:“...e eu o ressuscitarei no último dia” (João
6:44)
O CENÁRIO SOMBRIO DESTE
MUNDO:
Caro leitor, a
presença da morte em nossos corpos mortais é para que os santos não venham a
esquecer a transitoriedade desta vida e que as perfeições estão vindo. A
presença da morte em nosso vaso de barro é para que toda essa formosura seja
desfeita; é para que jamais fiquemos apegados àquilo que a Bíblia chama de
vaidade. Estamos cercados por um mundo que se agita em busca dessas recompensas
ilusórias; vivemos num mundo que extremo valor dar à beleza e força física.
Vemos essa corrida frenética e gastos exorbitantes com essa casa de argila que
um dia será desfeita no pó. Até os chamados cultos evangélicos hoje têm como
intuito dar vazão a essa sensualidade que tanto queima em nossos corpos mortais
e toda busca religiosa é para criar essa sensação de bem-estar e de prazeres
físicos.
Caro leitor, veja como
a alegria deste mundo é dissipada com a morte! Veja o silêncio aterrorizante
que envolve a multidão quando está num velório. Veja amigo, como a morte ri e
zomba dos ricos e dos pobres; veja como nada a lisonjeia, que não há dinheiro
nem aparência que possa afastá-la do seu macabro propósito; veja como as
multidões trabalham arduamente para que todo seu esforço seja inútil e atirado
no cemitério; veja como as nações trabalham exatamente para o fogo e como a
morte vem apagar toda felicidade e esperança de um mundo melhor. Como podemos
explicar a história das nações? Basta olhar para traz para ver o que as nações
fizeram e como foi que esse fogo abrasador passou para consumir tudo e que será
assim com toda tentativa dos homens para fazer deste mundo um lugar adequado
para viver.
Caro leitor, tudo isso
tenho mostrado à luz da Bíblia, a fim de que seu coração seja despertado para a
excelência da ressurreição. Fixar nossa atenção para este cenário enganador é
pautar a vida em loucura e descer à miséria. Os crentes precisam ser acordados
já; precisam aprender a atentar para as perfeições que virão e desejar
ardentemente essas maravilhas eternais, conquistadas pelo Senhor da glória para
Seu povo. Então, chegou o momento para que vejamos como aquilo que Jesus falou
no texto acima tem implicações importantíssimas para nossas vidas aqui e agora.
Devo passar isso em palavras ainda mais claras. Creio que as maravilhas da
ressurreição devem ser o assunto principal de nossas vidas; nossas bocas
deveriam falar disso constantemente, aguardando com grande expectativa esse
grande momento. Deveríamos estar em constante regozijo por causa da
ressurreição. Deveríamos, entusiasmados cantar continuamente as maravilhas
dessas promessas!
Domingo passado
preguei sobre este tema em minha igreja e fiquei feliz ao ver que os hinos que
cantamos todos tratavam do mesmo assunto. Houve um hino cantado por uma irmã
acerca do Nome de Jesus, como “Esperança do porvir”. Outro hino cantado foi
acerca da graça de Deus que encontrou pecadores como nós e no final desse hino
o escritor mostra o cenário futuro dessa abundante graça que o levará ao céu a
fim de desfrutar as glórias eternas com Cristo. Sinto-me tão feliz quando estou
abordando um tema como esse, pois sei o quanto alegra a igreja do Senhor, como
fortalece a fé dos santos. A ressurreição ilumina todo ambiente e traz gozo e
alegria aos corações.
Mas quero concluir o
assunto de hoje dizendo que a mensagem do evangelho não será completa, se não
tratar disso. Nosso Senhor no texto acima mostra que o propósito Dele vir ao
mundo tem em vista salvar os pecadores, a fim de que possam ressuscitar no
último dia. Note bem, caro leitor que o evangelho trata dessas duas coisas –
salvação e ressurreição. Que trabalho perfeito! Quão grandiosa e gloriosa é a
obra da graça! Nada desta vida passageira pode frustrar os santos desígnios da
salvação eterna! Nada desta vida é tomado para fortalecer essa grandiosa obra
da cruz, pois tudo o que é deste mundo, quando comparado com as grandezas
eternas são vistas como entulho, prontos para serem lançados no fogo!
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