“Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o trouxer; e eu o
ressuscitarei no último dia” (João 6:44).
SEGURANÇA
ETERNA: “... e eu o ressuscitarei
no último dia”.
Prezado leitor, que nossos corações estejam tomados pela verdade
dessa impressionante e triunfante declaração do nosso Senhor: “...e eu o ressuscitarei no último dia”. Jamais devemos esquecer que os salvos constituem o povo da
ressurreição; são eles os únicos que vivem neste mundo. Não esqueçamos que o Deus
vivo é Deus dos vivos, e não dos mortos (Lucas 20:38).
Então, embasados nesta verdade, digo e
afirmo que a única maneira de viver que realmente traz felicidade, alegria,
prazer, santidade, amor e coragem neste mundo é o viver estribado na ressurreição.
Os santos foram colocados neste mundo, a fim de exibirem os traços do morrer e
do viver de Cristo em suas vidas, e isso só acontece quando, de forma decidida,
no poder do Espírito e para a glória de Deus, passamos a negar a carne com suas
paixões. Somos enganados quando tecemos um modo de vida espiritual diferente;
criamos nosso modo de vida que achamos
muito espiritual e buscamos as bênçãos de Deus sobre essa maneira de viver, mas
a verdade é que fomos chamados para uma guerra contra a carne. Notemos o que
Pedro fala em sua primeira carta: “Amados, exorto-vos, como a peregrinos e
forasteiros, que vos abstenhais das concupiscências da carne, as quais combatem
contra a alma” (1Pedro 2:11).
Caro leitor estou relevando tanto essa
verdade, justamente porque a nossa natureza carnal consegue se disfarçar muito
bem, e assim vivemos camufladamente uma vida cristã confortável em nossa
peregrinação terrena. Lembremos bem que o mundo busca felicidade em suas
atividades carnais, mas é justamente nessas obras que eles deparam com a
miséria. Dia a dia os mundanos renovam suas atividades em busca dos prazeres
que passam e desaparecem. Mas os verdadeiros crentes são diferentes, porque são
chamados a lutar exatamente contra aquilo que o mundo tanto valoriza.
É na experiência constante de derrotar
a carne com suas paixões que caminhamos firme, alegres e resolutos rumo à
glória eterna. Nossa derrota, frieza e desânimo aparecem porque cedemos à carne
em algum aspecto de nossa vida. A carne funciona no crente como uma espécie de
virose espiritual. Tomemos o que Paulo diz em Romanos 8:13: “...mas, se
pelo Espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis”. Fazemos isso impulsionado pelo poder do Espírito de Deus,
porque do contrário não há nada em nós que concede sucesso no combate às obras
da carne. Caro leitor, a carne é escrava, frágil e completamente impotente
diante da tremenda força do pecado. Não há religião, nem método humano contra
essas atividades que nos atira à busca dos prazeres.
Afinal, como podemos caminhar nessa
compreensão santa e pura da ressurreição? Primeiramente, a pessoa deve estar
certa que foi salva, que passou da morte para a vida (João 5:24). Se isso
ocorreu um dia, certamente o Espírito de Deus habita nessa pessoa. Lembremos
bem o que Paulo diz: “...se alguém
não tem o Espírito de Cristo, esse tal não pertence a Ele” (Romanos 8:9). Em segundo lugar, digo e afirmo que o salvo
deve viver a todo instante na santa dependência do Senhor em seu viver. Se
ocorreu genuína confissão quando foi salvo, essa confissão permanecerá no
íntimo, em humildade, vida de oração, coração cheio da verdade e de disposição
em agradar a Deus. Caro amigo, toda sua luta contra a carne será inútil se você
não foi salvo. O homem no pecado consegue vitória em alguns aspectos da carne,
mas especialmente naquilo que notoriamente lhe prejudica, física e socialmente.
A conquista dos salvos está estruturada na cruz, porque foi ali que o Senhor
tomou nosso lugar e conquistou plena e completa vitória em favor do Seu povo!
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