“Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim e
eu em ti; que também eles sejam um em nós para que o mundo creia que tu me
enviaste” (JOÃO 17:21-23:)
INTRODUÇÃO:
Devo
continuar um pouco mais na introdução, tento em vista a necessidade de
compreendermos o que nosso Senhor está falando em João 17, sobre a unidade da
igreja. É claro que ainda Ele não foi à cruz; que não foi rasgado o véu do
templo, dando um ponto final ao período da lei, a fim de que o evangelho
pudesse alcançar judeus e gentios no muno inteiro. Retomemos onde finalizamos a
página anterior.
No capítulo 14 de João Ele mostra que
Sua subida ao céu era para preparar o lar deles. O Espírito Santo desceria para
habitar neles e glorificar o Nome do Senhor.
No capítulo 15 o Senhor mostra a razão
porque eles seriam deixados aqui neste mundo – para produzir fruto. O Senhor
acrescenta o fato que Seus discípulos também encontrariam ferrenha oposição do mundo contra eles, por causa
do ódio que o mundo tem contra Cristo.
No capítulo 16. Ele continua a mostrar a
intensidade da perseguição do mundo
contra os santos. O Espírito Santo estaria aqui também para convencer o mundo do pecado, justiça e juízo.
Ele estaria guiando os santos na verdade. Então Ele mostra que o mundo seria o
instrumento do ódio de satanás contra os santos de Deus. Percebemos que nosso
Senhor não deixou Seus servos sem esclarecimento daquilo que eles precisavam
saber. Eles foram advertidos do perigo que enfrentariam, mas por outro lado
foram consolados com o fato que o Senhor, mediante o Espírito Santo viria para
habitar neles. E no final o Senhor declara, então, a sublime vitória: “...eu venci o mundo!”
3. É
nesse cenário de glória, de poder e da exuberante verdade eterna que começa o
capítulo 17. Nesse capítulo os discípulos contemplam o Filho de Deus erguer sua
cabeça e fazer essa impressionante oração de suplica ao Pai. Que majestoso
momento! Ali não estava Moisés nem outro santo eminente, mas sim o próprio
Senhor perante o santuário, falando com o Pai. O mundo estava do lado de fora
planejando seus intentos perversos, mas ali no cenáculo havia as belezas
ocultas do mundo mas cheias de glória e graça para os santos. Vale a pena
meditar um pouco sobre essa oração do Filho.
a) Ele
afirma que seu o trabalho mais glorioso estava chegando e logo estaria ao lado
do Pai. O trabalho que Ele veio fazer terminaria com Sua morte e ressurreição e
era anelo do Filho voltar à comunhão de glória que tinha com o Pai antes que
houvesse mundo.
b) Ele
faz um breve relatório daquilo que fora incumbido pelo Pai – dar vida eterna
aos eleitos. Que ministério fiel! Estava chegando a parte final; era o momento
do Cordeiro ser entregue pelo Seu povo. Não há medo Nele; há sim alegria e
gozo. Logo estaria deixando este lugar transitório e agora seus pensamentos e
palavras fixam nas realidades eternas. Aqueles que Ele veio buscar seriam
envolvidos também na glória eterna.
c) Que
Ele deixaria este mundo, mas que eles ficariam aqui, por isso Ele pede pelos
Seus, não pede pelo mundo. Não é maravilhoso? Seus discípulos ficariam aqui
para serem Suas testemunhas e expandir o reino de Deus pelo mundo. Eles seriam
deixados como ovelhas no meio dos lobos; um mundo cruel, sob a liderança de
satanás lhes esperava.
d) Pelo
fato que eles ficariam aqui no mundo, certamente sofreriam os ataques mais insidiosos e maliciosos do mundo.
Por isso Ele pede pela unidade da igreja. Fui breve nesses comentários, apenas
para mostrar que é exatamente aqui que desejo falar sobre a unidade da igreja
de Deus. Minha esperança é que eu possa edificar os santos nesse assunto que
agora devo tratar.
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