segunda-feira, 27 de julho de 2020

A GRANDE RECONCILIAÇÃO (13)



“Sendo o caminho do homem agradável ao Senhor, este reconcilia com ele os seus inimigos” Provérbios 16:7
INIMIGOS RECONCILIADOS.
        Incrível e maravilhosa é a obra da reconciliação feita pelo poder da graça. Se não tivermos uma visão nítida da tão grande salvação, estaremos longe de percebermos aquilo que já ocorreu na vida dos crentes e que dão a eles a bênção de viver na alegria que só os crentes podem desfrutar. Todo engano do pecado deve ser dissipado do viver do crente e a vida em todos os aspectos deve ser vista à luz dessa maravilhosa salvação, tudo isso porque a sabedoria dada por Deus encheu o salvo do temor do Senhor, a fim de viver e andar no caminho que agrada a Ele.
        Quero finalizar mostrando que na salvação os homens são reconciliados, no sentido de promover a paz e justiça na terra. Como acontece isso? Pode ainda haver paz e justiça num ambiente de iniquidade? Claro! A vida dos salvos deve encher o mundo dos conceitos celestiais de vida. O que falta no mundo? Justiça e paz. O que os crentes fazem é exibir essas coisas estranhas aos conceitos mundanos. Por mais que tente o mundo não consegue estabelecer justiça e a ausência de justiça resultará em ausência de paz. A presença de qualquer iniquidade é injustiça. Não existe um pecado sequer que não leva o homem a rastejar na injustiça. O pecado jamais irá oferecer segurança à vida pessoal, à família e à sociedade, mesmo que tudo seja trabalhado e moldado de tal maneira que os homens pareçam que estão felizes e cheios de paz. Tudo isso não passa de aparência.
        O que os salvos fazem? Eles estão no mundo para brilhar essa justiça; eles devem expor em suas casas, nos serviços, por onde andam e trabalham as maravilhas da perfeita justiça de Cristo neles. Os salvos são pessoas pacíficas, não com o pecado, mas sim porque diante de Deus suas armas de defesa e ataque foram atiradas fora na conversão, por isso são chamados de “mansos”. Seus direitos são colocados perante Deus e a paz que eles têm mostra que não há um espirito de guerra, vingança, ofensa e disposição retaliativa. Muitos santos sofrem os ataques e perseguições deste mundo, deixando que Deus seja o Forte Defensor deles. Eles não são bobos nem covardes. Os pacíficos e justos são pessoas fortes e cheias do domínio de Deus no viver.
        A aplicação da justiça e da paz de Cristo não é brincadeira, porque a guerra agora é mantida contra o mal. No conceito cristão de vida há amor e guerra: “amar a justiça e odiar a iniquidade”. A justiça indica que o crente tem sua bandeira erguida de paz com Deus e que é exatamente isso o que os homens precisam. Odiar a iniquidade diz que haverá guerra enquanto todo tipo de pecado não for tratado e punido pela conversão a Cristo. A paz que o crente transmite mostra que não há lugar para os ensinos mentirosos; que a paz não beija a mão dos iníquos e que não há conluios com a maldade. Na reconciliação com os homens os santos de Deus são os vencedores enquanto a impiedade é decretada como derrotada. Na reconciliação Deus está usando seus servos para mostrar o temor a Ele neste mundo, mesmo que o tempo de duração é por pouco tempo.
        Ó, quanto precisamos de homens e mulheres piedosos em nossos dias! Quando as estrelas da graça não brilham no mundo, eis que aumentam terrivelmente as perversidades e deboches dos escarnecedores.

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