sexta-feira, 22 de novembro de 2013

ETERNA E GLORIOSA SALVAÇÃO (5 de 20)




“...Não temas, porque eu te remi; chamei-te pelo teu nome, tu és meu” (Isaías 43:1)
         Caro leitor, você está convidado a contemplar as riquezas inescrutáveis riquezas do conhecimento dessa tão grande salvação, a qual nos foi conferida de uma vez por todas. Vamos checar juntos os mistérios do evangelho da glória de Cristo, conforme vemos nesse verso de Isaías 43:1, porquanto nosso Senhor dirige Suas doces palavras aos ouvidos dos salvos de todas as épocas e de todos os tempos: “...não temas, porque eu te remi...”.
         Devemos saber que para a conquista dessa tão grande salvação para pecadores nosso Senhor não foi pego de surpresa. Quando entramos na história, nossa limitação é tanta que imaginamos um Deus fracassado, o qual devido a entrada do pecado e da invasão do inimigo formado esse imenso império das trevas optou pelo plano B. Oh, quanto engano! Meu caro leitor tire nossa pobre e finita mente desse horizonte sombrio da história fracassada do homem. A revelação do Senhor dada a nós na Palavra escrita ultrapassa todo entendimento; vai infinitamente além da compreensão natural e é impossível para que os mais brilhantes intelectos deste mundo possam entender essas maravilhas da graça de Deus, pois elas foram entregues aos santos.
         Caro leitor, quando o pecado entrou, simplesmente foi aberto o território para a grande demonstração da força superabundante da graça: “...onde abundou o pecado, superabundou a graça” (Romanos 5:21),  a fim de que o reinado glorioso e eterno do amor de Deus fosse evidenciado. Os pecadores do mundo inteiro e de todos os tempos podem saber um pouco agora, mas vão saber de forma ilimitada o quanto o amor do Senhor estava acima de toda aparência de derrota, assim como o sol está acima das sombras. Nas palavras penetrantes do nosso Senhor está implícito o fato que todo poder da graça seria demonstrado na história, a fim de que o mundo inteiro, todo universo e o reino angelical ficassem sabendo que nada haveria de fracassar o amor do Senhor em favor de homens perdidos e que, de fato o Filho de Deus viria no tempo certo, na ocasião exata, quando a lei tivesse terminado seu trabalho de avultar a ofensa. Ah! Maravilha das maravilhas! As Palavras das Escrituras foram inspiradas e são aceitas pela fé pelos salvos, pois essas coisas estão ocultas dos sábios e entendidos!
         Caro leitor, prossigo para afirmar que essa tão grande salvação revela o poder de uma graça transbordante, justamente porque os pecadores que são salvos são achados realmente perdidos. Não há pecadores melhores do que outros; não há trabalho mais fácil entre os que são chamados. Ora,”... todos pecaram...”(Romanos 3:23); todos são apresentados como culpados; todos são vistos como cheios de delitos, mortos e preparados para serem atirados nos terrores eternos. Todos são chamados de “filhos da Ira” e “filhos da desobediência”; todos são achados em pleno território do pecado à serviço do pai da mentira.
         Também afirmo que é nessa imensidão de trevas e ódio contra Deus e contra Seu reino de amor, que o amor do Senhor entrou para evidenciar ser ele imbatível. Ao presenciar o cerco desse amor eterno do Senhor, entrando nesse ambiente do mal a fim de abraçar seus eleitos e tomá-los para Si, o reino das trevas tem posto em exercício suas manobras de mentira. Satanás luta desesperadamente para não perder seus servos, equipados pelo pecado. Ó, quanto ele é lisonjeador! Como sabe ele transfigurar-se em anjo de luz! Como sabe comportar-se como um deus bondoso! Como enfeita bem seu império com tanta beleza e atração, a fim de manter seus súditos aos seus pés! Mas, satanás está tão equivocado, pois não sabe que o amor do grande Salvador pelo Seu povo em nada depende de nós. Os salvos sabem bem que não temos em nós mesmos capacidade para amar a Cristo. Foi Ele que nos amou e Seu amor é eterno. Não é um grande qualificador? Ele amou e veio ao mundo carregado com todos os triunfos da graça para que ninguém, nenhuma de Suas ovelhas ficasse perdida.

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