“Celebrai
com júbilo ao Senhor todas as terras. Servi ao Senhor com alegria e
apresentai-vos diante Dele com cântico. Sabei que o Senhor é Deus; foi Ele que
nos fez e não nós; somos o povo Dele e ovelhas do Seu pastoreio. Entrai pelas
portas Dele com gratidão e em átrios com hinos de louvor; louvai-O e
bendizei-Lhe o nome. Por que o Senhor é bom e eterna a Sua misericórdia; e a
sua verdade dura de geração em geração” (Salmo 100).
NOSSO
SERVIÇO MOSTRADO COM ALEGRIA.
Quero ver se posso explicar o “servi ao
Senhor” de uma forma prática. Creio que a Palavra de Deus nos envolve em tudo
com o amor Daquele que nos serviu e que ainda nos serve dia a dia. Os crentes
habitam nessa “casa de amor”, por isso não há razão para que não o sirvamos com
prazer e envolvidos nesse júbilo vindo do Espírito de Deus. Não é possível que
o faremos com tristeza, com nosso coração pesado, olhando para mundo e vendo
que lá há maior alegria do que o envolvimento no serviço do nosso Mestre. Não é
possível que aqueles que foram visitados pela graça hão de precisar ser puxados
pela força e pelos ditames da lei.
Também, não é possível que tenhamos
nossos corações divididos; que há uma guerra civil interna, onde uma parte quer
servir a carne e ao mundo, enquanto outra parte quer servir ao Senhor. Isso não
pode ocorrer em nós, porque nosso Senhor mesmo afirmou que não há possibilidade
de haver dois senhores para os quais prestamos serviço concomitantemente.
Assim, não há como dividir nosso corpo, dedicando uma parte para Deus e outra
parte para o mundo. Não há como estender uma mão em serviço a Deus e com a
outra abraçar o mundo. Ou somos integralmente do Senhor ou somos totalmente
consagrados ao mundo. Também, não devemos pensar que alguns atos feitos para
Deus revelam que O servimos com alegria. Judas pode estar acompanhando os
discípulos na comissão (Mateus 10), mas seu coração está ambicionando lucros.
Alguém pode estar no culto na Escola Dominical, mas no íntimo pode estar já
combinado com alguém para estar no cinema ou noutro lugar durante o culto da
noite.
Será que podemos pesar essas coisas em
nós mesmos? Também, não pensemos que podemos conquistar o desejo de servir ao
Senhor usando as emoções como combustível para isso. A religião jamais deve ser
usada como “efeito drogas”. Alguns ficam tão hipnotizados com o momento de um
culto emocional que logo se apresenta com avidez para servir ao Senhor. Outros
são levados por um arrependimento ou remorso após ouvir uma pregação, e logo
vão à frente para consagrar suas vidas. Nada contra esses momentos. Mas pode
ser algo do momento. Já vi muitas consagrações desse tipo, que nasce hoje e
morrem durante a noite. Ah! Como a natureza carnal é insensata e apavorada!
Quando a fé bíblica e santa não domina o coração, eis que a febre do momento
chega. Não precisamos desses dispositivos, porque sua durabilidade é a mesma de
uma vela acesa e que vai derretendo aos poucos, até não ter mais brilho.
Que façamos tudo sob o domínio da
santíssima fé. Ela é a candeia acesa no coração e que jamais qualquer sopro do
mundo, da carne e do diabo pode apaga-la. Deus tem prazer nas obras daqueles
que creem e que firmam suas vidas na verdade revelada, e a tomam como real
documento para um serviço santo ao Senhor.
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