sábado, 16 de novembro de 2019

A INDESTRUTÍVEL UNIDADE DA IGREJA (2)


     
“Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim e eu em ti; que também eles sejam um em nós para que o mundo creia que tu me enviaste” (JOÃO 17:21-23:)
INTRODUÇÃO:      
        Devo continuar um pouco mais na introdução, tento em vista a necessidade de compreendermos o que nosso Senhor está falando em João 17, sobre a unidade da igreja. É claro que ainda Ele não foi à cruz; que não foi rasgado o véu do templo, dando um ponto final ao período da lei, a fim de que o evangelho pudesse alcançar judeus e gentios no muno inteiro. Retomemos onde finalizamos a página anterior.
        No capítulo 14 de João Ele mostra que Sua subida ao céu era para preparar o lar deles. O Espírito Santo desceria para habitar neles e glorificar o Nome do Senhor.
        No capítulo 15 o Senhor mostra a razão porque eles seriam deixados aqui neste mundo – para produzir fruto. O Senhor acrescenta o fato que Seus discípulos também encontrariam ferrenha      oposição do mundo contra eles, por causa do ódio que o mundo tem contra Cristo.
        No capítulo 16. Ele continua a mostrar a intensidade da perseguição do    mundo contra os santos. O Espírito Santo estaria aqui também para         convencer o mundo do pecado, justiça e juízo. Ele estaria guiando os santos na verdade. Então Ele mostra que o mundo seria o instrumento do ódio de satanás contra os santos de Deus. Percebemos que nosso Senhor não deixou Seus servos sem esclarecimento daquilo que eles precisavam saber. Eles foram advertidos do perigo que enfrentariam, mas por outro lado foram consolados com o fato que o Senhor, mediante o Espírito Santo viria para habitar neles. E no final o Senhor declara, então, a sublime vitória: “...eu venci o mundo!”
        3.     É nesse cenário de glória, de poder e da exuberante verdade eterna que começa o capítulo 17. Nesse capítulo os discípulos contemplam o Filho de Deus erguer sua cabeça e fazer essa impressionante oração de suplica ao Pai. Que majestoso momento! Ali não estava Moisés nem outro santo eminente, mas sim o próprio Senhor perante o santuário, falando com o Pai. O mundo estava do lado de fora planejando seus intentos perversos, mas ali no cenáculo havia as belezas ocultas do mundo mas cheias de glória e graça para os santos. Vale a pena meditar um pouco sobre essa oração do Filho.
        a)     Ele afirma que seu o trabalho mais glorioso estava chegando e logo estaria ao lado do Pai. O trabalho que Ele veio fazer terminaria com Sua morte e ressurreição e era anelo do Filho voltar à comunhão de glória que tinha com o Pai antes que houvesse mundo.
        b)     Ele faz um breve relatório daquilo que fora incumbido pelo Pai – dar vida eterna aos eleitos. Que ministério fiel! Estava chegando a parte final; era o momento do Cordeiro ser entregue pelo Seu povo. Não há medo Nele; há sim alegria e gozo. Logo estaria deixando este lugar transitório e agora seus pensamentos e palavras fixam nas realidades eternas. Aqueles que Ele veio buscar seriam envolvidos também na glória eterna.
        c)     Que Ele deixaria este mundo, mas que eles ficariam aqui, por isso Ele pede pelos Seus, não pede pelo mundo. Não é maravilhoso? Seus discípulos ficariam aqui para serem Suas testemunhas e expandir o reino de Deus pelo mundo. Eles seriam deixados como ovelhas no meio dos lobos; um mundo cruel, sob a liderança de satanás lhes esperava.
        d)     Pelo fato que eles ficariam aqui no mundo, certamente sofreriam os    ataques mais insidiosos e maliciosos do mundo. Por isso Ele pede pela unidade da igreja. Fui breve nesses comentários, apenas para mostrar que é exatamente aqui que desejo falar sobre a unidade da igreja de Deus. Minha esperança é que eu possa edificar os santos nesse assunto que agora devo tratar.

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