“Sabemos
que somos de Deus e que o mundo inteiro jaz no maligno” (1 João 5:19) UM POVO DE ORIGEM DIVINA: “...que
somos de Deus...”
Caro
leitor, visto que esse POVO FELIZ é de origem divina, fruto da soberana graça
eletiva de Deus, que tudo faz segundo o conselho da Sua vontade, com o único
objetivo – Sua própria glória. Ora, o texto em si nos mostra essas maravilhas
que fazem do povo eleito e para sempre salvo, UM POVO FELIZ! Já temos visto
isso e procurei deixar claro conforme aquilo que doutrinariamente a Palavra de
Deus nos apresenta. Sem esse sustentáculo doutrinário, pautado em verdades
eternais, certamente nossa felicidade não passaria de algo superficial e
carnal, mesmo que pintássemos o pacote de belas cores religiosas. Que adianta
um preso festejar sua liberdade, enquanto estiver atrás das grades? Ora, nossa
visão de fé contempla as maravilhosas notícias relatadas na Palavra e dela
vivemos, pois realmente Deus operou em nós e por nós.
Caro
leitor, tendo visto que a nossa escolha foi em Cristo e não uma disposição
divina que teve como base nossa futura escolha; tendo visto à luz dos ensinos
eternos narrados na Palavra, resta que agora vejamos a história daquilo que
ocorreu no tempo. Deus provou Seu amor eterno pelos eleitos de uma maneira
clara e prática, pois enviou Seu Filho ao mundo para que fosse entregue pelos
nossos pecados (Romanos 5:8). Note bem, que o ensino do amor eterno não ficou
como um quadro exposto na parede da eternidade. Não! Deus provou que nos amou
dando Seu filho por elementos perdidos, vis e condenados! A história desse amor
é relatada a nós porque o Deus eterno entrou no tempo! Pense bem caro leitor, o
Pai da eternidade veio e se tornou homem limitado e dependente do tempo, igual
a nós. Ele veio e habitou e abriu uma tenda entre nós, a fim de conhecer de
forma experimental quem é esse povo e carregar em Si mesmo esses alucinantes
flagelos do pecado.
Ora, esse
povo é UM POVO FELIZ, porque sabe disso. Nada ficou na obscuridade; nada ficou
encoberto, pois as ternas misericórdias que vieram nos visitar aqui abriram
nossos olhos e nos fizeram entender e enxergar essas verdades. Não fosse isso,
as letras sagradas perante nós tão entendidas, assim como um cego pode entender
e explicas belas cores. Ó que preciosa história da nossa redenção! O grande
amor que se revelou veio com sua poderosa luz fez com que os cegos pudessem
enxergar e assim vislumbrar o amor de Cristo! Não fosse isso, em nossa cegueira
estaríamos prontos para zombar e desprezar o puro e simples Cordeiro de Deus;
com total indiferença diríamos que Ele não passava de um pobre miserável,
desprezado por Deus (Isaías 53:4).
Ah! Como o
mundo pode entender essas lições derivadas da eterna graça? Para eles essa
história poderá servir para seus motivos carnais, mundanos e ímpios, mas nunca
para levar-lhes à humilhação, quebrantamento e confissão. O mundo toma o
cenário histórico da bíblia, a fim de extrair o que puder para seus
compromissos supersticiosos e fins financeiros. Eles estão tateando na
escuridão e nem mesmo sabem acerca dos reais perigos que abeiram suas vidas
ocas e inúteis. Pobre e miserável mundo! Quão pobre, vil e vão é sua existência
aqui! Toda sabedoria deste mundo é vista e aceita à luz desse sol passageiro,
pois nada sabe do real significado da cruz! Visto que não pode entender as
verdades reveladas ao simples povo eleito, este mundo se agarra às suas
superstições em torno de um cristo morto.
Mas caro
leitor, eis que o Filho se entregou pelo Seu povo, porque amou esse povo
(Efésios 5:25). Não somente Ele nos amou e se entregou por nós, como também
comunicou e comunica essas verdades ao Seu povo. Então, um povo amado, guardado
e predestinado à glória, não é um POVO FELIZ? Além de tudo, essas verdades
foram marcadas em corações santificados por Ele mesmo e desses corações não
podem ser arrancados. O que mundo tenta fazer é inútil, pois suas atividades
contra a verdade são realizadas por fora e não por dentro. Sempre foi assim,
mas para o desespero do mundo, todas as suas tentativas resultaram em firmar e
solidificar mais a verdade nos corações dos santos!
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