quinta-feira, 3 de setembro de 2020

A GRANDE DESCOBERTA (6)


                        
 “...Senhor, para quem iremos ? O Senhor tem as palavras de vida eterna, e nós temos conhecido que o Senhor é o santo de Deus” (João 6:68,69)
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        Notemos que a fé busca o caminho da vida eterna, caminho que empurra a morte e se projeta na eternidade. Desejar isso é algo impossível para a natureza do homem no pecado, tão ligada a esta vida presente. Quando nosso Senhor comunica Sua verdade, percebe-se que Ele trata de vida, mas de uma vida oposta a vida terrena. Suas palavras não serão, jamais entendidas pelo homem terreno. Notemos bem que o Senhor não veio para abrir o cenário de um mundo melhor; nosso Senhor não é um político, Suas propostas não são terrenas, mas sim celestiais. Cristo não veio consertar o mundo, não veio arrumar o que o pecado destruiu, nem veio mumificar cadáveres. Toda Sua linguagem é celestial e não terreno. Os discípulos nunca ouviram o Senhor falar sobre família, emprego, casas, terras e coisas desse gênero. Ele usou essas coisas como ilustração, a fim de comparar com as realidades eternas.  
        Não é verdade que temos de fugir dessas vaidades terrenas? Nos escritos dos apóstolos vemos a função dos crentes na terra, mas essas tarefas vêm ressaltar como um povo celestial deve comportar no mundo. O que aprendemos nas santas exortações bíblicas são os frutos que se esperam daqueles que foram salvos e que para sempre estão em Cristo. Também, nós vemos como os apóstolos e os salvos, (conforme o livro de Atos) percorrem esse caminho no viver. Seus olhos espirituais foram abertos de tal maneira que eles viram o mundo como um lugar de oposição, lutas, guerras espirituais e morte. Não havia nos santos qualquer fascínio por esta vida passageira que está sob a liderança do diabo.
        Os santos em todos os lugares e em todos os tempos sempre entenderam que o Senhor nunca lhes abriu um caminho para mostrar-lhes um mundo melhor. Sua linguagem sempre foi voltada para cima. Eles sempre foram e são atuantes, trabalhadores e produtivos no mundo. Nações foram e são agora abençoadas com a presença de homens justos e fieis. Cristo não veio exibir um povo preguiçoso; Ele veio mostrar o quanto os santos refletem a verdadeira humanidade, porque estão ligados ao perfeito Homem. Não há corrupção na verdadeira vida. Infelizmente o mundo não entende isso nem tampouco aceita. Mas a verdade é que os santos que tiveram a oportunidade de reinar aqui, sempre mostraram a diferença entre eles e o reinado dos ímpios, como vemos no caso de José no Egito e os grandes nomes de santos que reinaram em Israel, mostrando o quanto a nação prosperavam num ambiente de temor e santidade.
        Também, o próprio caminho que o Senhor tomou foi rumo a cruz e não rumo aos ideais que Judas tivera no coração. Para os homens mundanos essa decisão do Senhor não passava de loucura. Até mesmo crentes chegam a pensar assim, como ocorreu com Pedro, tentando dissuadir o Senhor da meta da cruz. Tudo isso mostrou e mostra o quanto a natureza carnal não tem qualquer interesse por palavras de vida eterna.
        Será que isso faz sentido em sua vida?  Ama a palavra de Deus? Não podemos esquecer que quem é de Deus ouve as palavras de Deus.

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