“Perto está o Senhor dos que têm o coração
quebrantado e salva os de espírito oprimido” (Salmo 34:18).
A OBRA VIVIFICADORA DA SUA PRESENÇA: “...e
salva os de...”.
Caro leitor estamos contemplando essa tão
grande e perfeita salvação que o Senhor tem para o homem oprimido. Então,
necessário é que contemplemos de perto essas maravilhas eternas, reveladas
apenas aos pecadores arrependidos. Devo concluir estas breves meditações em
torno desse verso tão cheio da glória desse Salvador bendito, mas quero fazê-lo
de tal maneira que meus leitores possam conhecer o que Deus tem e que constitui
a excelência da revelação Dele aos homens – a tão grande salvação.
Ele
“...salva
os de espírito oprimido” e essa salvação livra o pecador da penalidade
eterna. Ora, o Senhor não veio para trazer uma salvação parcial; não veio
para salvar o perdido aos poucos; não veio para tratar com os pecados do
passado, para depois tratar da salvação presentes e no fim ver se dar certo
tratar dos pecados futuros. Tenho conhecido muitos que enganosamente são
levados pelas ondas de engano de uma salvação fundamentada em obras e não na
graça. Caro leitor, quão perfeita é a salvação! Ela é completa e tira do salvo
todo pavor e angústia. Quando Cristo salva, Seu perdão cobre toda dimensão do
pecado; cobre tudo o que o pecado alcançou e alcançará no tempo – passado,
presente e futuro. Notemos o que o Espírito Santo afirma aos crentes hebreus:
“...Também
de nenhum modo me lembrarei dos seus pecados e das suas iniquidades, para
sempre” (Hebreus 10:18). Note bem caro leitor, o quanto a verdade dessa
salvação completa dada ao pecador é mostrada nesse verso. Veja como foram
tratados os pecados e a iniquidade dos salvos, de modo tal que o próprio Deus
jamais há de lembrar-se deles.
Vou
mais longe na tentativa de ajudar meus leitores na compreensão dessa salvação
completa outorgada aos perdidos. Estou certo que essa verdade é o “capacete da
salvação” que os santos precisam ter em suas cabeças. Satanás continuamente
cria confusão, lançando nas mentes dúvidas sobre a fidelidade de Deus,
especialmente no que tange à segurança eterna dos salvos. Talvez não exista uma
passagem tão distinta para tratar dessa doutrina, do que Romanos 8. Note bem
como a linguagem inspirado do apóstolo Paulo chega aos corações santificados
com força e glória; em suas perguntas ele não espera resposta, porque são
feitas para que o reino deste mundo e os poderes das trevas recuem e caiam
diante de tão majestosa verdade: “Quem intentará acusação contra os eleitos de
Deus?...”; “Quem os condenará?...”; “Quem nos separará do amor de Cristo?...”
(Romanos 8:33,34,35).
Caro
leitor, estamos diante do perfeito e eternal serviço conquistado por Cristo na
cruz, então essas perguntas chegam agora ao seu coração. Tente respondê-las!
Tem você qualquer argumento? A não ser que você se ache tão inspirado em seu
presunçoso coração, querendo argumentar contra Deus. Ora, as palavras santas
comparecem juntas para testificar a veracidade de toda Escritura. Nosso Senhor
jamais mostrou aos homens uma salvação parcial. Qualquer salvação que não for
completa, mostrará fracasso por parte Daquele que deixou bem claro que veio
buscar e salvar o perdido (Lucas 19:10). Ele afirma que veio dar vida eterna às
Suas ovelhas e acrescentou que nenhuma delas há de perecer (João 10:28).
Então
caro leitor, a ausência de segurança no íntimo pode bem ser resultado de um
ensinamento adequado, conforme as sagradas letras; pode ser a presença
perniciosa de uma moléstia derivada da soberba, cujo nome é justiça própria;
mas pode bem ser que a alma vagueia nas trevas e que ainda anda sem esperança e
sem Deus neste mundo (Efésios 2:12). Chega agora perante o Salvador; encare-O
com humildade, mas com firmeza Aquele que na cruz morreu por causa de nossos
pecados (1 Coríntios 15:3). Estou certo que nessa atitude você jamais será
envergonhado, nem fugirá à busca de algo melhor.
“Crendo Nele, ficas salvo! Vem ó vem pecador!”
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