“...Senhor, para quem iremos ? O Senhor tem as palavras de vida eterna, e
nós temos conhecido que o Senhor é o santo de Deus” (João 6:68,69)
HOUVE
A SÁBIA DECISÃO DE CORAÇÕES REGENERADOS.
Diante desses fatos eternos e buscados
pelos discípulos do Senhor, a conclusão que temos é que o mundo é o que sempre
foi desde a queda. O desinteresse por coisas eternas não é novidade vista
apenas nesta geração. O espírito rebelde de Caim sempre foi a essência deste
mundo que jaz no maligno. Por que aquela multidão foi embora? Por que deixaram
a excelência do santo e eterno caminho? Não foi porque amavam o presente século
perverso? Claro! Estamos hoje respirando a mesma atmosfera desse cemitério
mundano. Temos que mudar nossos métodos? Claro que não! Mortos no pecado são
iguais em qualquer época e em qualquer lugar.
Mas agora é necessário que aprimoremos
nossa fé e nosso viver diante da sábia decisão tomada pelos discípulos: “...Senhor,
para quem iremos?...”. Afinal, todo nosso serviço na pregação do evangelho tem
em vista que homens e mulheres tomem essa sábia decisão. O mundo moderno é mais
belo, mais encantador, cheio de milagres das descobertas tecnológicas e com
novas propostas de felicidade a todos. Tudo hoje tende a atrair os corações dos
não crentes, e até mesmos os crentes devem se acautelar com os perigos, para
que não sejam atirados nesse lamaçal. Minhas orações é que milhares voltem seus
corações para a Palavra da verdade com seus ensinos eternos.
O que aconteceu foi que aqueles homens
viram que as palavras do Senhor eram poderosas, coisas jamais ouvidas. Na
verdade, a visão deles foi além deste véu; eles perceberam a vida que era
excelentemente melhor do que a vida aqui; eles perceberam que as palavras do
Senhor revelavam o fato que Ele veio dar vida e vida que durava para sempre.
Até aquele momento aqueles homens viveram sob o engano do pecado; achavam que a
vida aqui era trabalhar para se alimentar, beber, dormir, esperar pelo dia
seguinte e assim um dia morrer. Jamais ouviram palavras de esperança por um
caminho que explodisse o poder da morte, a fim de mostrar as maravilhas da
eternidade. Aquelas eram de fato, palavras de vida eterna.
Também, olhando de outro ângulo podemos
entender que as palavras do Senhor revelavam a triste condição do homem caído e
escravo do pecado. A lei dada por Moisés serviu para mostrar o quanto eram de
fato pecadores; que em nada eram melhores que os povos gentios e que vieram da
mesma queda no Éden. Assim, toda jactância foi jogada no lixo e as vaidades de
um coração amante do mundo foram queimadas diante dessa mesma luz que irradiou
perante Saulo de Tarso. Quem eram aqueles homens? Pobres pecadores, como eu e
você. Que diferença havia na escravidão daquele tempo com a escravidão dos
homens modernos? Nenhuma!
Assim, nós podemos ver como Deus, em Sua
compaixão e na descomunal força da graça opera. No meio da rebeldia,
endurecimento e obstinação dos homens, de repente a fé que é dada ao pecador
abre a boca e confessa: “...Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras
de vida eterna...”. Não esperamos uma decisão do homem, porque ele já é bem
decidido a recusar a verdade, assim como o leão rejeita um prato de hortaliça.
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