“Irmãos,
o bom desejo do meu coração e a oração a Deus por Israel é para sua salvação”
(ROMANOS
10:1)
OLHANDO
OS EXEMPLOS BÍBLICOS.
Quando olhamos a história narrada por
Deus em toda Escritura, o que percebemos é a jornada de juízo e de misericórdia
de Deus por este mundo. Queremos destacar essas compaixões de Deus em favor de
homens perdidos, caídos no pecado. Essa luz benditas desse “sol de
misericórdias” brilha em todas as páginas, desde a queda, até o final de todo
esse programa da graça de Deus agindo neste mundo. Não podemos pensar em Noé
sem perceber que através da vida daquele crente Deus estava expondo ao mundo de
então o quanto Ele é compassivo e tardio em irar. Por muitos anos Noé, em seu
trabalho de construir a arca para a salvação de sua casa, estava mostrando que
qualquer um poderia escapar do juízo de Deus, que viria com o dilúvio. Sem
dúvidas, Noé amava seu povo e queria ver o bem eterno deles.
Outro exemplo de notável compaixão temos
na vida de nosso pai na fé – Abraão. Quantos ensinos ele passa a nós de uma
vida de íntima confiança em Deus! Um homem compassivo é acima de tudo alguém
que se compadece e busca socorrer seu próximo e foi assim que Abraão mostrou
essa atitude para com Ló, seu sobrinho. Vemos que compaixão não é algo de um
coração medroso, pois Abraão era exatamente o contrário – muito corajoso.
Quando reis inimigos se ajuntaram e levaram Ló com a família, Abraão reuniu
seus homens e corajosamente foi derrotar aqueles elementos para trazer de volta
Ló com a família.
Mas o destaque na atitude compassiva de
Ló foi quando ele aproveitou a presença
do Senhor e intercedeu em favor de moradores de Sodoma e Gomorra (Gênesis 18). Deus
já havia determinado destruir aquelas cidades, devido a gravidade do pecado
daquele povo. O Senhor ficou ali porque estava perante Seu servo e ouvira a
petição dele. Que momento incrível! Quantas vezes Abraão mexeu com o coração
gracioso do Senhor! Quantas vezes tocou na sensibilidade compassiva de Deus!
Abraão nem citou Ló, ele mencionou a hipótese de haver justos na cidade. Eis ali
a ligação que seres humanos têm com Deus em orar compassivamente por seus
semelhantes e nós devemos aproveitar isso. Deus usa seres humanos salvos para
lidar com seres humanos não salvos. Os dois anjos foram para Sodoma, a fim de
exercer juízo ali, mas o Senhor comunicou Seu coração, não a um anjo, mas a um
homem que foi salvo por Ele.
Não é uma lição incrivelmente prática
para nós? Claro! Vivemos envolvidos num sistema terrivelmente egoísta neste
mundo. Hoje vemos cada um buscando um melhor e mais confortável modo de viver e
por isso é raro ver pessoas chamadas de crentes envolvidas em oração piedosa,
choro e tristezas em face de um mundo que desce para o abismo de trevas e
terrores eternos. Muitos estão contentes e satisfeitos, porque, segundo eles
foram salvos, eleitos por Deus antes da fundação do mundo. Ah! Como é
confortante isso! Nada mais lhes interessa, pois acharam um confortável colchão
doutrinário, onde repousam. Mas o que a bíblia nos ensina? Não é para que os
eleitos de Deus sejam cheios de ternos afetos de misericórdia? Não é para que
agora, valentes soldados do Senhor estejam prontos para a guerra da
intercessão, como foram homens de Deus no passado?
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