“Celebrai
com júbilo ao Senhor todas as terras. Servi ao Senhor com alegria e
apresentai-vos diante Dele com cântico. Sabei que o Senhor é Deus; foi Ele que
nos fez e não nós; somos o povo Dele e ovelhas do Seu pastoreio. Entrai pelas
portas Dele com gratidão e em átrios com hinos de louvor; louvai-O e
bendizei-Lhe o nome. Por que o Senhor é bom e eternas a Sua misericórdia; e a
sua verdade dura de geração em geração” (Salmo 100).
NOSSO
VIVER NO PECADO PROVA O QUANTO SERVÍAMOS AO PECADO COM ALEGRIA.
O que ocorreu na queda foi uma troca de
serviço, pois deixamos propositalmente o Deus que nos criou e nos colocou num
ambiente maravilhoso, seguro e livre, a fim de servir ao mal. Foi essa a
decisão de toda raça em Adão. A expulsão do Éden foi o julgamento justo de
Deus, a fim de que ficássemos sabendo que fomos arrancados da presença do
Senhor e colocados no ambiente que realmente queríamos estar em nossa trágica
escolha. Digo mais que foi uma decisão individual e provamos isso em nossa
antiga condição de vida neste mundo. Paulo fala quem éramos quando estávamos no
pecado, porque todo nosso ser era consagrado para servir a injustiça e
caminhávamos da maldade para a maldade (Romanos 6:19).
Nosso Senhor deixa isso bem claro para
os judeus naquele revelador capítulo 8 de João. Ele põe aqueles homens diante
da verdade que, não obstante serem judeus e descendentes físicos de Abraão, não
passavam de filhos do diabo (verso 44), que odiavam a verdade (verso 45) e que
eram escravos (verso 34). Nós estávamos na mesma condição outrora no pecado. As
palavras usadas pelo Espírito Santo para descrever nossa situação são
terríveis: “Ele vos deu vida quando estávamos mortos em nossos delitos e pecado”
(Efésios 2:1) e ainda no verso 12 Paulo diz que vivíamos sem esperança e sem
Deus no mundo. Ninguém pode servir a Deus e ao pecado ao mesmo tempo. Muitos
pensam que podem fazer, mas devemos lembrar que na salvação as obras da carne
foram danificadas e os que estão na carne não podem em nada agradar a Deus
(Romanos 8:8).
Assim podemos desenvolver abundantemente
esse assunto aqui, mas quero entregar apenas aquilo que precisamos saber,
especialmente porque todos os verdadeiros crentes sabem dessas coisas de forma
prática. Para a natureza carnal servir ao pecado tem um sabor especial. Notemos
que para os israelitas incrédulos que queriam voltar para o Egito (Números 16)
o Egito, mesmo com a dura e severa escravidão era infinitamente melhor seguir
ao Senhor e ter Seus cuidados no deserto. O mundo mostra isso e quem não é
crente tem esse real prazer; o mundo oferece um modo de vida que traz imensa
alegria à natureza carnal.
Notemos bem que estender uma mão para o
mundo e a outra para Deus não traz qualquer sentido. Não há como descer e subir
ao mesmo tempo. O coração há de amar um só senhor e vai querer servir um só
senhor. Assim, não há como harmonizar uma entrega a Deus e ao mundo ao mesmo
tempo. Ou trabalhamos por aquele que nos amou e se entregou por nós, ou
haveremos de servir a este sistema cruel com seu príncipe cruel e mentiroso!
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