“Irmãos,
o bom desejo do meu coração e a oração a Deus por Israel é para sua salvação”
(ROMANOS
10:1)
OLHANDO
OS EXEMPLOS DISSO.
A compaixão por nossos semelhantes para
algo que jamais poderemos alcançar. Sem dúvida é algo que vem de Deus em nós,
porque não faz parte de nossa natureza sentir compaixão. A título de
esclarecimento, não estou tratando de ter compaixão das pessoas pobres, doentes
e que sofrem outros problemas causados pelo pecado neste mundo. Muitos dão de
seus bens, a fim de aliviar milhares da fome, como acontece em muitos lugares
na África. É claro que muitos santos de Deus já se entregaram, a fim de encarar
o sofrimento físico de muitos e sei que muitos deram até mesmo suas vidas para
morrer por outros que sofrem. Não devemos ignorar tais atitudes heroicas de
homens e mulheres que não somente fizeram isso, mas que ainda estão fazendo nos
quatro cantos deste mundo.
Quero, entretanto olhar o ponto de vista
espiritual. Eu creio e prego as doutrinas da graça; creio na eleição
incondicional, na depravação total e nos outros pontos que completam o que
muitos denominam de “Calvinismo”, mas que eu considero como sendo o puro e
santo evangelho. Quem lê minhas mensagens digitadas ou pregadas podem percebem
as minhas reais convicções. Sinceramente não me ocupo com outros detalhes e
costumes dos calvinistas do passado nem do presente. Meu trabalho consiste em
pregar o evangelho que considero ser o evangelho da glória. Não tenho comigo os
5 pontos das doutrinas da graça, a fim de discutir ou até brigar, deixo isso
com outros. Quero pregar o evangelho que me foi confiado e que homens santos e
fieis pregaram no passado. Para mim o evangelho é completo, tendo tudo o que os
homens precisam.
Mas, o evangelho bíblico deve envolver
nossas vidas em compaixão. Veja bem, sei que o Senhor está salvando e irá
salvar os eleitos, porque Ele conhece os que de antemão conheceu. Mas quanto
aos não eleitos? A resposta é que eu não sei quem são eles. Ninguém tem o
título de eleito na testa ou na mão. Conhecemos o povo eleito na conversão. Eu
sei que sou um dos eleitos de Deus, porque Ele me salvou dos meus pecados, o
que eu jamais poderia fazer por mim mesmo. Mas, o que fazer com os milhares que
vivem ao nosso derredor; com os que se encontram nas trevas, cegos, surdos,
mudos e paralíticos espiritualmente? O que fazer com um mundo que odeia Deus e
que odeia o povo de Deus. Enquanto estivermos aqui viveremos ao lado deles.
Alguns crentes têm parentes não crentes; nossos vizinhos, amigos, colegas de
escolas e de trabalho, etc. eles são muitos.
O
que acontece normalmente é que esquecemos deles. Muitos se acomodam e deitam no
gostoso “colchão” da eleição e ali se sentem confortados. Mas a mensagem vem
para nos dar um “beliscão” nos fazer lembrar que estamos no mundo; que milhões vão
morrer e irão para o inferno; que eles estão em Adão, mas que nós também
estávamos em Adão anteriormente. Eles são nossos semelhantes; temos o mesmo
sangue, falamos a mesma língua, etc. Podemos nós sentir as compaixões de Deus
por eles? Podemos nós desejar que eles também sejam salvos? Podemos nós tentar,
como que agarrá-los, para que eles não caiam no inferno? Ora, foi isso o que
Paulo mostrou em Romanos 10:1 e espero que seja algo que nos motive a dar um
passo gigantesco nesse desafio
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