quarta-feira, 8 de julho de 2020

A GRANDE RECONCILIAÇÃO (3)



“Sendo o caminho do homem agradável ao Senhor, este reconcilia com ele os seus inimigos” Provérbios 16:7
QUEM SÃO OS INIMIGOS DO HOMEM?
        Tomemos o texto para que venhamos a deparar com perguntas que são importantes à nossa compreensão, conforme os ensinos de toda Escritura. Normalmente Provérbios não nos fornece resposta em seu contexto, porque cada verso é como um tijolo diferente na construção da casa de sabedoria. Por essa razão devemos tomar as respostas, pesquisando toda bíblia. Por exemplo, queremos no texto saber quem são os inimigos. Que resposta teremos? É óbvio que nada acharemos de resposta, procurando no meio dos homens, pois o homem natural não tem a mente de Deus e não entende coisas espirituais.
        Primeiramente devemos saber que Deus é o principal inimigo do homem. Só o fato que Deus veio reconciliar o homem consigo mesmo por meio de Cristo, já é o suficiente para que entendamos isso. Não há dúvida de que satanás tudo faz para que os homens não entendam isso, especialmente em nossos dias com o crescente movimento ecumênico. A mentalidade religiosa que tomou posse da mente e das emoções hoje é que todos amam a Deus e Deus ama todos. Isso circula até na mídia, por causa da influência de organizações chamadas evangélicas tão atraentes aos palcos de tv. É comum ver cantores gospels se apresentando em shows e falando o nome de Jesus em suas músicas.
        Também, a mensagem humanista, tão atraente e receptiva por causa do seu valor em oferecer autoajuda, tem feito esse “magnífico” trabalho em passar aos homens a ideia de que Deus é o paizão de todos. Isso realmente tem feito um desserviço para a causa do evangelho verdadeiramente bíblico. Tenho pregado em algumas igrejas, e o que vemos é um ambiente não pronto para apelar aos pecadores ao arrependimento. A música moderna também veio prestar um bom trabalho à causa religiosa deste sistema enganador, porque elas são cheias de sentimentalismos e frases aparentemente espirituais, mas sem qualquer valor biblicamente verdadeiro.
        A adoração com músicas adornadas do evangelho mostra como o povo de Deus cantava e deve cantar. Primeiramente, os santos têm seus pés firmados na Rocha da tão grande salvação. O sentimentalismo não faz parte do culto verdadeiro. O que deve haver é um culto cravado da verdade e nessa verdade as emoções tendem a ocupar seu devido lugar. Notemos os hinos antigos, pois eles são recheados da verdade da salvação e como resultado, do temor do Senhor. Os santos entoam a redenção e é nessa história que eles elevam a adoração ao Senhor. Não é o que vemos em nossos dias. Pelo contrário, o que vemos são constantes ataques aos bons hinos e músicas espirituais.
        Outro detalhe é que o humanismo tomou o ambiente que a pregação sobre a condição do homem no pecado, como inimigo de Deus é terrivelmente rejeitada. Já lidei com muitos que simplesmente fugiram após ouvir essas verdades. Eles querem ouvir que tudo está bem; que Deus está satisfeito com a fé que eles têm e que aceita o modo religioso de pensar e de viver deles. Tudo isso aparece como obstáculos para o entendimento de um verso como esse visto em Provérbios 16:7

Nenhum comentário: