sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

AMOR QUE NOS CONSTRANGE (5)



“Pois o amor de Cristo nos constrange, julgando isso, se um morreu por todos, logo todos, logo todos morreram”  (2 Coríntios 5:14).
O AMOR DE CRISTO DEVE NOS CONSTRANGER À CONSAGRAÇÃO
        Oh! Quão pesados somos nós para consagrar nossas vidas! As vezes vemos o custo tão alto e o sofrer que nos espera em carregar a cruz! Deveria ser assim? Eu sei que todos os verdadeiros crentes seguem ao Senhor. Não creio que há um grupo de crentes mais espirituais que outro grupo; daqueles que seguem firmes o caminho da cruz e de outros que simplesmente resolveram nem ser de Cristo, nem ser do mundo. Os salvos todos são chamados de discípulos e de seguidores do Senhor. É claro que devido ao peso terrível da caminhada, Eles buscam alívio no Senhor, buscam conforto na jornada e buscam força na graça para a contínua jornada rumo ao céu. Tudo o que pretendo fazer é que busquemos com sabedoria agradar o Senhor e para isso devemos meditar nos fatos do Seu grande amor por nós.
        Lembremos bem que Ele mesmo se consagrou para que nós fôssemos Dele. Incrível! Que santo pensamento do Senhor! Que glória! Que graça! Aquele que em nada precisa de alguém para ser Deus, simplesmente resolveu nos amor, tomar nossas vidas para Ele e por isso voluntariamente se consagrou. Ele queria que o grupo dos milhões de eleitos fossem filhos de Deus, por isso se entregou para ser o “Primogênito entre muitos irmãos”. Queria que o grupo de milhões de eleitos fosse como uma esposa, por isso resolveu amar Seu povo, e para que fosse diferente do mundo chamou esse povo de “minha igreja” e afirma a bíblia que “Cristo amou a igreja e a Si mesmo se entregou por ela”. Isso é consagração.
        Ele viu o quanto o pecado veio como um rolo compressor para destruir o povo eleito, então Ele se consagrou como Pastor, a fim de buscar esse imenso rebanho de ovelhas tiradas do mundo inteiro, a fim de formar um só rebanho, tendo Ele como um só Pastor. E nosso Senhor foi ainda mais longe, porque sendo Ele Deus, veio aqui e tomou a forma humana, sem, contudo ser atingido pela mancha do pecado, a fim de nos conhecer como seres caídos e levar sobre Si nossas dores e iniquidades (Isaías 53). Também se consagrou a fim de se humilhar até à posição servil. Mostrou isso enquanto aqui esteve, pronto para servir e foi esse Servo até à cruz, sem que voltasse atrás nem sequer um segundo.
        Se meditarmos nesse amor glorioso; se enchermos nosso coração desses ensinos eternos e tão cheios da luz do amor e da Sua graça, sem dúvidas saltaremos de alegria como cervos e gazelas; anelaremos conhecer mais ainda nosso amado. Quão horrorosos éramos no pecado! Como o mal nos desfigurou a ponto de nos tornar vermes! Mas mesmo assim Ele nos amou tanto e Se deu por nós, a ponto de achar num estado de graça. Ei-Lo dizendo que somos belos! Ei-Lo sempre dizendo aos nossos ouvidos que Ele nos amou com amor eterno! Não é grandioso isso? Os santos foram de tal maneira purificados, que não há qualquer manchar vista pelo Pai. Fomos feitos justos de tal maneira que a linguagem bíblica é que estamos vestidos de vestes mais alvas que a neve.
        Não há razão para dizermos que o amor de Cristo nos constrange? Não seria motivo de vergonha ignorar tais gestos de amor e comportarmos de forma diferente?


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