sexta-feira, 8 de novembro de 2019

A TREMENDA GUERRA DO ÍMPIO (8)


                              
“Mas os ímpios são como o mar agitado, que não se pode aquietar; cujas águas lançam de si lama e Iodo. Para os ímpios, diz o meu Deus, não há paz” (ISAÍAS 57:20,21)
CONHECENDO OS ÍMPIOS NO ÍNTIMO:       Mas os ímpios são     como o mar agitado...”
A TERRIVEL VERDADE VINDA DE DEUS: “...não há paz...”
        Chegou o momento para que tomemos as verdades reveladas na palavra e leva-las ao coração do ímpio, no santo objetivo de expor a situação com clareza. Não podemos dizer que amamos nosso semelhante, se não tivermos coragem para enfrenta-lo com a necessidade que ele tem de estar em paz com Deus. Tudo satanás faz para que o mundo tenha um ambiente cheio de aparente paz. Satanás sabe como enfeitar tudo de artes religiosas; ele quer que todos riam, se divirtam bem e tenham “paz e amor” sem que percebam que caminham para a destruição eterna.
        Porém, o que a verdade divina diz? “...para os perversos, diz o meu Deus, não há paz”. Notemos que Deus não negocia sua verdade; que Ele não busca meios termos. Os homens e mulheres sem salvação podem divertir com a paz do mundo, do diabo e da carne, mas em relação ao Deus santo, glorioso, Juiz do universo, o Deus que odeia o mal, eles não têm paz. Não há paz para o ímpio, mesmo que por fora tudo parece ser belo e cheio de bênçãos. É só aparência. Parece por fora que Deus é favorável ao viver deles; eles até dizem: “vai com Deus!” ou mesmo “fique com Deus”, ou “Deus te abençoe”. Nada modifica o fato que estão sem paz no íntimo; que suas almas estão desamparadas dentro deles; por fora parece festa, mas no íntimo há solidão e desespero, especialmente diante da verdade.
        Quando Herodes ouvias as palavras de louvores da multidão e aplausos, declarando ser ele um deus, parecia tudo bem. Era tudo o que ele queria, tudo o que em sua arrogância e perversidade ele buscava. Herodes conhecia tudo à luz da aparência, mas desconhecia a verdade de um Deus que não reparte Sua glória com ninguém. Por isso foi surpreendido com a morte que lhe fuzilou, remetendo sua alma para o castigo merecido (Atos 12). Rasguemos as aparências e mostremos aos homens sua condição. A pregação verdadeira aparece como um médico que mostra a condição terrível do paciente, o qual não percebe a gravidade de sua enfermidade.
        Não há paz, mesmo que por fora o homem parece ser forte, decidido e corajoso. Quantos homens corajosos morreram no pecado; quantos homens que morreram como heróis de guerra, mas que partiram deste mundo sem a paz com Deus. Não condeno o heroísmo e bravura de um homem, mas quando os homens são levados perante Deus eles logo percebem que não passam de vermes que rastejam nesta vida; sob o brasume da ira de Deus tudo o que parece ser ferro ou bronze por fora é derretido no dia da visitação de Deus. Olhemos Faraó. Não parecia ser o bedel da paróquia quando desafiou o todo poderoso? Mas eis como murchou perante as moscas, rãs e gafanhotos vieram tirar seu sossego.
        Por fora parece que o forte é inquebrável, mas por dentro, a ausência da paz faz sua alma sangrar. O homem sem paz com Deus, por dentro é um mar revoltoso, é um ser agitado e seu medo é incomparável. A paz com Deus faz o coração do salvo ser como um rio calmo e suave. Os santos de Deus enfrentam os terrores por fora, devido as lutas que têm contra o mal e contra a carne. Mas os ímpios carregam consigo armamentos perigosos no íntimo. O pecado oculto funciona como um arsenal de guerra; quando Deus o solta ele está pronto a ferir todos ao seu derredor.
        Não é um momento para render-se a Cristo? Ele é o Príncipe da paz! Tente achar no mundo um príncipe assim. O mais poderoso príncipe deste mundo é enganador, homicida e cruel. Volte agora seu coração humilhado para Aquele que na cruz sofreu a morte e conquistou tamanha paz para nós pecadores indignos.

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