terça-feira, 12 de novembro de 2019

A TREMENDA GUERRA DO ÍMPIO (11 de 12)


                        
“Mas os ímpios são como o mar agitado, que não se pode aquietar; cujas águas lançam de si lama e Iodo. Para os ímpios, diz o meu Deus, não há paz” (ISAÍAS 57:20,21)
O DEUS DA PAZ: “...criei a paz, paz para os que estão perto...
        Após ver a miséria na qual se encontra o homem no pecado, eis que o texto de Isaías faz brilhar a radiante luz da graça. Aqueles que encontram alguma luz no homem devem saber o quanto está iludido e pronto a sofrer terríveis decepções. Os verdadeiros crentes sabem de sua condição antes da conversão e mesmo agora que estão salvos estão conscientes que nada há neles que possa dar poder para vencer a carne, o mundo e o diabo. O evangelho bíblico mostra sim o horror da condição do homem no pecado, assim como um médico mostra o estado desesperador do enfermo, mas depois lhe dá as boas novas de que há cura para sua enfermidade. Olhemos verso de Isaías, porque é a resposta vem diretamente ao coração desesperado da culpa do pecar: “...criei paz, para os que estão perto...”.
        O mesmo Deus que criou céu e terra, Ele mesmo afirma que criou paz. Não foi isso o que Ele fez? Na bíblia inteira vemos Deus mostrando a verdade aos homens que Ele criou paz. Vemos o maravilhoso Deus chegando e comunicando a toda raça desde o princípio que Ele é o Deus da paz. Vemos isso em Seu trato com o casal no jardim do Éden; vemos isso em Sua paciência, mesmo vendo o caminho de Caim se desenrolar por anos, levando o mundo de então aos extremos atos de maldade e iniquidade. O Senhor sempre mandou Seus mensageiros, como foi o caso de Noé, porque durante o tempo em que esse homem construía a arca para a salvação de sua casa, ele estava sendo um mensageiro da paz aos homens.
        Desde a entrada do pecado na raça, o que Deus fez foi abrir o caminho para o céu e nisso o Senhor estava mostrando aos homens o quanto Ele tinha Sua bandeira da paz erguida. As destruições e juízos vieram porque os homens se voltaram contra a correnteza da paz; eles mesmos puxaram o juízo divino contra suas cabeças. A longanimidade de Deus mostra até onde Ele vai, expondo a todos Sua compaixão. Foi assim também com Israel durante os dois mil anos quando lidou com um povo atrevido, rebelde e idólatra. Durante todos esses anos Deus jamais falhou em mostrar Sua paz; Deus mostrou em Sua aliança que Ele é fiel, que a infidelidade vem dos homens e não Dele.
        O caminho da paz foi aberto por aquele que criou paz, tanto para os que estavam perto (os judeus), quanto para os que estavam longe (os gentios). Os que amam a palavra podem ver esse caminho seguro, cheio de luz que brilha ao longo do seu percurso e foi ali na cruz que o Senhor mostrou porque veio ao mundo. Em Isaías Ele é chamado de “Príncipe da paz” e Sua vinda aqui mostrou quão forte foi o Senhor em abrir esse seguro caminho que leva ao céu. Ele sozinho fez isso, rompendo as barreiras inimigo e seguindo vitorioso rumo à cruz, até que o caminho foi mostrando entrando até o céu, como diz a letra de um antigo hino: “Foi Jesus que abriu o caminho pra o céu”. Foi Ele sozinho que com Seu braço forte destruiu toda oposição inimiga, encarou a Ira de Deus, rasgou o véu do templo e abriu as portas do céu.
        Assim, os homens podem achegar. Os inimigos são os homens, não o Senhor Jesus! Quem tem suas armas apontadas contra Deus é o homem arrogante, o qual quer permanecer em seus pecados. O Senhor da paz se apresenta aos pecadores como Aquele que veio ao mundo para salvar os perdidos. Quando os homens caem vencidos, em sincera confissão de fé, então é o momento para a plena ação da graça, quando Deus vem encher os corações da paz com Deus e da paz de Deus. Que notícia maravilhosa para os que agora buscam em Jesus essa paz que vem do sangue do Cordeiro que na cruz venceu.

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