“Celebrai
com júbilo ao Senhor todas as terras. Servi ao Senhor com alegria e
apresentai-vos diante Dele com cântico. Sabei que o Senhor é Deus; foi Ele que
nos fez e não nós; somos o povo Dele e ovelhas do Seu pastoreio. Entrai pelas
portas Dele com gratidão e em átrios com hinos de louvor; louvai-O e
bendizei-Lhe o nome. Por que o Senhor é bom e eternas a Sua misericórdia; e a
sua verdade dura de geração em geração” (Salmo 100).
É
UMA ORDEM DADA AOS QUE FORAM SALVOS.
É óbvio que a ordem para servir ao
Senhor é dirigida aos crentes; foi assim no Velho Testamento e é agora na
dispensação da graça. Mas talvez algum leitor esteja intrigado pelo fato que
essa ordem foi dada na lei, durante a aliança mosaica. Mas não faz diferença, porque
os princípios são os mesmos, tanto na lei como é agora. Os crentes são os mesmo
que antigamente como é agora em todas as nações. Quem não é crente não pode nem
deseja servir ao Senhor, isso não faz parte da natureza adâmica; para isso eles
estão mortos, estagnados em seus pecados e todo ser deles está santificado para
servir ao mundo.
Podemos observar isso na própria lei,
porque durante o período da aliança feita com Israel, somente e tão somente os
crentes tinham prazer em obedecer ao Senhor. A nação de Israel não era constituída
toda de pessoas crentes e os que não eram genuinamente pertencentes ao Senhor,
logo manifestavam por suas atitudes o que tinham de rebelião no coração. Vemos
isso na vida de Coré, Datã e Abirão (Números 16). Aqueles homens eram ímpio,
perversos e endurecidos; o coração deles estava no Egito e nos costumes pagãos,
por isso queriam a posição dada por Deus a Moisés, a fim de implantar um
sistema mundano e carnal. Sempre foi assim no decorrer da história. Nem mesmo
as igrejas cristãs são constituídas todas de genuínos crentes. Muitos são
elementos que em nada mostram que são ovelhas do Senhor. Normalmente são
endurecidos, revoltados e prontos para colocar toda objeção contra a verdade.
Pastores fieis sabem as dificuldades em lidar com joio no meio do trigo.
Além disso, o homem prova pelos seus
atos e palavras o quanto carregam de ódio contra Deus. Enquanto os homens não
se converterem eles não largam suas armas apontadas do coração contra Deus. Alguns
não demonstram isso na aparência, mas Deus não vê aparência, mas sim o coração.
Enquanto não houver reconciliação, (e isso somente Deus pode fazer), os homens
continuarão firmes e apressados para o mal. O mundo é o lugar deles; a
idolatria está gravada nas paredes de seus corações; eles amam o mundo e o
príncipe deste mundo, estando sempre pronto a servir a esse príncipe com
alegria.
Além disso, a lei dada no Velho
Testamento nada tinha nem tem de poder para mudar o homem. Ela tem sua função
santa e boa; ela funciona como um clínico geral, mostrando o estado terrível do
homem longe de Deus, mas nada pode efetuar de mudança no coração. Todo
verdadeiro crente pode dá tal testemunho de como foi sua vida no pecado.
Ninguém nasce crente, ninguém nasce com amor pela verdade; viemos de um Adão
caído no pecado, mas erguido para lugar pelo bem do mal e da mentira. Então,
não há qualquer possibilidade de servir ao Senhor com alegria enquanto não
brotar um novo coração num novo homem.
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