“Quem nele crê não é condenado; mas o que não crê já está condenado,
porque não crê no nome do unigênito Filho de Deus” (João 3:18).
AVALIANDO NOSSA FÉ.
Finalizo
mostrando a necessidade que temos de individualmente avaliar nossa fé, a fim de
que estejamos certos se ela é a autêntica fé ou não. A mais triste condição do
cristianismo hoje é que ninguém quer qualquer confronto bíblico. A palavra de
Deus não somente é reveladora, como também é por ela que avaliamos a realidade
do nosso coração perante Deus. Muitos querem que a palavra toque na vida do
marido, da esposa, do amigo, do vizinho, mas na sua vida não. Algumas pessoas
fogem porque ouviram algo superficial acerca de sua fé; ouviram que foram
salvos assim que fizeram uma decisão de aceitar Jesus e que uma vez salvo,
salvo para sempre. Certamente há verdade nisso, mas somos chamados a investigar
nossos corações à luz da verdade, a fim de que não sejamos pegos de surpresa
nesta vida incerta. Alguém pode tomar um remédio errado, ou pode estar
ingerindo um veneno, pensando que aquilo é comida.
A
primeira lição vem com esta interrogação: O que ocorreu com sua fé em Cristo
foi obra do Espírito Santo por meio da verdade escrita? Se foi isso então o
carimbo dessa verdade foi impresso no coração e dali ninguém pode tirar nem
apagar. O que acontece é que muitos que jamais conheceram convicção de pecado
foram persuadidos que eram salvos e crentes. Mas logo vem a realidade de que
não houve uma obra do grande vivificador – o Espírito da glória. A bem
aventurança da salvação não pode ser posta no coração pelos homens. Eu posso
pregar o evangelho, falar às multidões, mas o trabalho no coração é feito por
obra do Espirito de Deus. Foi isso o que Pedro disse aos crentes em sua
primeira carta: “Purificando as vossas almas pelo Espírito na obediência à
verdade, para o amor fraternal, não fingido; amai-vos...” (1Pedro 1:22).
Conheço
pessoas que professavam que tinham certeza de salvação, mas o fato é que elas
jamais mostraram qualquer evidência de uma fé genuína, provada na vida e na
obediência, conforme vemos no texto de 1 Pedro 1:22: “...obediência à
verdade...”. O que acontece é que tal pessoa não mostra mudança de vida, nem
qualquer desejo por viver por Cristo. Ela apenas declara que está salva e seu
viver continua sendo o mesmo de outrora, como sempre vivia. Às vezes dá um
lampejo de que segue a Cristo, mas essa fé logo mostrará que é depende do braço
forte do homem para andar, assim como dependeu para crer.
A fé
também há de demonstrar ser genuína por meio de uma vida de santidade. O que é
santidade? Não é um andar em justiça, a fim de agradar a Deus? É de se esperar
que os crentes amem a justiça e odeiem a iniquidade. A fé demonstra uma santidade
ativa; ela se firma na verdade e faz da verdade sua arma de combate. A fé tem a
luz da graça brilhando à sua frente e mesmo em intensa escuridão essa luz não
apaga, por isso a fé avança, confiando em seu Deus. A fé que levou a pessoa à
salvação em Cristo é combatente contra o mal. Podemos ver os crentes em luta,
ele não é mero espectador, ele se acha na arena bendita em oração, meditação,
comunhão com o povo de Deus e pronto a aprender da verdade.
Também,
a fé santíssima está em pleno combate contra a mentira. Vejo os crentes
modernos todos curtindo o mundo e fugindo da batalha. São poucos os que querem
enfrentar a guerra contra a mentira religiosa que se alastra em nossa
sociedade. Enquanto isso satanás oferece suas “refeições religiosas”,
temperadas com suas venenosas mentiras. A fé verdadeira tem os olhos abertos e
consegue discernir e separar a verdade da mentira. A fé verdadeira é humilde e
quer aprender. Avaliemos nossa fé neste dias maus. Estamos juntos na peleja?
Odiamos o mundo com seus prazeres e estamos dispostos a viver separados para a
glória do nosso Deus?
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