domingo, 24 de novembro de 2013

OS 3 DIFERENTES TIPOS DE CONFORTO.



                                            
                                                                           DANIEL 6
         Caro leitor, o cap. 6 do incrível livro do profeta Daniel nos convoca para enxergar, não somente as maravilhas da providência de Deus, como também nos apresenta o que significa e como é diferente o conforto dado pelo mundo, pela carne e por Deus. Deus filmou esses acontecimentos em pleno palácio babilônico, a fim de agora exibir perante nossos olhos, a fim de nos ensinar temor e confiança apenas Nele. Devemos aprender por meio daquelas circunstâncias adversas; por meio da calma e serena confiança de Daniel; por meio das perversidades praticadas pelos homens, a forma com a qual Deus age neste mundo, em favor dos Seus santos e trazendo juízo aos Seus adversários.
         1.      O conforto mundano. Na vida daqueles que difamaram e acusaram Daniel, querendo vê-lo morto, a fim de tirá-lo de seus caminhos de ambição e avareza, vemos o tipo de conforto mundano. Esse é o conforto buscado e conspirado pelo mundo, a fim de arrancar da face da terra os santos do Senhor. Naquela noite eles dormiram bem; descansaram porque estavam certos de que os leões jamais fracassariam; que não havia aparentemente nenhum obstáculo. Sabiam que no dia seguinte voltariam para seus ofícios e caminhariam para melhores posições conferidos pelo rei Dario. No conforto mundano os homens agem nessa confiança vã, pois para eles, na prática não há Deus (Salmo 14:1), por isso não há ninguém que possa interceptar e anular seus planos. Foi assim com a multidão que se ajuntou em torno da cruz para saudar a crucificação do Filho de Deus. Os dias à crucificação e morte do Senhor foram marcados por calma e tranquilidade em Jerusalém, pois estavam certos que a morte seria o fim cabal para Aquele que tanto odiaram. Milhares vivem assim, nada podem ver senão esse horizonte enganador; nada percebem quanto aos perigos que chegarão sobre suas cabeças de forma inesperada.
         2.      O conforto carnal. Esse é o tipo de conforto visto no interior do palácio, no quarto do rei. Aquele monarca não conseguia dormir, mesmo tendo tudo ao seu dispor, como músicas, comidas, etc. Mas, seu coração estava agitado. Em tudo manifestava ser um homem inquieto, medroso, especialmente agora que perdera Daniel, seu braço direito no reino. Agora estava cercado por elementos perigosos e criminosos. Como poderia ter um reino bem sucedido? Sua posição e todas as honrA PODEROSA SALVAÇÃO DE DEUS (17)as fracassaram em dar alívio ao seu coração, por esse fato seu travesseiro “queimava” sua consciência e seu colchão lhe era espinhoso. Não é assim a vida de milhares neste mundo? Suas riquezas e conforto não podem impedir seus tormentos e angústias no íntimo. Ajuntam tudo, mas nada para confortar seus corações angustiados.
         3.      O conforto espiritual. Esse foi o tipo de conforto experimentado por Daniel, exatamente num lugar onde o mundo e a carne jamais podem encontrar. Ali na cova dos leões os olhos infames não podiam ver Daniel orando e dormindo. Ali na cova tudo estava fechado para as agitações do confortável quarto do rei. Daniel não estava sozinho, pois o Senhor estava com Seu servo, da mesma maneira que esteve com os três amigos de Daniel na fornalha. As próprias feras foram transformadas em guardas para aquele servo de Deus e ali sentiu o amparo e conforto jamais achado no meio dos inconfiáveis colegas do palácio.
         Meu caro leitor, que tipo de conforto você experimenta dia a dia? Carece da presença dos homens para experimentar paz e alegria? Ou desfruta da presença invisível Daquele que prometeu jamais abandonar Seus santos? Carece você dos bens desta vida, como o rei Dario? Carece você da aparente sensação de bem estar e segurança promovidos pelo mundo? Ou você deleita-se no Senhor?
         Convido agora o coração aflito, conturbado e desesperado, para vir a Cristo. Aquele que esteve com Daniel na cova dos leões é o mesmo Senhor que veio lhe tirar dessa condição tão triste onde o pecado lhe colocou!

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