segunda-feira, 11 de novembro de 2019

O QUE SIGNIFICA CRER EM JESUS? (10 de 11)


                        
“Quem nele crê não é condenado; mas o que não crê já está condenado, porque não crê no nome do unigênito Filho de Deus” (João 3:18).
AVALIANDO NOSSA FÉ.
        Finalizo mostrando a necessidade que temos de individualmente avaliar nossa fé, a fim de que estejamos certos se ela é a autêntica fé ou não. A mais triste condição do cristianismo hoje é que ninguém quer qualquer confronto bíblico. A palavra de Deus não somente é reveladora, como também é por ela que avaliamos a realidade do nosso coração perante Deus. Muitos querem que a palavra toque na vida do marido, da esposa, do amigo, do vizinho, mas na sua vida não. Algumas pessoas fogem porque ouviram algo superficial acerca de sua fé; ouviram que foram salvos assim que fizeram uma decisão de aceitar Jesus e que uma vez salvo, salvo para sempre. Certamente há verdade nisso, mas somos chamados a investigar nossos corações à luz da verdade, a fim de que não sejamos pegos de surpresa nesta vida incerta. Alguém pode tomar um remédio errado, ou pode estar ingerindo um veneno, pensando que aquilo é comida.
        A primeira lição vem com esta interrogação: O que ocorreu com sua fé em Cristo foi obra do Espírito Santo por meio da verdade escrita? Se foi isso então o carimbo dessa verdade foi impresso no coração e dali ninguém pode tirar nem apagar. O que acontece é que muitos que jamais conheceram convicção de pecado foram persuadidos que eram salvos e crentes. Mas logo vem a realidade de que não houve uma obra do grande vivificador – o Espírito da glória. A bem aventurança da salvação não pode ser posta no coração pelos homens. Eu posso pregar o evangelho, falar às multidões, mas o trabalho no coração é feito por obra do Espirito de Deus. Foi isso o que Pedro disse aos crentes em sua primeira carta: “Purificando as vossas almas pelo Espírito na obediência à verdade, para o amor fraternal, não fingido; amai-vos...” (1Pedro 1:22).
        Conheço pessoas que professavam que tinham certeza de salvação, mas o fato é que elas jamais mostraram qualquer evidência de uma fé genuína, provada na vida e na obediência, conforme vemos no texto de 1 Pedro 1:22: “...obediência à verdade...”. O que acontece é que tal pessoa não mostra mudança de vida, nem qualquer desejo por viver por Cristo. Ela apenas declara que está salva e seu viver continua sendo o mesmo de outrora, como sempre vivia. Às vezes dá um lampejo de que segue a Cristo, mas essa fé logo mostrará que é depende do braço forte do homem para andar, assim como dependeu para crer.
        A fé também há de demonstrar ser genuína por meio de uma vida de santidade. O que é santidade? Não é um andar em justiça, a fim de agradar a Deus? É de se esperar que os crentes amem a justiça e odeiem a iniquidade. A fé demonstra uma santidade ativa; ela se firma na verdade e faz da verdade sua arma de combate. A fé tem a luz da graça brilhando à sua frente e mesmo em intensa escuridão essa luz não apaga, por isso a fé avança, confiando em seu Deus. A fé que levou a pessoa à salvação em Cristo é combatente contra o mal. Podemos ver os crentes em luta, ele não é mero espectador, ele se acha na arena bendita em oração, meditação, comunhão com o povo de Deus e pronto a aprender da verdade.
        Também, a fé santíssima está em pleno combate contra a mentira. Vejo os crentes modernos todos curtindo o mundo e fugindo da batalha. São poucos os que querem enfrentar a guerra contra a mentira religiosa que se alastra em nossa sociedade. Enquanto isso satanás oferece suas “refeições religiosas”, temperadas com suas venenosas mentiras. A fé verdadeira tem os olhos abertos e consegue discernir e separar a verdade da mentira. A fé verdadeira é humilde e quer aprender. Avaliemos nossa fé neste dias maus. Estamos juntos na peleja? Odiamos o mundo com seus prazeres e estamos dispostos a viver separados para a glória do nosso Deus?

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