terça-feira, 10 de junho de 2014

A MORTE DO SALVO E DO NÃO SALVO (6).




Como ovelhas são postos na sepultura; a morte é o seu pastor; eles descem diretamente para a cova, onde a sua formosura se consome; a sepultura é o lugar em que habitam. Mas Deus remirá a minha alma do poder da morte, pois ele me tomará para Si” (SALMO 49:14,15).
UMA ANÁLISE DO FIM DO NÃO SALVO: “Como ovelhas...”
         Caro leitor quão inútil é o viver dos mundanos neste mundo! Estão trabalhando para o nada e toda essa glória que tentam acumular aqui é lançada no pó. Examinemos de perto o fim daqueles que neste mundo vivem no pecado; sejamos sóbrios em avaliar o destino dos ímpios, porquanto o lugar que lhes aguarda é a sepultura: “...levados para a sepultura...”.
         Na linguagem hebraica, o termo usado como “sepultura”, dependendo do contexto pode estar referindo ao lugar para onde vão corpos mortos ou as almas ou pode estar referindo à sepultura física ou o destino eterno das almas. No verso 14 do Salmo 49 claramente vemos que a sepultura ali refere-se ao lugar dos corpos, como vemos nos cemitérios. Eis aí os ímpios! O que estão fazendo? Quais são suas prioridades neste mundo? Veja como estão envolvidos nas vanglórias daqui; como dedicam suas forças físicas, mentais e sentimentais, naquilo que fatalmente vai ser depositado no pó. Já tenho dedicado um bom tempo para falar das ocupações mundanas com a beleza física.
         Quando os homens caíram no Éden, imediatamente passaram a viver das aparências. Por essa razão os homens desprezam os verdadeiros e eternos valores do coração; eles as consideram como triviais e obsoletos. Vemos isso em todas as nações e desde a antiguidade foi sempre assim. Também, vemos como os mundanos dão extremo valor à força física, porque confiam naquilo que veem, naquilo que é sensual. Eles se orgulham tanto disso que desprezam o conhecimento de Deus, justamente porque o conhecimento de Deus é tido como loucura, pois Deus não pode ser visto nem sentido. Podemos notar em Romanos 1 que Deus entregou a raça caída aos atos abomináveis dos prazeres sensuais; seus corpos passaram a ser o centro das atenções e dos prazeres.
         Mesmo a confiança no intelecto, na cultura, na força financeira tem em vista o bem físico. Em tudo isso vemos como o pecado tirou os olhos daquilo que é permanente, a fim de contemplar, amar, adorar e venerar aquilo que é puramente físico. Notamos também que até mesmo a religião dos mundanos é voltada àquilo que é sensual. Seus deuses são tangíveis, tocáveis e feitos segundo o conhecimento deles. Vemos no Velho Testamento como Deus orientou o povo Dele a fugir da idolatria, porque dela emana toda maldade e corrupção na sociedade. Aqueles povos, bem como qualquer povo eram corrompidos e perversos e praticavam seus atos perversos à luz das suas aberrações idólatras.
         O mundo é assim; é o mesmo de sempre, desde a entrada do pecado. Toda essa festa pagã; todo esse barulho; todos esses encantos, sucesso, descobertas, etc. são canalizados para o sepulcro. As nações trabalham para jogar toda sua conquista nos cemitérios. Toda beleza física; toda força, toda conquista intelectual; todo poderio financeiro, enfim, tudo o que os homens conseguem adquirir neste mundo está marcado como glória passageira. Deus permite que muitas nações prosperem; que muitos povos se tornem fortes e conquistadores; que muitos sejam vistos como altíssimas árvores que dão sombra para aqueles mais simples. Mas tudo isso está sendo armazenado para ser lançando no pó do esquecimento.
         Ora, a atual geração mudou? Claro que não! O encanto deste mundo cresce a cada dia; os homens estão cada vez mais amantes de si mesmos; ainda mais ambicionam as coisas terrenas. Cada dia aumenta mais a ambição financeira, o desejo por mais paixões e mais conforto. A religião moderna é bem antiga. Ela aparece agora vestindo os trajes modernos, mas é o mesmo espírito mundano, o sangue que corre nas veias dos ímpios. É satanás imprimindo nos corações uma verdadeira paixão pelo seu mundo tão encantador. E os homens enganados e enganosos não percebem que tudo está sendo levado para a sepultura e lá desaparece para sempre o orgulho e vaidade dos homens.
        

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