“Ninguém pode vir
a mim, se o Pai que me enviou não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia” (João 6:44).
SEGURANÇA ETERNA: “... e eu o ressuscitarei no último dia”.
Prezado leitor, meditando na frase: “...e eu o ressuscitarei
no último dia”
acrescento que, se há necessidade da ressurreição, então, veremos o quão
aterrorizante é a morte! Na ênfase dada à ressurreição, nosso Senhor está
mostrando a morte como a consequência inevitável do pecado.
Querido
leitor, permita que eu aborde esses fatos de uma forma mais profunda. Não vejo
uma tragédia maior neste mundo do que o engano do pecado, envolvendo o coração
do homem em completa escuridão. Veja amigo, como as atividades da morte são
evidentes no meio dos homens em todos os lugares neste mundo. Não há lugar
neste império de trevas que seja melhor do que outro; não há pobreza nem
riqueza; não há cultura nem ignorância, pois todos, em todos os lugares estão
experimentando os terrores da morte em seus corpos, na mente e nas emoções.
Veja amigo, como as obras da morte são mais permanentes do que o gozo do
pecado. As alegrias mundanas passam rapidamente, mas as dores e tristezas
chegam e querem permanecer. As flechas da morte aparecem constantemente no
íntimo e no corpo mostrando a todos o que será quando a morte eterna tomar
posse do indivíduo na eternidade.
A alegria e
júbilo de Judas quando tomou posse das trinta moedas de prata duraram pouco,
muito pouco tempo, pois imediatamente os efeitos da morte lhe cercaram trazendo
o pavor de uma consciência culpada, de tal maneira que apagou o brilho de uma
esperança de uma vida melhor aqui, e a própria morte o atraiu para o abismo por
meio do suicídio. O filho do rei Davi estava dominado pela paixão sexual por
sua meia irmã. Para ele a felicidade consistia em possuí-la e assim satisfazer
essas paixões, e essa concupiscência invadiu seu ser para aniquilar o bom
senso, levando-o à loucura. Mas quando experimentou o prazer transitório do
pecado, a morte veio para cercar-lhe ódio e vingança, até que foi levado ao
lugar de sua execução por meio da vingança do seu próprio irmão.
Veja amigo,
o mundo é um palco das obras do pecado e das manifestações da morte como
recompensas. Sem Cristo o homem experimenta a morte todos os dias e todos os
momentos. Constantemente a morte chega em forma de medo, trazendo depressão,
angústia, desespero, preocupações com o futuro. As obras da morte são vistas em
forma de maldade, perseguição, crueldade contra os mais fracos, ambiente de
desconfiança e destruição de valores.
Então,
querido leitor é nesse cenário de terror que brilha o triunfo do Filho de Deus
na ressurreição: “...e eu o ressuscitarei no último dia”! Veja caro leitor, o mundo não pode
vencer o poder da morte; o mundo luta em vão, os povos estão labutando
inutilmente e entesourando para o fogo. Veja a tirania da morte em todos os
lugares abocanhando tudo e declarando que o fim de todo labor desta vida é a
sepultura. O que é melhor para este mundo? É providenciar mais alegria? Não! O
pecado faz isso abundantemente! É mais condição para exterminar com a pobreza?
É ter mais saúde e outras condições tão buscadas pelos homens? Não! Cristo
responde com a ressurreição: “...e eu o
ressuscitarei no último dia”!
A ressurreição é a prova do triunfo eterno do Filho de Deus contra todos os
terrores que imperam neste mundo maligno.
Querido
leitor, que momento tão glorioso para meditar nessas verdades! Se você ainda
está vivendo no pecado, certamente um final de desespero lhe aguarda, a fim de
por um ponto final em toda sua agitação nessa peregrinação terrena. Nada você
consegue vislumbrar de glória eterna. Mas Cristo veio ao mundo para buscar
perdidos e levá-los para a glória eterna! Amigo, todos os tesouros deste mundo
não se comparam com um mínimo da glória eterna.
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