“Porque
o meu povo fez duas maldades: a mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e
cavaram para si cisternas, cisternas rotas, que não retêm as águas” (Jeremias 2:13).
Caro leitor, homens e mulheres estão
atirados nas trevas, por isso desconhecem as realidades eternas que foram
reveladas na Palavra de Deus. Toda luz que eles têm é proveniente daqui mesmo,
são provisões do príncipe deste mundo, dando às multidões uma esperança de um
mundo melhor e mais encantador à cada dia que passa. Homens e mulheres
cortejados pelo mundo, pela morte e pelo diabo desconhecem o fato que estão
sendo apenas usados; satanás é ardiloso e consegue mantê-los aprisionados no
engano e dureza de seus próprios corações, sem qualquer direção no tocante a
eternidade que lhes espera. Em plena escuridão eles acham que são amados aqui;
cada um se reveste de sua própria glória e avança numa suposta liberdade, até
que finalmente são atirados às trevas eternas.
É na escuridão que homens e mulheres
são facilmente iludidos pelas mentiras do pai da mentira. Na escuridão eles
acatam toda teologia falsa, especialmente as mentiras revestidas de algumas
verdades que vão fortalecer o ego e a cobiça. Na escuridão deste mundo
tenebroso homens e mulheres vivem fascinados por todo ensino que os mantém
sustentados nesta esperança mundana. Eles gostam muito de um deus de amor, por
isso esperam que esse deus esteja presente com eles e que os abençoe em seus
caminhos de paixões e impiedade. Na escuridão eles não podem suportar qualquer
luz que revele a Soberania do Senhor; odeiam o fato que tem um Deus acima de
tudo e que é glorioso, soberano, triunfante e autossuficiente.
Notemos que os judeus queriam muito
Jesus, enquanto Este trouxesse consigo as bênçãos que lhes proporcionavam conforto
aqui. Eles estavam prontos para colocá-Lo no trono, mas quando o Senhor começou
evidenciar Sua glória como Deus; quando o Senhor mostrou-lhes que Ele era o
próprio Jeová encarnado e que eles estavam prontos a repudiá-Lo e desprezá-Lo,
como fizeram com o maná, então eles simplesmente recuaram e dispuseram a matar
o Rei da Glória (João 8). Esse facho de luz que irradiava da glória do Filho de
Deus era aterrorizante para eles; não queria aquilo, jamais! Estavam sendo
descoberto na zona de conforto do pecado. A luz que brilhou da glória do Filho
de Deus foi suficiente para lançar Saulo de Tarso ao pó e deixá-lo
completamente cego. Seus companheiros fugiram e se esconderam.
Quanto mais escuridão, melhor para os
homens que vivem no pecado. Eles são como morcegos em cavernas. Quando saem um
pouco, procuram desesperadamente seus ídolos e invocam suas bênçãos. Eles estão
prontos a colocar belos nomes bíblicos em seus ídolos, porque acham que as
bênçãos virão em abundância. Mas, em seus corações as multidões de pecadores
acreditam que Jesus não passa de um defunto (Atos 25:19); que é um mito da
superstição dos crentes, assim como Maomé é para os muçulmanos. Mas, em suas
crendices eles acreditam que esse “defunto” pode trazer “bênçãos” para suas
vidas no pecado.
Mas é na escuridão que eles abraçam
todo ramo de mentiras, porque elas fortalecem seus corações na iniquidade. Eles
querem um pouco de luz, mas a luz servirá de trampolim, a fim de que eles se
atirem nas trevas. Toda verdade que leva às portas da eternidade será sempre
recusada. Eles vão dar crédito à loucura da reencarnação; facilmente
acreditarão que há um lugar intermediário entre o céu e o inferno; milhares vão
receber com prazer o ensino de que o paraíso é aqui neste mundo e que nada
existe após a morte. Homens e mulheres no pecado estão grudados às trevas e hão
de testificar que essas crendices são verdadeiras e dignas de aceitação, mesmo
que a verdade bíblica chegue com toda força da inspiração.
É nessa situação tão dramática que
vivem os homens no pecado. Só tem uma mensagem capaz de iluminar os corações e
descobrir as armadilhas do pecado. Essa é a mensagem do evangelho da glória de
Cristo. Ele é a luz que veio ao mundo (João 8:12). Pelo convite do evangelho milhões
de pecadores têm sido arrancados das trevas para a maravilhosa luz.
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