“Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim e
eu em ti; que também eles sejam um em nós para que o mundo creia que tu me
enviaste” (JOÃO 17:21-23:)
CONHECENDO A UNIDADE NA PRÁTICA.
A unidade da igreja é vista na
santíssima fé que foi entregue aos santos de uma vez por todas. Vivemos numa
época de frouxidão doutrinária e consequentemente frouxidão no amor e noutros
detalhes da vida cristã. O espírito da época é de covardia espiritual, de busca
por conforto e amizades humanas. Com isso os homens ignoram o que significa a
verdade pela qual podemos doar nossa própria vida. Em nome de uma paz tosca
milhares não percebem a cilada do diabo na área religiosa. A unidade da igreja
indica que santos de Deus pensam e creem na mesma coisa. Eles estão estribados
na história da cruz e as outras doutrinas, do céu, do inferno, da segurança
eterna, da igreja, de Deus, do Espírito Santo, do Senhor Jesus, Deus-Homem eles
carregam no coração como armas de defesa e ataque na batalha contra o mal.
A unidade é vista na demonstração de
firme amor que se manifesta em buscar o bem do próprio em todos os detalhes da
vida. Os verdadeiros crentes realmente amam, com amor sincero. O amor bíblico
não é cego, não vive de meras emoções; não engole o mal, mas tem consigo as
armas da fé para ajudar, consolar, edificar e fundamentar uns aos outros. Os
sinceros crentes querem estar na igreja, nos cultos, adorando a Deus juntamente
com outros irmãos. A unidade da igreja é vista num viver de santidade, mostrando
individualmente que pertencemos ao Senhor. Uma vida mundana e carnal só
evidencia o fato que a pessoa não pertence à igreja do Senhor. Sincero desejo
de pureza no viver, a fim de agradar ao Senhor é prova clara que a pessoa
pertence à noiva de Cristo.
A unidade da igreja é vista num viver de
justiça. Aliás, justiça é santidade na prática. Os que conheceram a perfeita
justiça de Cristo na salvação, realmente querem andar na justiça prática. Esse
é o ensino de Romanos 6, onde Paulo diz que os que foram justificados passam a
servir a justiça. Não vemos isso em nossos dias. O que vemos são homens e
mulheres que afirmam serem crentes, mas que desconhecem o real significado de
justiça. A mulher crente que não se submete ao seu marido, realmente nada
conheceu da justiça de Cristo. O marido que não lidera com amor a vida de sua
esposa, desconhece a justiça; filhos que não respeitam seus pais, nada sabe de
justiça prática, e é assim o que acontece na sociedade, onde a igreja brilha a
glória de Cristo num mundo de escuridão. A igreja é submissa a Cristo e na vida
individual essa submissão deve ser vista. Jesus é o Senhor da igreja; Jesus é o
Senhor de homens e mulheres que foram salvos e libertos da morte para a vida. A
igreja pertence a um reino – o reino de Deus, portanto devemos entender que há
um Rei a quem devemos submissão, respeito e obediência.
Também, a unidade é vista pela fé. Não
servimos ao Senhor tendo os princípios da carne e do mundo como base. Os
verdadeiros crentes recusam sentimentos e costumes desta vida passageira. Os
verdadeiros crentes são conhecidos como os que creem naquilo que está escrito e
pronto. Nem todos têm profundos conhecimentos teológicos, mas todos carregam a
sublime verdade em seus corações; eles amam o Senhor e a fé deles tem sido
provada e aprovada no fogo das dificuldades achadas aqui neste mundo. A unidade
da igreja tem as Escrituras como o livro onde os santos puseram sua confiança;
é o pão e a agua da vida dos fieis. Os que não são do Senhor podem ser
conhecido até mesmo numa igreja, como odeiam a verdade; como pessoas que não se
interessam pela palavra de Deus. Pertencem eles a uma igreja, mas não à igreja
do Senhor. Não são ovelhas, mas sim bodes, porque dão trabalho para o pastor.
Que o Senhor tenha
misericórdia de muitos que vivem enganados!
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