“Mas vós não credes
porque não sois das minhas ovelhas, como já vo-lo tenho dito” JOÃO 10:26
A
TERRIVEL INCREDULIDADE: “Mas vós não credes...”
Posso assegurar que a incredulidade se
dispõe a obedecer a toda e qualquer fantasia da idolatria natural do coração. A
idolatria é o coração fechado, obstinado, resistente, que continuamente desafia
a Deus. Podemos notar que nas palavras de Raabe acerca do seu povo em relação a
Deus (Josué 2), ela mostra o quanto toda população de Jericó com suas
autoridades já sabiam quem era o Deus de Israel; sabiam que Ele abriu o mar
vermelho e fez Israel passar. O povo não era ignorante acerca do todo poderoso.
Era seus corações arrogantes, presunçosos e dispostos a continuar em seus
pecados que fizeram deles pessoas fugitivas, tentando se ocultar de Deus,
achando que a muralha era capaz de lhes dar proteção. A conversão de Raabe foi
um ato misericordioso da parte do Senhor.
Foi a incredulidade que fez o povo de
Israel agir, como sempre age um coração endurecido. O incrédulo sempre
raciocina de um modo natural; ele vê a vida do ponto de vista da natureza, por
isso o povo olhou para as alturas do Monte Sinai e não viu nada do homem
Moisés. Eles não olhavam pela fé, vendo o Deus que lhes tirou do Egito. O
incrédulo ignora a bondade e os atos poderosos de Deus. Essas coisas não são
levadas em conta em seu viver. Um homem viu uma serpente congelada, ficou com
dó dela e a levou para aquecer. Uma vez aquecida a cobra voltou a agir e picou
envenenando o homem que agiu com bondade para com ela. É assim que faz o homem
no pecado. A vida do incrédulo é desenhar o destino do ponto de vista natural.
Por essa razão a providência do povo foi fazer o bezerro de ouro e aproveitar a
“liberdade” que jamais tivera no Egito, a fim de curtir a vida.
Todo problema do homem está no coração.
Se estiver lacrado e obstinado contra Deus ele agirá assim, disposto a ser
hipnotizado pela mentira. Judas, nem mesmo vendo todas as maravilhas da graça
ao andar com Jesus e com os apóstolos, pode deixar ser dominado poder dominante
do amor ao dinheiro. O incrédulo não desconhece a Deus, ele sabe tanto acerca
do Deus da bíblia que não O quer por perto. Seu coração é fechado, pois tem
outro poder que o domina ali. O incrédulo nada tem para dar a Deus em adoração,
amor, serviço, ações de graças e consagração. O incrédulo vê Deus de longe e
diz: “Fique por aí, não venha perto de mim!”. O crê do incrédulo é igual ao crê
dos demônios, pois quanto mais perto chega a luz ele grita: “O que queres de
mim?”. Quando um incrédulo é descoberto pelo evangelho, sua reação é a mesma de
Acabe em relação ao profeta Elias: “Porventura me achaste inimigo meu?”.
A incredulidade é achada em todo coração
que jamais se arrependeu. É achada num Judas traidor, mas também é achada num
religioso Saulo de Tarso. É achada no povo assassino e perverso, o povo Caldeu,
mas também é achada nos religiosos e fanáticos judeus. Por onde passarmos
veremos os atos da incredulidade em toda sociedade. Mesmo diante de tantas
verdades despontadas perante seus olhos, eis que a incredulidade estará
bajulando os homens e xingando a Deus; disposta a oferecer seus cultos aos
ídolos e pronta a negar culto solene e santo ao Deus vivo e verdadeiro, o qual
lhes enche de bênçãos materiais dia a dia.
A incredulidade vil é assim, sempre
pronta a se enfeitar, cantar, falar versos, orar e até mesmo trabalhar para
Deus. Mas veja os atos da incredulidade, porque ela há de negar as Escrituras.
Ela tem forças para manter a bíblia fechada, calada e luta para aniquilar toda
pregação bíblica. A incredulidade é forte e poderosa para suas maldades, porque
diante dos homens ela sabe bem como manipular, enganar e mentir e acha que Deus
pode ser tratado da mesma maneira, como faz com os homens.
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