“Sabemos
que somos de Deus e que o mundo inteiro jaz no maligno” (1 João 5:19) UM POVO DE ORIGEM DIVINA: “...que
somos de Deus...”
Caro
leitor, num esforço para incentivar a fé dos santos e promover a coragem para a
batalha na caminhada, certamente devo continuar na luta em levar a exposição
desse texto tão precioso e tão revelador aos corações daqueles que amam a
Palavra de Deus. O fato que os
santos de Deus constituem um POVO FELIZ, deve mover a igreja a uma atitude mais
corajosa neste mundo. O povo de Deus deve voltar à Palavra; deve ser revigorado
na fé; deve deixar de lado as euforias carnais do momento; deve sair das
aparências e pisar firmemente o terreno santo e sagrado da verdade que nos foi
revelada. O mundo precisa ver o quanto a igreja de Deus é gloriosa com a glória
do céu, não daqui. Este mundo louco precisa ver que a igreja em nada depende
daquilo que vem da terra, para ser o que ela realmente é em Cristo. Então,
diante de tudo aquilo que faz da igreja UM POVO FELIZ, conforme já pudemos
mostrar doutrinariamente, certamente esses fatos eternos devem mover a igreja:
1. A adorar a Deus em triunfante louvor.
O povo de Deus deve ser um povo simples, humilde e grato e deve mostrar que o
culto oferecido a Deus é ornado de ações de graças. Enquanto o mundo estiver
participando da mentalidade dos crentes, esse elemento estranho corromperá os
cultos e será palco de aparência religiosa e falsa piedade. O mundo desconhece
o poder transformador da graça que transforma o coração. Os louvores modernos
claramente mostram que são produtos mundanos dentro da igreja. Os louvores
modernos são como barulhos feitos pelos pescadores, quando agitam a água, a fim
de atrair determinados peixes. O mundo faz isso porque os mundanos são atraídos
por barulho e agitação. Ponha carne no ambiente que facilmente atrairá as aves
de rapina e as feras mundanas.
A igreja
não vive dessas coisas, porque o que vale é a fé que descansa em Deus. O justo
não vive catando os farelos terrenos, porque vive da fé bíblica. Os corações
regenerados já têm tudo para adorar a Deus e louvá-lo pela Sua bondade e pelos
Seus atos de misericórdia. Nosso cenário é a triunfante conquista da cruz;
nossa força vem da maravilhosa Palavra; nosso relacionamento uns com os outros
está firmado no amor de Cristo que nos constrange; nosso ensinador habita em
nós e nossa esperança está firmada naquilo que há de vir e não nas banais
promessas deste mundo. Eis aí o louvor verdadeiro! Eis aí as razões que nos
levam a cantar e adorar a Deus! Não há lugar no meio do povo de Deus para a
famosa super fé; não vestimos essa infame veste de soberba religiosa, porque
sabemos que devemos humildemente andar com o Senhor em gratidão e confiança
Naquele que jamais há de abandonar qualquer ovelha comprada com Seu sangue.
2. A adorar a Deus em temor e santidade.
Os crentes já têm ornamentos santos em seus corações, pois habita neles o
Espírito da glória (João 14:26). Nosso sistema de culto visa agradar a Deus e
não a carne. Os sons mundanos ficam fora, porquanto chegamos à presença daquele
que pela graça nos chamou para Si. Quem mais pode ousar entrar nessa comunhão
oculta dos olhos incrédulos? Foi Deus quem abriu nossas bocas; foi Ele quem
mobilizou todo nosso ser para a glória Dele; foi Sua graça quem nos habilitou,
a fim de sermos Seus sacerdotes aqui na terra; e quando os santos estão fracos
e cansados, há o lugar onde eles buscam poder e graça – no trono erigido no
céu, a fim de que somente os que creem possam entrar (Hebreus 10:22). Também
posso assegurar que os santos não estão limitados às reuniões num local, pois
eles individualmente adoram a Deus em Espírito. Onde estiverem os santos jamais
ficam separados desse contexto de santidade. Especialmente quando são atingidos
pelas adversidades é que assim eles imediatamente caminham em santa comunhão,
admiração e solicitação da presença de amor, poder e graça para o andar.
Você, meu
caro amigo, faz parte desse exército sagrado?
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