segunda-feira, 2 de julho de 2012

O SALÁRIO DO PECADO (9)



“Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” Romanos 6:23.
         Prezado leitor, estou plenamente certo que a constante luta de satanás, do mundo e carne é espalhar a sujeira do pecado dentro da igreja. Em nossos dias o mistério da iniqüidade opera de tal maneira, que o alvo é desfazer da face da terra, especialmente em nosso país tudo o que é verdade, justiça, retidão, honestidade, caráter e pureza. É perceptível que estas coisas já fazem parte do passado, são peças de museu.
         Ora, essa sempre foi a constante luta de satanás no mundo.         Em seus dias o salmista presenciou a impiedade na sociedade e exclamou: “Socorro, Senhor! Porque faltam homens piedosos; desaparecem os fiéis entre os filhos dos homens.” (Salmo 12:1). Não é exatamente isso o que está ocorrendo em nossos dias? Não é verdade que o que predomina é a vileza, sujeira, maldade, traição, infidelidade, mentira, desrespeitos e outras atitudes semelhantes? Note bem o resultado dessas maldades as quais circulam livremente, sem que haja qualquer censura: “Por todos os lados andam os perversos, quando entre os filhos dos homens a vileza é exaltada” (Salmo 12:8).  
         A mais triste realidade de tudo isso é a maneira como a maldade tem prevalecido no meio daqueles que são chamados de crentes. A prática da maldade quer ocupar todo espaço, a fim de que todo bem, justiça e santidade sejam expulsos, porque não podem coabitar juntos . Ora, o povo crente é chamado de um povo santo; os crentes foram chamados para serem santos (Romanos 1:7), porque seu Deus é Santo (1Pedro 1:16). Ah! Quanta tristeza vem aos nossos corações quando contemplamos a sujeira do pecado manchando aqueles que professam crer no Nome do Senhor! Certamente a presença pura e santa daquele que é o grande edificador da Sua igreja não está onde a perversidade está sendo praticada. Afirmo com plena convicção que onde habita a santidade, ali está presente a glória do Senhor. Não pensemos que um grande número de pessoas é o padrão do verdadeiro culto; não sejamos iludidos pelo barulho de instrumentos, nem o balançar das mãos, como se essas práticas despertassem o interesse daquele que é dito a Seu respeito: “Amaste a justiça e odiaste a iniqüidade” (Hebreus 1:9)
         Que jamais venhamos a ser enganados, porque onde habita a prática da iniqüidade ali estão presentes seus resultados odiosos e odiados. Asseguro também que verdadeiros e genuínos crentes não podem tolerar a maldade, nem brincam com a perversidade em seu seio, como se fossem bichinhos de estimação. Fica bem claro que aquele que vive na prática do pecado nunca nasceu de novo, jamais conheceu o que significa ser nova criatura (1João 3:9). Os verdadeiros santos de Deus conheceram o que significa confissão quando foram salvos; lançaram fora toda justiça própria, como se com um trapo imundo (Isaías 64:6); souberam o que realmente significa o perdão completo e eterno de Deus (Efésios 4:30), por isso tais pessoas amam, buscam e lutam por um viver diariamente santo. Eles sabem o que significa continuamente confissão, porque dependem da força da graça para viverem diante de tantos perigos que lhes cercam. O salvo não vive brincando de pedir perdão a Deus, como faz o ímpio quer renovar seu contrato com a maldade, assim que passar o remorso. O salvo não tolera qualquer mancha da corrupção da carne, porque pertence ao Senhor, foi salvo para sempre e caminha rumo à perfeita condição, semelhante ao Senhor, em Sua presença na glória eternal.

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