terça-feira, 11 de setembro de 2012

“Eu sou teu Deus; Eu te fortaleço.”(Is 41:10)




       Quando somos chamados a servir ou a sofrer, fazemos um inventário das nossas forças, e descobrimos que são menos do que pensávamos, e menos do que necessitamos. Mas o nosso coração não tem de abater-se no nosso interior, já que contamos com uma palavra como esta, na qual nos podemos apoiar, pois ela garante-nos tudo quanto possamos necessitar. Deus tem uma força omnipotente e Ele pode comunicar-nos essa força, e Ele promete-nos que o fará. Ele será o alimento para as nossas almas e a saúde dos nossos corações; e assim, Ele nos dará fortaleza. Não se pode saber quanto poder Deus porá num homem. Quando a fortaleza divina vem, a debilidade humana já não é mais um obstáculo.
            Não nos recordamos de épocas de trabalhos e provas nas quais recebemos uma fortaleza tão especial que nos admiramos de nós próprios? No meio do perigo conservamos a calma, ante a perda de seres queridos estávamos resignados, ante a calúnia possuíamos domínio próprio, e na enfermidade fomos pacientes. O fato é que Deus nos provê duma fortaleza inesperada quando nos sobrevêm provas incomuns. Levantamo-nos por cima das nossas débeis constituições. Os covardes fazem papéis de homens, os insensatos recebem sabedoria, e aos mudos é lhes dado no preciso instante o que têm de falar. A minha própria debilidade faz com que me acovarde, mas a promessa de Deus me torna valente. SENHOR, corrobora-me “segundo a Tua Palavra.”

C. H. Spurgeon – Livro de Cheques do Banco da Fé”
Tradução de Carlos António da Rocha

Nenhum comentário: