sexta-feira, 6 de julho de 2012

O NOVO HOMEM EM CRISTO (26)



Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e que é o que o Senhor requer de ti, senão que pratiques a justiça, e ames a benevolência, e andes humildemente com o teu Deus?” (Miquéias 6:8).
         O HOMEM EM RELAÇÃO AO SEU PRÓXIMO - AMOROSO:        “...que ames         a              misericórdia...”        
         Querido leitor, vemos que somente o evangelho soberano pode fazer o que a lei jamais pode, nem poderá fazer no homem. Somente Deus mesmo pode retirar um coração de pedra, cheio de orgulho e dar ao homem um coração que teme o Seu Nome. O viver sábio neste mundo consiste em andar no temor do Senhor e quando isso acontece certamente homens e mulheres amarão a misericórdia. O mundo precisa conhecer homens e mulheres que foram transformados pela graça! O mundo precisar conhecer esse exército, cujas armas são diferentes daquelas que o mundo exibe! Estão no mundo, mas não são do mundo e carregam em seus corações perfeitas e preciosas bênçãos derivadas da cruz. Certamente não são homens e mulheres aplaudidos pelo mundo, pois são peregrinos e forasteiros na terra (Hebreus 11:13.
         Caro leitor, o que o mundo realmente precisa? Se o mundo inteiro jaz no maligno (1 João 5:19); se é um império das trevas, da mentira e da escravidão do pecado (Colossenses 1:13 e João 8:34), certamente o mundo precisa de homens e mulheres carregados de misericórdia. Então, devemos saber como se manifestam os atos de misericórdia no viver dos verdadeiros crentes.
         Primeiramente, a misericórdia nos faz corajosos e abnegados. Quando veem os homens no sofrimento ocasionado pelo pecado, certamente aqueles que foram achados pela visitação compassiva do Senhor há de querer servir aos homens. Foi assim com Paulo. Quando pela graça soube que era o principal dos pecadores (1 Timóteo 1:15) e que o Senhor deixou Sua glória para vir aqui para salvá-lo, o viver dele mudou completamente. Para ele o viver era Cristo e o morrer era lucro; a vida aqui era o bem-estar espiritual do povo de Deus e a pregação do evangelho (Filipenses 1).
         Homens e mulheres que experimentaram a visitação compassiva de Deus em suas vidas tornam-se corajosos e cheios de fé. O mundo para eles não é um paraíso, mas sim um vale de aflições (João 16:33), onde jamais serão honrados e aceitos, mas estão aptos no coração para servir. Eles carregam consigo riquezas jamais achadas aqui e estão prontos para levar as maravilhas eternas pelos confins da terra.
         Em segundo lugar, a misericórdia nos leva a buscar recursos no Deus de misericórdia. Foi assim que homens e mulheres prevaleceram em oração; persistiram em clamar, suplicar e interceder perante o Trono de Misericórdia (Hebreus 10:19). Certamente foi com seu coração cercado de amor e compaixão pelo seu povo que Moisés corajosamente enfrentou a ira de Deus (Êxodo 32). Aquele povo estava lá em baixo adorando o bezerro de ouro e blasfemando de Deus com seus atos e palavras. Mas, Moisés conhecia o coração terno e amoroso do seu Senhor, por isso se colocou perante a face do Senhor e lutou incessantemente para que não somente a Ira divina fosse retirada como também encontrasse o favor gracioso de Deus para guiar Israel pelo deserto.
         Caro leitor, somente os corações lavados e purificados pelo sangue conhecem a verdade da misericórdia na prática. Eles foram enviados ao mundo para serem os luzeiros num ambiente de terror. Todos eles passam por provações e são aperfeiçoados na fé, a fim de que sejam úteis nesta vida. Depois de vários anos sofrendo tristezas, saudades, solidão e injustiças que José estava pronto para exercer, não tirania, não vingança, mas sim misericórdia. Foi Ele o instrumento de Deus para livrar o mundo da fome; tinha em sua mão o escrito de perdão para passar para seus irmãos, porque bem sabia que a mão de Deus estava em toda aquela história tão dramática que passou.
         Amigo leitor, pode o mundo entender isso? Quem pode realizar as façanhas da misericórdia de Deus? “Digam-no os remidos do Senhor, os que Ele resgatou da mão do inimigo” (Salmo 107:2)
        

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