“Porquanto considerou o opróbrio de Cristo por maiores riquezas do que os tesouros do Egito, porque contemplava o galardão” Hebreus 11:26.
Verdadeiro espetáculo da exibição da fé cristã. Que diferença daquilo que o mundo tanto fala em nossos dias para elevar a fé do homem! Precisamos saber que o caminho pelo qual transita a fé cristã é completamente oposto ao caminho tomado homem mundano, mesmo que pinte de lindas cores religiosas e o adorne de algumas passagens bíblicas. A verdadeira fé mostrada na vida de Moisés não vislumbrou a prosperidade que tanto a carne busca. O sucesso religioso de hoje está vinculado com os bens do Egito. É isso que o mundo tem para dar fornecer em abundância e as multidões correm em busca disso; foi isso mesmo que satanás prometeu dar a Jesus por ocasião da tentação no deserto em troca da adoração a ele.
A fé genuína do grande líder de Israel “considerou o opróbrio de Cristo por maiores riquezas do que os tesouros do Egito”. A fé contemplou aquilo que iria ocorrer dois mil anos depois. Está aí o ensino precioso que a fé mira primeiramente a Gloriosa Obra Salvadora de Cristo, o Filho de Deus. O horizonte da fé está infinitamente acima daquilo que o mundo pode enxergar nas ocas promessas desta vida passageira. A fé busca conquistas eternas; a fé anseia por Deus e é direcionada para a verdade e pela verdade. A fé é conquistada pela obra da Graça e se satisfaz no Glorioso Salvador Bendito.
A outra lição fornecida pelo texto em pauta é que o viver de Cristo torna-se o modelo para o viver da fé cristã. O Cristo do mundo é amado pelo mundo, aplaudido pelo mundo e satisfaz os anseios carnais deste mundo. A fé genuína está aliada ao Rei da Glória e sabe qual foi o caminho percorrido pelo Filho de Deus que foi odiado, rejeitado, maltratado, desprezado, humilhado e crucificado. Ainda hoje é assim. O mundo em nada mudou em seu ódio terrível contra o Verbo divino. Então, para que os tesouros do Egito? Para ser considerado “Filho da filha de Faraó”? O mundo se torna mesquinho e maligno para a fé que assemelha à fé de Moisés quando pensa no Senhor lá no Calvário. O que é loucura para o mundo abandonar tantas riquezas, tanto conforto, tantas honras, para a genuína fé é o passo de sabedoria.
A terceira lição que se projeta no texto lido é que a fé está firmada na esperança eternal: “...porque contemplava o galardão”. A fé cristã parece pobre, mas é multimilionária. A fé mundana vive aqui e ali catando as migalhas deste mundo, mas a fé sobrevoa acima de toda a aparência mundana para tomar posse daquilo que é eternamente melhor, excelente. É loucura isso? Para a vacuidade deste mundo é. A fé genuína nem sequer considera o desprezo das multidões, por quê? Já está ouvindo o grande brado de júbilo da multidão vitoriosa. Moisés chegou lá para desfrutar a eternidade de incomparável Glória.
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