sexta-feira, 1 de novembro de 2019

A TREMENDA GUERRA DO ÍMPIO (7)


             
“Mas os ímpios são como o mar agitado, que não se pode aquietar; cujas águas lançam de si lama e Iodo. Para os ímpios, diz o meu Deus, não há paz” (ISAÍAS 57:20,21)
CONHECENDO OS ÍMPIOS NO ÍNTIMO:       Mas os ímpios são     como o mar agitado...”
        Há uma tremenda agitação no íntimo do ímpio. Seu interior é como as ondas do mar, sempre revoltosas. Os ímpios sempre estão buscando aqui um local de sossego e eles encontram certo repouso com a família, num passeio, entre amigos, num bar, à beira de um rio, etc. Mas essa calmaria tem pouca duração, porque ele há de retornar a tais lugares. Aquilo que eles chamam de sossego e felicidade aqui, na realidade são lampejos que o mundo pode transmitir. Os ímpios conseguem levar consigo seus emblemas de prazeres e felicidade; suas lembranças sempre lhe acompanharão e serão aquilo que eles vão falar com amigos e guardar na memória até o fim.
        Religiosamente os ímpios buscam paz em sua justiça própria. Eles criam argumentos próprios de que são bons cidadãos, pais de família, trabalhadores, honestos e outros atributos de moralidade. Eles sempre estão no íntimo dizendo que Deus está mentindo quando aponta seus pecados e sua culpa. Os ímpios não são ensináveis, eles querem ensinar o próprio Deus; eles procuram criar argumentos contra a autoridade da bíblia. Eles não são contra os ensinos da bíblia, desde que tais ensinos não venham molestá-los no íntimo. Os ímpios gostam das coisas conforme dita o coração; eles preferem ficar oculto nas trevas, por isso rejeitam a luz. Eles ficam impressionados quando ouvem do céu e querem ir para lá, mas na realidade eles estão querendo mostrar que a forma religiosa deles fará com que eles tenham entrada no Reino do Senhor.
        A agitação no íntimo do ímpio faz com que ele busque um sistema de paz num ambiente religioso, mas será a paz que ele mesmo quer implantar. Normalmente vemos o ímpio buscando um ambiente agradável, onde fala de amor, de amizade. Na realidade ele anseia por ambiente social. Entretanto, o ímpio não gosta de ser censurado nem tolera ser visto e descoberto no coração. Normalmente o ímpio é pronto para contribuir, mas com facilidade pode usar a finança como meio de subornar o ambiente. Para um pastor sincero não há uma dificuldade maior do que pastorear uma alma que jamais foi renovada no poder da graça. Os ímpios sabem como ludibriar um pastor inseguro; sabem como mantê-lo preso em suas mãos,  a fim de que ele pregue o que gostam de ouvir.
        Mas, quão impossível haver uma quietude permanente num coração não santificado pelo poder salvador da graça! Por mais tranquilo que for, por mais esperto que o ímpio seja, o evangelho da glória de Cristo vem mostrar o estado de perdição ele se encontra. O problema dele é com Deus e não com os homens ou qualquer religião. Tudo estaria bem os apóstolos no início da igreja. Eles não seriam maltratados, perseguidos e presos, casos parassem de pregar sobre Jesus. Os ímpios lutam para anular a mensagem do evangelho; eles não querem ouvir que são culpados, que vieram de uma terrível queda em Adão e que irão para o castigo eterno. Pregar o evangelho da glória é como puxar o tapete; eles querem manter suas aparências e determinados estão no íntimo para “soltar os cachorros” contra os mensageiros de Deus.
        Não tem um lugar mais gostoso e aprazível para os ímpios do que o mundo. Eles estão sempre em contato; estão sempre querendo ouvir as notícias, são ocupados com a política, finanças e os sistemas mundanos que mais lhes interessam. Mas eis que o que parece ser paz logo é destruído pela força da visitação de Deus. De repente os ímpios são surpreendidos com o poder da morte, do roubo, de uma enfermidade e de outros acontecimentos. Mas a única esperança para eles está num Deus de toda compaixão, pois de repente, eis que um ímpio é arrancado deste sistema maligno,  a fim de conhecer a grandiosidade da salvação que há em Cristo Jesus.

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