“Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o trouxer; e eu o
ressuscitarei no último dia” (João 6:44).
SEGURANÇA
ETERNA: “... e eu o ressuscitarei
no último dia”.
Caro leitor espero no Senhor dar os toques finais nesse tema tão
emocionante e oportuno. Veremos agora o quanto a ressurreição tem preciosa
importância para o viver dos verdadeiros crentes, porquanto a nossa futura
ressurreição está ligada à nossa salvação. Uma falsa compreensão da salvação
conquistada na cruz, consequentemente trará um viver religioso baseado na
carne, sem o brilho da gloriosa esperança que está acesa nos corações dos
verdadeiros santos do Senhor. Cristo veio ao mundo tendo em vista desfazer o
pecado e seus tremendos efeitos; veio para libertar um povo e tomar esse povo
para Si mesmo (Tito 2:14). Então, estribados nessa verdade é que vamos encarar
a ressurreição como um acontecimento que norteia o viver dos santos agora, e
que coloca suas vidas acima de todas as perspectivas mundanas, carnais e
transitórias.
Caro leitor vemos em toda extensão da
história bíblica o quanto Deus exibe as maravilhas da ressurreição no viver do
Seu povo. Mesmo aqueles que viveram antes da vinda do Senhor Jesus ao mundo, a
fim de morrer e ressuscitar, esses homens e mulheres tiveram a visão aberta
para a ressurreição. Incrível, mas a verdade é que a história da salvação do
povo de Deus é algo narrado na eternidade, porque o Cordeiro de Deus que foi
entregue na cruz: “...foi
conhecido ainda antes da fundação do mundo, mas manifesto no fim dos tempos por
amor de vós” (1Pedro 1:20). Por essa razão,
para os santos que viveram antes da cruz, como os que viveram e vivem após a
cruz, a ressurreição tem o mesmo significado. Notemos a vida do crente de
Abraão. Apesar de ser um homem rico e bem próspero materialmente falando, todo
seu viver foi concentrado nos valores eternos. Vemos isso documento em Hebreus
11:20: “...porque
esperava a cidade que tem os fundamentos, da qual o arquiteto e edificador é
Deus”.
Em
palavras bem resumidas digo e afirmo que aqueles santos do Velho Testamento,
por causa da ressurreição enfrentaram pela fé as hostilidades e perversidades
deste mundo. Para homens como Moisés, José, Mardoqueu e tantos outros, as
riquezas e os confortos desta vida em nada sobrepujaram o valor e a glória das
maravilhas eterna que eles aguardavam. O mundo com toda sua fama e prestígio
não passava de lixo, quando comparado às maravilhas eternas. Por que esses
homens enfrentavam a morte cara a cara? Por que milhares deles foram valentes e
poderosos? Por que milhares deles foram ousados e destemidos diante de reis e
monarcas arrogantes? Não tem outra razão, senão pelo fato que eles miravam a
vida eterna. O que Daniel tinha em seu coração quando preferiu ser atirado na
cova dos leões? Tal atitude para a mente natural não passa de loucura. Mas
aquele homem de Deus sabia que tanto fora da cova dos leões, quanto lá dentro
cercado pelas feras, o perigo da morte era o mesmo. Para aquele servo de Jeová
o que importava não eram posição, riqueza, fama e admiração dos homens, mas sim
o viver para a glória de Deus e estar com Ele após a morte.
Querido
leitor, tal verdade deve chamar nossa profunda atenção e fazer com que
envidemos nossos esforços em compreender. Em nossos dias estamos cercados por
um evangelho distorcido, caracterizado por bênçãos tão chamativas à natureza
carnal. Ser crente hoje é indício de um viver sob o sol de sucesso material.
Mas nada disso é apresentado nas Escrituras, porque os verdadeiros santos vivem
infinitamente acima de toda essa mentalidade pervertida e ecumênica. Veja em
Isaías 40:31 como a Palavra de Deus transmite uma mentalidade celestial no
viver do crente: “mas os que esperam no Senhor renovarão as suas forças; subirão com
asas como águias; correrão, e não se cansarão; andarão, e não se fatigarão”. Veja como comunica a
idéia de realidades eternas!
Nenhum comentário:
Postar um comentário