quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

O SALVADOR PRESENTE (20 de 23)




Perto está o Senhor dos que têm o coração quebrantado e salva os de espírito oprimido” (Salmo 34:18).
A OBRA VIVIFICADORA DA SUA PRESENÇA: “...e salva os de...”.
          Caro leitor estamos contemplando essa tão grande e perfeita salvação que o Senhor tem para o homem oprimido. Então, necessário é que contemplemos de perto essas maravilhas eternas, reveladas apenas aos pecadores arrependidos. Devo concluir estas breves meditações em torno desse verso tão cheio da glória desse Salvador bendito, mas quero fazê-lo de tal maneira que meus leitores possam conhecer o que Deus tem e que constitui a excelência da revelação Dele aos homens – a tão grande salvação.
         Ele “...salva os de espírito oprimido” e essa salvação livra o pecador da penalidade eterna. Ora, o Senhor não veio para trazer uma salvação parcial; não veio para salvar o perdido aos poucos; não veio para tratar com os pecados do passado, para depois tratar da salvação presentes e no fim ver se dar certo tratar dos pecados futuros. Tenho conhecido muitos que enganosamente são levados pelas ondas de engano de uma salvação fundamentada em obras e não na graça. Caro leitor, quão perfeita é a salvação! Ela é completa e tira do salvo todo pavor e angústia. Quando Cristo salva, Seu perdão cobre toda dimensão do pecado; cobre tudo o que o pecado alcançou e alcançará no tempo – passado, presente e futuro. Notemos o que o Espírito Santo afirma aos crentes hebreus: “...Também de nenhum modo me lembrarei dos seus pecados e das suas iniquidades, para sempre” (Hebreus 10:18). Note bem caro leitor, o quanto a verdade dessa salvação completa dada ao pecador é mostrada nesse verso. Veja como foram tratados os pecados e a iniquidade dos salvos, de modo tal que o próprio Deus jamais há de lembrar-se deles.
         Vou mais longe na tentativa de ajudar meus leitores na compreensão dessa salvação completa outorgada aos perdidos. Estou certo que essa verdade é o “capacete da salvação” que os santos precisam ter em suas cabeças. Satanás continuamente cria confusão, lançando nas mentes dúvidas sobre a fidelidade de Deus, especialmente no que tange à segurança eterna dos salvos. Talvez não exista uma passagem tão distinta para tratar dessa doutrina, do que Romanos 8. Note bem como a linguagem inspirado do apóstolo Paulo chega aos corações santificados com força e glória; em suas perguntas ele não espera resposta, porque são feitas para que o reino deste mundo e os poderes das trevas recuem e caiam diante de tão majestosa verdade: “Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus?...”; “Quem os condenará?...”; “Quem nos separará do amor de Cristo?...” (Romanos 8:33,34,35).
         Caro leitor, estamos diante do perfeito e eternal serviço conquistado por Cristo na cruz, então essas perguntas chegam agora ao seu coração. Tente respondê-las! Tem você qualquer argumento? A não ser que você se ache tão inspirado em seu presunçoso coração, querendo argumentar contra Deus. Ora, as palavras santas comparecem juntas para testificar a veracidade de toda Escritura. Nosso Senhor jamais mostrou aos homens uma salvação parcial. Qualquer salvação que não for completa, mostrará fracasso por parte Daquele que deixou bem claro que veio buscar e salvar o perdido (Lucas 19:10). Ele afirma que veio dar vida eterna às Suas ovelhas e acrescentou que nenhuma delas há de perecer (João 10:28).
         Então caro leitor, a ausência de segurança no íntimo pode bem ser resultado de um ensinamento adequado, conforme as sagradas letras; pode ser a presença perniciosa de uma moléstia derivada da soberba, cujo nome é justiça própria; mas pode bem ser que a alma vagueia nas trevas e que ainda anda sem esperança e sem Deus neste mundo (Efésios 2:12). Chega agora perante o Salvador; encare-O com humildade, mas com firmeza Aquele que na cruz morreu por causa de nossos pecados (1 Coríntios 15:3). Estou certo que nessa atitude você jamais será envergonhado, nem fugirá à busca de algo melhor.
“Crendo Nele, ficas salvo! Vem ó vem pecador!”

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