“Quem nele crê não é condenado; mas o que não crê já está condenado,
porque não crê no nome do unigênito Filho de Deus” (João 3:18).
AVALIANDO NOSSA FÉ.
Finalizando,
preciso mostrar o quanto a fé bíblica contraste com a fé natural, porquanto
seus efeitos são mostrados no viver do crente. Às vezes o viver de um
verdadeiro crente não parece indicar ter ele a autêntica fé; às vezes,
comparado com um incrédulo, o crente parece está em desvantagens no tocante à
fé. Se olharmos o homem rico que foi a Jesus querendo herdar a vida eterna,
inicialmente veremos que ele parecia mais fervoroso do que Zaqueu (Lucas
capítulos 18 e 19). Mas não encaramos as coisas assim, porque tudo deve ser
visto à luz da verdade conforme Deus nos mostra em Sua Palavra. O mundo vê a fé
como virtude vinda da justiça religiosa dos homens, enquanto a bíblia mostra a
fé como obra da justiça de Cristo no salvo.
Assim
prossigo, mostrando que a fé há de mostrar um intenso desejo por santidade de
vida. Muitos crentes tropeçam e sentem como derrotados, especialmente em face
de tantas fraquezas da carne e de maus costumes adquiridos no tempo que era
incrédulo. Mas o fato é que o a fé verdadeira batalha incansavelmente para
conquistar um viver que agrada a Deus. Olhemos os crentes, porque há contrição neles,
eles odeiam a iniquidade e querem se ver livres daquilo que tanto os prendeu na
escravidão ao pecado. A fé toma posse da palavra escrita a fim de fortalecer-se
em sua jornada. A fé não se porta como melhor do que os outros; os crentes são
pessoas simples, semelhantes aos outros. O que os crentes fazem é viver uma
vida normal e essa vida é de justiça, querendo agradar a Deus. Quem vê a real diferença são os incrédulos,
porque o caminho normal, de justiça segue-se numa direção oposta ao caminho
pelo qual percorre os incrédulos.
Outro
fruto da sincera fé em Cristo é a fome pela palavra de Deus. Alguém que ignora
a bíblia, que não tem desejos de conhecer a verdade, certamente não é um crente
em Cristo. O alimento do crente é seu pasto
verdejante (Salmo 23:2), justamente porque é ovelha. A bíblia para a fé genuína
é seu tesouro, é o lugar de pouso, onde a fé descansa e aprende a confiar. A fé
verdadeira faz da pessoa um verdadeiro discípulo do Senhor, por isso o crente
apossa-se da bíblia durante a semana e ele quer estar na igreja para ouvir e
aprender as verdades. Para ele o culto é o meio de encher sua alma desse santo
combustível celestial, a fim de encarar a semana conturbada por um mundo
carregado de mentiras e paixões.
Posso
assegurar que o salvo tem prazer em estar com o povo de Deus. Afinal ele agora
é um participante do corpo de Cristo local. A luta insana do movimento
religioso moderno é para afastar os sinceros crentes da comunhão cristã, por
isso muitos que afirmam ser crentes nem sequer interessam pelos cultos no dia
do Senhor, preferindo o mundo com seus divertimentos. A fé verdadeira também se
sente na ousadia de defender o que crê. Os santos têm a palavra como sua espada
na defesa da fé. Nesta época que religiosamente intitulo de “café com leite”,
onde todos se conformam o que é relativo, a fé daquele mais simples irmão
aparece disposta a mostrar o absolutismo da fé cristã, da fé que se separa do
mundo e das mentiras. Vemos hoje o quanto os que dizem que creem são covardes,
medrosos, assustados com o divertimento religioso deste mundo. A fé que se
associam com o sistema ecumênico não passa de uma fé que para nada serve, para
glorificar Deus neste mundo.
Enfim,
a fé faz os santos brilhar como luzeiro neste mundo. Hoje faltam homens e
mulheres, cuja fé tem seus pés firmados na verdade. Precisamos de homens e
mulheres cuja fé pisa o terreno bíblico e não são levados pela euforia da nova
era. Crentes que são sóbrios e chamam a atenção deste mundo para algo que
realmente faz a diferença. Essa foi a fé dos santos que estremeceram o mundo no
passado.
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