“...Não
temas, porque eu te remi; chamei-te pelo teu nome, tu és meu” (Isaías
43:1)
Caro
leitor, você está convidado a contemplar as riquezas inescrutáveis riquezas do
conhecimento dessa tão grande salvação, a qual nos foi conferida de uma vez por
todas. Vamos checar juntos os mistérios do evangelho da glória de Cristo,
conforme vemos nesse verso de Isaías 43:1, porquanto nosso Senhor dirige Suas
doces palavras aos ouvidos dos salvos de todas as épocas e de todos os tempos:
“...não
temas, porque eu te remi...”.
Devemos
saber que para a conquista dessa tão grande salvação para pecadores nosso
Senhor não foi pego de surpresa. Quando entramos na história, nossa limitação é
tanta que imaginamos um Deus fracassado, o qual devido a entrada do pecado e da
invasão do inimigo formado esse imenso império das trevas optou pelo plano B.
Oh, quanto engano! Meu caro leitor tire nossa pobre e finita mente desse
horizonte sombrio da história fracassada do homem. A revelação do Senhor dada a
nós na Palavra escrita ultrapassa todo entendimento; vai infinitamente além da
compreensão natural e é impossível para que os mais brilhantes intelectos deste
mundo possam entender essas maravilhas da graça de Deus, pois elas foram
entregues aos santos.
Caro
leitor, quando o pecado entrou, simplesmente foi aberto o território para a
grande demonstração da força superabundante da graça: “...onde abundou o pecado,
superabundou a graça” (Romanos 5:21),
a fim de que o reinado glorioso e eterno do amor de Deus fosse
evidenciado. Os pecadores do mundo inteiro e de todos os tempos podem saber um
pouco agora, mas vão saber de forma ilimitada o quanto o amor do Senhor estava
acima de toda aparência de derrota, assim como o sol está acima das sombras. Nas
palavras penetrantes do nosso Senhor está implícito o fato que todo poder da
graça seria demonstrado na história, a fim de que o mundo inteiro, todo
universo e o reino angelical ficassem sabendo que nada haveria de fracassar o
amor do Senhor em favor de homens perdidos e que, de fato o Filho de Deus viria
no tempo certo, na ocasião exata, quando a lei tivesse terminado seu trabalho
de avultar a ofensa. Ah! Maravilha das maravilhas! As Palavras das Escrituras
foram inspiradas e são aceitas pela fé pelos salvos, pois essas coisas estão
ocultas dos sábios e entendidos!
Caro
leitor, prossigo para afirmar que essa tão grande salvação revela o poder de
uma graça transbordante, justamente porque os pecadores que são salvos
são achados realmente perdidos. Não há pecadores melhores do que outros; não há
trabalho mais fácil entre os que são chamados. Ora,”... todos
pecaram...”(Romanos 3:23); todos são apresentados como culpados; todos são
vistos como cheios de delitos, mortos e preparados para serem atirados nos
terrores eternos. Todos são chamados de “filhos da Ira” e “filhos da
desobediência”; todos são achados em pleno território do pecado à serviço do
pai da mentira.
Também
afirmo que é nessa imensidão de trevas e ódio contra Deus e contra Seu reino de
amor, que o amor do Senhor entrou para evidenciar ser ele imbatível. Ao
presenciar o cerco desse amor eterno do Senhor, entrando nesse ambiente do mal
a fim de abraçar seus eleitos e tomá-los para Si, o reino das trevas tem posto
em exercício suas manobras de mentira. Satanás luta desesperadamente para não
perder seus servos, equipados pelo pecado. Ó, quanto ele é lisonjeador! Como
sabe ele transfigurar-se em anjo de luz! Como sabe comportar-se como um deus
bondoso! Como enfeita bem seu império com tanta beleza e atração, a fim de
manter seus súditos aos seus pés! Mas, satanás está tão equivocado, pois não
sabe que o amor do grande Salvador pelo Seu povo em nada depende de nós. Os
salvos sabem bem que não temos em nós mesmos capacidade para amar a Cristo. Foi
Ele que nos amou e Seu amor é eterno. Não é um grande qualificador? Ele amou e
veio ao mundo carregado com todos os triunfos da graça para que ninguém,
nenhuma de Suas ovelhas ficasse perdida.
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