus orientou o povo Dele a fugir da
idolatria, porque dela emana toda maldade e corrupção na sociedade. Aqueles
povos, bem como qualquer povo eram corrompidos e perversos e praticavam seus
atos perversos à luz das suas aberrações idólatras.
O
mundo é assim; é o mesmo de sempre, desde a entrada do pecado. Toda essa festa
pagã; todo esse barulho; todos esses encantos, sucesso, descobertas, etc. são
canalizados para o sepulcro. As nações trabalham para jogar toda sua conquista
nos cemitérios. Toda beleza física; toda força, toda conquista intelectual;
todo poderio financeiro, enfim, tudo o que os homens conseguem adquirir neste
mundo está marcado como glória passageira. Deus permite que muitas nações
prosperem; que muitos povos se tornem fortes e conquistadores; que muitos sejam
vistos como altíssimas árvores que dão sombra para aqueles mais simples. Mas
tudo isso está sendo armazenado para ser lançando no pó do esquecimento.
Ora,
a atual geração mudou? Claro que não! O encanto deste mundo cresce a cada dia;
os homens estão cada vez mais amantes de si mesmos; ainda mais ambicionam as
coisas terrenas. Cada dia aumenta mais a ambição financeira, o desejo por mais
paixões e mais conforto. A religião moderna é bem antiga. Ela aparece agora
vestindo os trajes modernos, mas é o mesmo espírito mundano, o sangue que corre
nas veias dos ímpios. É satanás imprimindo nos corações uma verdadeira paixão
pelo seu mundo tão encantador. E os homens enganados e enganosos não percebem
que tudo está sendo levado para a sepultura e lá desaparece para sempre o
orgulho e vaidade dos homens.
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