quarta-feira, 19 de novembro de 2014

A DIFERENÇA FEITA PELA CRUZ (21)



“E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências”. (Gálatas 5:24).
As fraquezas dos santos: “...com as suas paixões e concupiscências”:
         Caro leitor, o fato que “...os que são de Cristo crucificaram a carne com suas paixões e concupiscência”, não significa ausência de luta. É agora que homens e mulheres passam a conhecer o inimigo! É agora que eles sabem que precisam da vigorosa Palavra de Deus no coração, a fim de não pecar contra seu Deus (Salmo 119:11)! É agora que os filhos de Sião podem conhecer por experiência que o caminho de acesso ao reino de glória é cercado de inimigos e de terroristas espirituais.
         O caminho rumo à glória eternal é para os valentes do Senhor! Os que marcham para a Nova Jerusalém são homens e mulheres de fé persistente; eles são perseverantes na confiança em Deus, e não há ninguém que possa apagar a fé que foi dada aos santos de uma vez por todas! Não há possibilidade de derrotá-los, pois são triunfantes! A vitória da cruz marcou de uma vez por todas o triunfo eterno deles contra todas as hostes inimigas! A igreja é o exército de Deus; eles são os remidos, comprados pelo sangue e feitos herança eterna de Deus!
         Digo mais, que as aparentes derrotas dos santos não significam derrota. As fraquezas dos santos não apagam o fulgor da operante graça, porque os “...que são de Cristo...”, foram aceitos graciosamente no Amado (Efésios 1:6). Enquanto o mundo procura manchas e rugas nos santos, a justificação pelo sangue já anulou todas e eles foram feitos em Cristo justiça de Deus (2 Coríntios 5:21), aceitos sem qualquer culpa que possa lhes condenar ao inferno e lago de fogo. Os traços que ficaram do velho homem não encobrem o fato que “... os que são de Cristo...” foram nascidos de Deus e agora são filhos pertencentes à família celestial (1 Pedro 1:23). O mundo não está autorizado a julgar os que estão livres para sempre do juízo e Deus há de pedir contas daqueles que ousarem acusar aqueles que estão livres de toda e qualquer acusação.
         Vou mais longe ao afirmar que as fraquezas dos “...que são de Cristo...” são notadas pelos próprios crentes, a fim de motivá-los a uma maior dependência da graça. Na caminhada rumo ao céu tudo opera mediante a fora da graça, por isso eles são fortes quando estão fracos; sobem quando estão lá em baixo; crescem quando se sentem diminutos e vencem nas aparentes derrotas! As fraquezas dos santos são molas da oração e súplicas e seus gemidos e angústias são sinais de que estão avançando rumo à perfeição!
         Posso afirmar também, que os inimigos trabalham em favor daqueles “...que são de Cristo...”. O mundo, o diabo, os demônios, a morte e o inferno estão a serviço daqueles que hão de herdar a salvação. São peças importantes que alavancam a obra da indestrutível graça (Romanos 8:28). Toda maldade, perseguição, afronta e outras manifestações inimigas contra os santos, resultam em maior beleza para a igreja, porquanto ela será apresentada naquele dia sem qualquer ruga, nem mancha!
         Ó caro leitor, encare as maravilhas da graça! Veja o triunfo da cruz e não dos homens! Veja tudo através da ótica bíblica! Toda conquista veio de Deus! Toda glória, honra e louvores são e serão dados ao que na cruz comprou para Deus homens e mulheres de todas as nações e tribos (Apocalipse 5:9,10)!
         Munidos de todas essas verdades os santos de Deus prosseguem firmemente. A fé ergue os desvalidos, desanimados e fracos! O próprio Senhor é o Pastor e Guia do Seu povo. Ah! Como Ele ama Seus santos! Como Ele é bondoso, meigo, terno e afetuoso com os fracos e cansados! E Sua voz não cessa de afirmar aos corações santificados: “...Não te deixarei, nem te desampararei” (Hebreus 13:5)  

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