sábado, 23 de novembro de 2013

O SALÁRIO DO PECADO (29)




Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” Romanos 6:23.
A TRANSBORDANTE GRAÇA (introdução)
         Caro leitor, não podemos esquecer que Deus requer a verdade no íntimo (Salmo 51:6), por isso sejamos diligentes na investigação do nosso coração mediante o trabalho perscrutador da “Espada do Espírito” (Hebreus 4:12), até que nosso ser seja completamente invadido pela verdade; até que sejamos capazes de suportar o peso dessa verdade em nosso íntimo. Sejamos cautelosos com o espírito de mentira que reina neste mundo, cuidemos com nosso enganoso e corrompido coração (Jeremias 17:9), pois somente assim andaremos trilhando o caminho da plena convicção de fé, prosseguindo rumo à Nova Jerusalém. Pode estar certo que se sua fé é a verdadeira fé, a graça lhe elevará às alturas da glória.
         Na meditação de hoje procurarei mostrar o quanto a graça é transbordante para o pecador arrependido. Na própria lei veremos como brilha o coração terno e compassivo do Senhor. Para isso tomemos uma das mais esplêndidas passagens das Escrituras em Jeremias 29 versos 11-13. No contexto vemos uma promessa feita a Israel. Aquela nação estava cercada pelos babilônios; eles seriam exilados da nação de Judá a fim de ficarem setenta anos na distante Babilônia. Foi nessa circunstância de juízo aterrorizante que Deus fez brilhar a promessa de agir com sua compaixão em favor do seu povo, realizando entre eles uma obra que somente a graça pode fazer. Peço ao leitor que abra sua Bíblia naquela passagem e acompanhem o desenrolar dessa obra salvadora da graça de Deus.
         O que acontece quando a abundante graça opera? O que acontece quando as compaixões de Deus se manifestam acesas no meio dos pecadores para salvar? Três acontecimentos esplêndidos aparecem:
1.      O AMBIENTE DE MILAGRE: “...me invocareis, passareis a orar a mim...”; “Buscar-me-eis...”. (versos 11,12). Notemos como há uma incessante busca a Deus por parte do pecador. Ora, como pode o homem no pecado buscar a Deus? É impossível! “...não há quem busque a Deus” (Romanos 3:11). Ainda em Jeremias 30:21 vemos o Senhor afirmando o seguinte: “...pois quem de si mesmo ousaria aproximar-se de mim?...”. Não temos como explicar isso a não ser na atividade miraculosa da graça. Deus não espera que os homens venham a Ele, é Ele que ordena isso. Prestemos atenção e veremos que o poder é da Palavra e não da decisão humana: “...passareis a orar a mim...” (verso12). Assim podemos que é obra de arte da graça em abrir os olhos dos pecadores e apurar seus ouvidos para a verdade salvadora. Notemos que na mensagem pregada por Pedro no dia de pentecostes, a presença milagrosa da graça fez com que aqueles quase três mil homens tivessem seus corações compungidos, por isso queriam saber o que fazer ante a clareza da mensagem pregada por Pedro: “...Que faremos, irmãos?”. Que atuação poderosa! Aquela multidão que cinqüenta dias antes gritaram pedindo a crucificação do Filho de Deus é agora cercada da misericórdia do Senhor que naquele momento visitou seus corações para salva-los.
            Meu caro leitor, o ambiente da presença de Deus é onde há arrependimento. Nosso Senhor mesmo afirmou que veio chamar pecadores ao arrependimento (Mateus 9:13). O Senhor tem prazer em comunicar seu coração gracioso a uma alma humilhada, quedada aos Seus pés. Não tem alguém mais feliz do que aquele que pode ouvir a respeito da gloriosa salvação conquistada pelo Filho de Deus na cruz, o qual conquistou pleno perdão e purificação para a alma culpada. Pode agora invocar o Nome desse salvador bendito, porquanto Ele está perto e pronto para abraçar e purificar o pecador de todos os seus imundos pecados.

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