terça-feira, 10 de junho de 2014

A PROTEÇÃO DE DEUS (23 a)



                                   
 Porque a mim se apegou com amor, eu o livrarei, pô-lo-ei a salvo porque conhece o meu nome
         Amigo, quem é capaz de avaliar esse amor de Deus em Cristo para pecadores tão indignos? Deus entregou o próprio Filho ali na cruz do calvário; Deus deu o Seu melhor para os pecadores; ele foi castigado sem que tivesse qualquer mancha de culpa; ocupou o lugar que somente os homens mais terríveis deste mundo poderiam ocupar, sem que tivesse qualquer injustiça; ele foi levado para o calvário e a morte ali era para criminosos, ladrões, malfeitores; o Filho de Deus foi rebaixado à uma posição assim. Ele também foi esbofeteado, cuspiram em seu rosto, açoitaram-no, e em Sua cabeça, ao invés de uma coroa de glória foi colocada uma coroa de terríveis espinhos preparada para isso; arrancaram suas vestes, e foi exposto à vergonha pública além das dores; foi pendurado ali na cruz para sofrer o castigo de uma morte cruel. Eu não tenho palavras para esclarecer o que o Filho do Deus vivo passou diante dos pecadores a fim de trazer, com efeito, uma gloriosa salvação para os perdidos.
Será que você pode entender tanto amor? Você quer prova maior de que esse Deus verdadeiramente amou pecadores? Tudo aquilo que ocorreu a dois mil anos passados foi para que o perdido pudesse ser conduzido a Deus. Se você pode dizer agora que verdadeiramente ama a Deus, veja quem lhe amou primeiro. Se você afirma que ama a esse Deus, se você tem um amor para dar para Ele, o teu amor é um amor de gratidão uma vez que Ele lhe amou tanto assim.
Então, baseado nisso, pode achegar-se a Ele pela fé. Ele já tem achegado a você pela graça Dele, e você achega a Ele pela fé. Da parte Dele a Graça suficiente, da sua parte o crer Nele. É somente isso, e que encontro maravilhoso ocorre, não é milagre? Claro! Amigo, ninguém vai a Cristo forçosamente. Deus não é Deus de mortos, mas sim de vivos. O pecador vai a Cristo porque os olhos foram abertos e então a alma pode entender tanto amor e o pecador vai ao Senhor como que dizendo: “Jesus, estou cheio de pecados, mas eu sei que tu morreste na cruz a fim de trazer livramento, e tu podes me salvar agora.”
Continuemos investigando no verso 14 as maravilhas da Graça de Deus. Veja ali o que Deus faz com o pecador que impulsionado pela fé vai a Cristo, buscando Nele a salvação para sua alma. Voltemos para o verso 14 e ali quero consideras as duas promessas do verso. Na primeira promessa Deus diz: “Eu o livrarei”. E que grande livramento Deus concede ao pecador! Em primeiro lugar Deus concede o livramento da penalidade do pecado. O que Deus faz com o pecador que vai a Cristo é que Ele toma o pecador, a alma culpada, condenada, herdeira do inferno e justifica esse pecador tornando o culpado em alguém inocente. Esse é o trabalho chamado na bíblia de “justificação”. Tudo isso Cristo verdadeiramente conquistou na cruz, porque pelo seu sangue precioso Deus pode justificar o pecador livrando-o para sempre da justa Ira divina. Toda aquela maldição da lei, maldição que pesava sobre a cabeça do indivíduo; maldição que atraía a fúria de Deus contra o indivíduo, toda essa maldição é tirada e o pecador justificado passa agora a gozar a paz com Deus. É exatamente isso o que a bíblia diz em Romanos 5:1.
Além de justificar o pecador tirando-o da condenação que paira sobre a sua cabeça, o pecador também, é transformado no coração. Deus nunca faz um trabalho incompleto na alma. Ele perdoa e também regenera o pecador. Deus não somente justifica; ele não somente torna o culpado num inocente, mas ele também muda o coração do homem fazendo uma cirurgia no coração tirando o coração duro, obstinado, oficina do pecado, e implanta no homem um novo coração e nesse coração ele coloca Sua lei e assim o homem recebe uma nova vida chamada de VIDA ETERNA. Se alguém está em Cristo tem essa vida, quem tem o Filho tem essa vida e que grande livramento, e que obra de milagre e é Deus quem faz isso! Toda glória, portanto, deve ser dada a Ele. Sendo assim o pecador é elevado à posição de filho de Deus. Aquele que era por natureza filho da ira, agora é exaltado à sublime posição de filho de Deus, herdeiro de Deus e co-herdeiro de Deus.

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