“Mas os ímpios são
como o mar agitado, que não se pode aquietar; cujas águas lançam de si lama e
Iodo. Para os ímpios, diz o meu Deus, não há paz” (ISAÍAS 57:20,21)
O DEUS DA PAZ: “...criei a paz, paz para os que estão perto...”
Após ver a miséria na qual se encontra o
homem no pecado, eis que o texto de Isaías faz brilhar a radiante luz da graça.
Aqueles que encontram alguma luz no homem devem saber o quanto está iludido e
pronto a sofrer terríveis decepções. Os verdadeiros crentes sabem de sua
condição antes da conversão e mesmo agora que estão salvos estão conscientes
que nada há neles que possa dar poder para vencer a carne, o mundo e o diabo. O
evangelho bíblico mostra sim o horror da condição do homem no pecado, assim
como um médico mostra o estado desesperador do enfermo, mas depois lhe dá as
boas novas de que há cura para sua enfermidade. Olhemos verso de Isaías, porque
é a resposta vem diretamente ao coração desesperado da culpa do pecar: “...criei
paz, para os que estão perto...”.
O mesmo Deus que criou céu e terra, Ele
mesmo afirma que criou paz. Não foi isso o que Ele fez? Na bíblia inteira vemos
Deus mostrando a verdade aos homens que Ele criou paz. Vemos o maravilhoso Deus
chegando e comunicando a toda raça desde o princípio que Ele é o Deus da paz.
Vemos isso em Seu trato com o casal no jardim do Éden; vemos isso em Sua
paciência, mesmo vendo o caminho de Caim se desenrolar por anos, levando o
mundo de então aos extremos atos de maldade e iniquidade. O Senhor sempre
mandou Seus mensageiros, como foi o caso de Noé, porque durante o tempo em que
esse homem construía a arca para a salvação de sua casa, ele estava sendo um
mensageiro da paz aos homens.
Desde a entrada do pecado na raça, o que
Deus fez foi abrir o caminho para o céu e nisso o Senhor estava mostrando aos
homens o quanto Ele tinha Sua bandeira da paz erguida. As destruições e juízos
vieram porque os homens se voltaram contra a correnteza da paz; eles mesmos
puxaram o juízo divino contra suas cabeças. A longanimidade de Deus mostra até
onde Ele vai, expondo a todos Sua compaixão. Foi assim também com Israel
durante os dois mil anos quando lidou com um povo atrevido, rebelde e idólatra.
Durante todos esses anos Deus jamais falhou em mostrar Sua paz; Deus mostrou em
Sua aliança que Ele é fiel, que a infidelidade vem dos homens e não Dele.
O caminho da paz foi aberto por aquele
que criou paz, tanto para os que estavam perto (os judeus), quanto para os que
estavam longe (os gentios). Os que amam a palavra podem ver esse caminho
seguro, cheio de luz que brilha ao longo do seu percurso e foi ali na cruz que
o Senhor mostrou porque veio ao mundo. Em Isaías Ele é chamado de “Príncipe da
paz” e Sua vinda aqui mostrou quão forte foi o Senhor em abrir esse seguro
caminho que leva ao céu. Ele sozinho fez isso, rompendo as barreiras inimigo e
seguindo vitorioso rumo à cruz, até que o caminho foi mostrando entrando até o
céu, como diz a letra de um antigo hino: “Foi Jesus que abriu o caminho pra o
céu”. Foi Ele sozinho que com Seu braço forte destruiu toda oposição inimiga,
encarou a Ira de Deus, rasgou o véu do templo e abriu as portas do céu.
Assim, os homens podem achegar. Os
inimigos são os homens, não o Senhor Jesus! Quem tem suas armas apontadas
contra Deus é o homem arrogante, o qual quer permanecer em seus pecados. O
Senhor da paz se apresenta aos pecadores como Aquele que veio ao mundo para
salvar os perdidos. Quando os homens caem vencidos, em sincera confissão de fé,
então é o momento para a plena ação da graça, quando Deus vem encher os
corações da paz com Deus e da paz de Deus. Que notícia maravilhosa para os que
agora buscam em Jesus essa paz que vem do sangue do Cordeiro que na cruz
venceu.
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