“Um dos malfeitores crucificados blasfemava contra Ele, dizendo: Não és
tu o Cristo? Salva-te a Ti mesmo e a nós também. Respondendo-lhe, porém o outro, repreendeu-o dizendo: Nem ao menos
temes a Deus, estando sob igual sentença? Nós, na verdade com justiça, porque
recebemos o castigo que os nossos atos merecem, mas este nenhum mal fez. E
acrescentou: Jesus, lembra-te de mim quando vieres no teu reino. Jesus lhe
respondeu: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso” (Lucas
23:39-43)
UM CONCEITO
CORRETO A RESPEITO DO HOMEM
Deixando
a introdução, dou agora início a essa mensagem. Os verdadeiros crentes devem
saber que a fé verdadeira, aquela que de uma vez por todas foi entregue aos
santos, ela sempre foi dinâmica e poderosa. Os verdadeiros santos de Deus, pela
fé foram os reais heróis que venceram poderosos inimigos. É dessa fé que
devemos tomar posse e avançar contra os ferozes inimigos, os quais desde o
passado partiram contra os santos de Deus. Talvez eu esteja sempre falando de
forma repetitiva sobre o mesmo assunto, mas é porque tenho que acordar muitos
que agora estão dormindo nessa madrugada que anuncia a chegada do fim de todas
as coisas. Estou plenamente convicto que ultimamente enfrentamos o mais
ardiloso e sutil ataque contra a fé cristã.
A
pergunta que surge agora é: Como podemos enfrentar corajosamente esse ataque
inimigo contra a nossa fé? Creio que a bíblia nos dá a resposta no próprio
texto de Lucas, porque se temos que aprender alguma coisa, aprendamos com a
simplicidade da fé daquele ladrão que se converteu à beira da morte. Suas
poucas palavras são grandiosas e merecem nossas considerações e assim veremos
que a fé ensina a fé; a fé recebe bênçãos que armam a outra fé, assim como
Jônatas entregou seus armamentos para Davi, porque a simples fé pode aprender
com uma fé mais heroica.
O
que aquele ladrão fez foi mostrar o quanto a fé humana precisa ser atacada e
desmanchada em seu próprio conceito. O que parece ser fé, logo é visto como
incredulidade. Para aquele ladrão convertido, as palavras do seu antigo colega
soaram mal aos seus ouvidos e isso é o que esperamos da fé. Vejo hoje tantos “evangélicos”
que simplesmente dão às mãos à falsa fé. De repente vemos que o que parecia ser
fé fervorosa e ortodoxa, não passa de imitação feita do plástico humano. A fé
que parecia real e vitoriosa, logo puxa da espada e começa atacar a verdadeira
fé. Foi assim que fez a mulher de Ló, porque ao se vê no meio das escuridão e
sem qualquer esperança, logo atacou a fé do seu marido: “amaldiçoa teu Deus e
morre”.
O
que fez aquele moço convertido? Imediatamente ele se desvinculou da
incredulidade cega: “Respondendo-lhe, porém
o outro, repreendeu-o dizendo: Nem ao menos temes a Deus, estando sob
igual sentença? Nós, na verdade com justiça, porque recebemos o castigo que os
nossos atos merecem, mas este nenhum mal fez”. A fé que se une a fé dos ímpios
é porque são irmãs gêmeas e essa irmandade começa construir a babel da
confusão, cujo nome é ecumenismo. Onde brilha a fé bíblica, ela há de apagar e
derrotar a fé falsa. Elias não podia combinar os 400 profetas de baal. Ele fora
enviado para vencer os inimigos do Senhor, caso contrário o profeta seria
derrotado. Quando alguém é convertido, imediatamente acontece uma separação, há
um corte nesse “cordão umbilical”, porque o que Deus não uniu jamais poderá ser
ligado novamente. Percebe-se que a fé daquele moço convertido havia asas
espirituais que o impulsionava a subir. Quando almejou o Paraíso celestial era
sinal claro que não mais queria descer; que ele não mais participava dessa roda
mundana de escarnecedores.
Em
suas palavras haviam sinais claros de arrependimento, conversão e confissão e
esses sinais aparecem de forma triunfantes em suas palavras. Suas palavras
mostraram as claras evidências de santidade, porque os desejos malignos de
antigamente caíram por terra, como casas velhas que não prestam. Houve sim um
santo terremoto que sacudiu sua vida naquele instante.
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