quarta-feira, 19 de novembro de 2014

O QUE OS IMPIOS ENTESOURAM AQUI (2)



Mas, segundo a tua dureza e coração impenitente, acumulas contra ti mesmo ira para o dia da ira e da revelação do justo juízo de Deus” (Romanos 2:5).
         Introdução:
         Caro leitor, o que o pecador não salvo está entesourando neste mundo? Segundo o texto de Romanos 2:5 ele está ajuntando ira para o dia da ira. Que texto tão revelador! Satanás tem mantido os homens em pleno entretenimento religioso, a fim de que eles não saibam dessas tremendas verdades reveladas. Hoje tudo parece belo, agradável e os homens respiram um ambiente de paz e tranquilidade, por isso acreditam que Deus não há de agir, que Ele é igual aos homens, que mudou sua forma de agir e que agora aprovam os erros e as iniquidades. Os homens são assim e por causa da ignorância são presos em armadilhas religiosas, andando neste mundo sem perceber os perigos terríveis que cercam suas almas.
         Mas devo prosseguir em meus comentários acerca desse verso. Os homens estão acumulando ira para o dia da ira. Enquanto estão respirando as brisas da bondade e tolerância de Deus eles não veem que o dia do juízo é o dia da Ira de Deus. Eles desconhecem o poder da Ira de Deus e isso é letal para os mundanos e perversos. Por falta do conhecimento da revelação escrita, satanás prende milhões em erros religiosos e muitos desses erros parecem com a verdade, justamente porque o pai da mentira costuma pintar seus ensinos mentirosos com belos versos da Palavra de Deus. Os fariseus viviam assim, pois embasavam seus costumes religiosos nas ordenanças da lei de Moisés. Por meio disso, não percebiam que estavam sendo aliciados pelo pai da mentira, o qual fazia com que seus corações ficassem soberbos e mostrassem aos homens uma aparência de espiritualidade.
         Caro leitor, no dia do juízo não haverá misericórdia. A misericórdia de Deus cerca os homens agora. É pela misericórdia que homens e mulheres transitam neste mundo sentindo certa liberdade. Mas esse caminho tão largo e belo um dia chegará ao fim; um dia essa estrada enfeitada deste mundo terá seu final, para mostrar os terrores que aguardam homens e mulheres a face aterrorizante de Deus. Naquele dia os homens saberão o que significam as prisões eternas; o quão terrível é cair nas mãos do Deus vivo. Quando as trevas eternais cercarem as almas que neste mundo vivem iludidos, essas almas saberão o quanto a Palavra de Deus é verdadeira e que aquilo que Ele falou de fato é verdade. Ele deixa isso claro quando anuncia o fim dos soberbos e presunçosos em Ezequiel 32. Nesse incrível cap. Ele relata que no além já estão atirados milhares e que os governantes perversos devem saber que cairão lá também: “Porque também eu pus o meu espanto na terra dos viventes; pelo que jazerá, no meio dos incircuncisos, com os traspassados à espada, Faraó e todo o seu povo, diz o Senhor” (Ezequiel 32:32).
         Caro leitor, além disso o dia do juízo é um dia que está marcado. O grande Senhor já anunciou: “Aos homens está ordenador morrerem uma só vez, vindo depois disso o juízo” (Hebreus 9:27). Nenhum homem pode queixar contra Deus, porque, mesmo que se Ele não falasse aquilo que vemos em Sua Palavra, certamente as marcas da morte infestam o viver dos homens aqui. Nada os homens podem fazer para quebrar as algemas da morte e do pecado que lhe prendem neste mundo. Mesmo que eles vivam oitenta, noventa anos, a morte lhe afeiçoa e aguarda só a ordem vinda de Deus. Os homens mundanos recusam esse conhecimento bíblico; recusam as verdades que mostram o destino eterno e que hão de prestar contas perante Deus naquele grande Dia (1 Pedro 4:5). Ó se os homens meditassem nisso! Eles não percebem que estão escorregando no tempo e que vão despencar no abismo!
         Mas eis que vem a mensagem do evangelho para mexer com a consciência culpada e alertar homens e mulheres, avisando que não há esperança fora da cruz; que só há  um Salvador capaz de livrá-los do castigo eterno – o Senhor e Salvador, e que qualquer que arrependido Nele crê certamente é livre para sempre dessa condenação (João 3:18).

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