segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

AMOR QUE NOS CONSTRANGE (1)


                                               
“Pois o amor de Cristo nos constrange, julgando isso, se um morreu por todos, logo todos, logo todos morreram”  (2 Coríntios 5:14).
INTRODUÇÃO
        O que foi que levou Paulo a dizer que o amor de Cristo constrangia a ele e aos seus colegas no serviço do Senhor? Foi o fato que, se Cristo morreu por todos, logo todos morreram. O que ocorreu com a morte de Cristo, sem dúvida mobilizou todos os salvos para viver e agir nesse amor. Foi isso que levou aquele amado apóstolo a agir como de fato agiu com a igreja de Corinto e tratar aqueles irmãos como deviam ser tratados; foi o amor de Cristo que impulsionou a consagrar todo seu ser, a fim buscar o bem dos crentes no mundo inteiro.
        Não há dúvida que precisamos desse tão cordial ensino, que ele é benvindo em nossos corações. Precisamos entender o que significa ser constrangido pelo amor. Se o amor de Cristo ainda não nos constrangeu, então é fato que estamos vivendo em profundo orgulho próprio e precisando saber se nossa fé está ancorada na Rocha dessa imensidão de amor do Senhor em favor do Seu povo. O termo grego que foi traduzido “constrange” significa “ter junto”, e a ideia que  passa é que o mesmo amor do Senhor deve nos impulsionar a pensar como Ele pensou e agir como Ele agiu. Que o amor que Ele mostrou por nós venha encher nossas mentes e sentimentos; que cantemos e celebremos esse amor; que devolvamos em consagração e santidade, em devoção e separação apenas para Ele. Que cantemos na mesma inspiração poética que cantou o autor do antigo hino: “Oh! Que amor glorioso! Preço tão grandioso! Que Jesus por mim na cruz pagou; inaudita graça me mostrou!”
        Estou certo que o evangelho humanista, tão ligado à vontade “soberana” do homem, tem feito o contrário no movimento evangélico atual. A mesquinhez, a inclinação para o mundo, o abandono da palavra, etc. tudo isso revela que a verdade do amor da cruz nem sequer tocou na pele do coração. Não parece que houve o “matrimônio” do encontro entre a fé e a graça; não há nos crentes modernos (com exceções) qualquer evidência de que houve real salvação no viver. A igreja moderna nada tem a ver com a virgem pura e santa do Senhor; com o povo cheio de temor e submisso àquele que chamou um povo para Si.
        Que o Senhor venha em Sua imensa compaixão nos ligar a Ele, nos envolver com Sua presença e mostrar Sua presença invisível e gloriosa, por meio da autêntica pregação do evangelho em nossos dias. Queremos esquecer deste mundo; queremos subir, pela fé às alturas do Seu amor e curtir pela fé o que nosso Amado fez por nós. Foi Ele quem nos amou primeiro e assim Ele mesmo lançou a base desse amor, onde eu e todos os santos podemos subir e achar o lugar certo onde devem viver e estabelecer nosso modo de vida.
        O tema acima não é nada fácil para ser exposto, mas sempre o Senhor nos concede Sua graça em entender e explicar aquilo que é de suma importância em nosso viver terreno, até que Ele se manifeste, vindo nos buscar. Minha esperança é que os verdadeiros crentes encontrem gozo e alegria no Senhor; nosso viver é Cristo; nosso prazer, força e alegria é o próprio Senhor.

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