“...Senhor, para quem iremos ? O Senhor tem as palavras de vida eterna, e
nós temos conhecido que o Senhor é o santo de Deus” (João 6:68,69)
HOUVE
UMA AVALIAÇÃO DE TUDO O QUE OUVIRAM.
Que o Senhor, em Sua misericórdia por
nós, Seu povo venha nos ensinar o que significa a verdadeira e sábia decisão, a
qual somente a fé genuína pode tomar, conforme vemos nas palavras dos
apóstolos. Que consideremos as palavras eternas que saíram dos lábios do grande
EU SOU. Estamos num ambiente mundano, cheio das mesmas ambições terrenas que
marcaram aqueles judeus; não esperemos que o mundo há de gostar e buscar
das palavras do Senhor. Naturalmente não
somos melhores, temos as mesmas solicitudes por um ambiente onde tudo será
suprido em termos de conforto, comida e festa. Era exatamente isso o que
aqueles judeus ansiavam receber daquele Jesus de Nazaré.
Mas ali estava o próprio Deus e que
devemos saber é que Deus requer que creiamos em Sua palavra; o que Ele falou é
o que importa. A fé crê que as coisas visíveis vieram das invisíveis; a fé que
tudo veio a existir pela infalível e viva palavra de Deus. O Verbo habitou
entre nós para isso, por isso os discípulos não recusaram Suas palavras. Eram
maravilhosos Seus milagres e eles demonstraram a força de Seu poder criador,
mas as palavras Dele vieram talhadas de verdades que ultrapassavam essa finita
vida e levavam ao setor infinito: “...tu tens as palavras de vida eterna”.
Venho enfatizar esse tema porque vejo o
quanto hoje a palavra de Deus é rejeitada visivelmente, até mesmo no meio dos
evangélicos. Ela é lida e recebida sim, mas segundo os anelos carnais desta
geração tão famigerada por prosperidade. Assim a palavra de Deus tem sido
recebida, mas como degraus de autoajuda, como meio para alcançar mais sucesso
aqui. O que parece ser espiritual hoje, na realidade são homens e mulheres
sonhando o que eles intitulam hoje de “sonhos de Deus”. Não é comum ver homens
e mulheres em santa confissão, dizendo acerca da palavra de Deus, que ela é a
palavra de vida eterna. Não há pecadores entrando nos cultos à procura do
grande Salvador e Senhor – o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Essas
coisas eternas não têm qualquer valor ao homem da chamada pós-modernidade.
As palavras de vida eterna eram para os discípulos
o fator primordial, por isso eles não queriam sair de perto. No coração eles caíram
ante o resplendor da luz que irradiavam nas palavras do Mestre amado. As
palavras de vida eterna simplesmente rasgaram o mundo, fizeram desaparecer o
brilho desse presente século mau, foram como o brilho do sol perante a luz de
uma vela acesa. Tudo isso foi contado para que a fé respirasse essa atmosfera
de felicidade, de saber que tudo aqui passa e que a vida eterna supera
infalivelmente toda essa aparência que se desfaz com a morte.
Que lição impressionante! Não é
exatamente isso o que devemos buscar? Nosso Senhor jamais negou o sustento
físico, jamais disse não aos anseios naturais do homem, mas a fé enxerga tudo à
luz das coisas eternas, invisíveis, porque é dessas coisas eternas que emanam
as bênçãos da vida terrena. O Deus que enviou corvos para sustentar Elias, é o
mesmo Deus que agora fielmente sustenta Seu povo.
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