quarta-feira, 27 de novembro de 2013

SOBERANIA DE DEUS NA SALVAÇÃO (39)




Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia” (João 6:44).
SEGURANÇA ETERNA: “... e eu o ressuscitarei no último dia”.
         Caro leitor espero no Senhor dar os toques finais nesse tema tão emocionante e oportuno. Veremos agora o quanto a ressurreição tem preciosa importância para o viver dos verdadeiros crentes, porquanto a nossa futura ressurreição está ligada à nossa salvação. Uma falsa compreensão da salvação conquistada na cruz, consequentemente trará um viver religioso baseado na carne, sem o brilho da gloriosa esperança que está acesa nos corações dos verdadeiros santos do Senhor. Cristo veio ao mundo tendo em vista desfazer o pecado e seus tremendos efeitos; veio para libertar um povo e tomar esse povo para Si mesmo (Tito 2:14). Então, estribados nessa verdade é que vamos encarar a ressurreição como um acontecimento que norteia o viver dos santos agora, e que coloca suas vidas acima de todas as perspectivas mundanas, carnais e transitórias.
         Caro leitor vemos em toda extensão da história bíblica o quanto Deus exibe as maravilhas da ressurreição no viver do Seu povo. Mesmo aqueles que viveram antes da vinda do Senhor Jesus ao mundo, a fim de morrer e ressuscitar, esses homens e mulheres tiveram a visão aberta para a ressurreição. Incrível, mas a verdade é que a história da salvação do povo de Deus é algo narrado na eternidade, porque o Cordeiro de Deus que foi entregue na cruz: “...foi conhecido ainda antes da fundação do mundo, mas manifesto no fim dos tempos por amor de vós” (1Pedro 1:20). Por essa razão, para os santos que viveram antes da cruz, como os que viveram e vivem após a cruz, a ressurreição tem o mesmo significado. Notemos a vida do crente de Abraão. Apesar de ser um homem rico e bem próspero materialmente falando, todo seu viver foi concentrado nos valores eternos. Vemos isso documento em Hebreus 11:20: “...porque esperava a cidade que tem os fundamentos, da qual o arquiteto e edificador é Deus”.
         Em palavras bem resumidas digo e afirmo que aqueles santos do Velho Testamento, por causa da ressurreição enfrentaram pela fé as hostilidades e perversidades deste mundo. Para homens como Moisés, José, Mardoqueu e tantos outros, as riquezas e os confortos desta vida em nada sobrepujaram o valor e a glória das maravilhas eterna que eles aguardavam. O mundo com toda sua fama e prestígio não passava de lixo, quando comparado às maravilhas eternas. Por que esses homens enfrentavam a morte cara a cara? Por que milhares deles foram valentes e poderosos? Por que milhares deles foram ousados e destemidos diante de reis e monarcas arrogantes? Não tem outra razão, senão pelo fato que eles miravam a vida eterna. O que Daniel tinha em seu coração quando preferiu ser atirado na cova dos leões? Tal atitude para a mente natural não passa de loucura. Mas aquele homem de Deus sabia que tanto fora da cova dos leões, quanto lá dentro cercado pelas feras, o perigo da morte era o mesmo. Para aquele servo de Jeová o que importava não eram posição, riqueza, fama e admiração dos homens, mas sim o viver para a glória de Deus e estar com Ele após a morte.
         Querido leitor, tal verdade deve chamar nossa profunda atenção e fazer com que envidemos nossos esforços em compreender. Em nossos dias estamos cercados por um evangelho distorcido, caracterizado por bênçãos tão chamativas à natureza carnal. Ser crente hoje é indício de um viver sob o sol de sucesso material. Mas nada disso é apresentado nas Escrituras, porque os verdadeiros santos vivem infinitamente acima de toda essa mentalidade pervertida e ecumênica. Veja em Isaías 40:31 como a Palavra de Deus transmite uma mentalidade celestial no viver do crente: “mas os que esperam no Senhor renovarão as suas forças; subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; andarão, e não se fatigarão”. Veja como comunica a idéia de realidades eternas!

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