sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

A VIDA DE VAIDADE DOS ÍMPIOS (6)



“Isto, portanto digo, e no Senhor testifico, que não andeis mais como os gentios, na vaidade do seu próprio entendimento” (Efésios 4:17)
QUAIS SÃO OS PERIGOS RESULTANTES DA VAIDADE DOS GENTIOS
        Conforme os ensinos bíblicos, vemos que o pai da mentira leva vaidades aos corações dos homens. Satanás não tem outro objetivo; ele não tem como fundar um reino estabelecido na verdade. Por essa razão, desde o princípio o príncipe das trevas se ocupou em encher os corações dos homens com tremenda avidez por aquilo que lá na frente resultaria em fracasso e miséria. Ora, ele mesmo vive sob o farrapo dessa vaidade. O que ele é, também passa para a multidão que o segue. Em Efésios Paulo afirma que ele é o “espírito que opera nos filhos da desobediência” (Efésios 2:2). Ele não mudou nem mudará seus planos. Onde habita o pecado, ali habita a vaidade, mesmo aparecendo em boas e sinceras intenções.
        Todo pensamento, intenção e serviço, quando não são feitos por Deus e para Deus são vaidades e resultarão em fracasso. Deus mostrou isso para Nabucodonosor, o arrogante ditador babilônico. Nada da verdade entrava em seu coração; nada sabia que estava sendo usado por Deus para punir as nações e que logo seria arrancado do seu trono. Ele só pode ver a realidade das coisas após aqueles sete anos vivendo como animal, e assim mesmo porque Deus lhe mostrou os fatos, segundo os propósitos do Altíssimo. Notamos como a vaidade tomou o coração de Belsazar, porque mesmo sabendo acerca dos perigos, conforme o que foi descrito na caiadura da parede, ainda assim achava que nada dos juízos de Deus chegariam.
        Dei esses exemplos porque as mesmas vaidades operantes no coração daqueles homens, são as vaidades que há nos corações dos homens de hoje. É a mesma coisa. O que aconteceu com Caim na antiguidade é o que acontece com qualquer pessoa em nossos dias, na face da terra. Também não há diferença, tanto faz o rico, o pobre, o culto ou ignorante, todos no pecado vivem sob esse efeito avassalador, chamado de “o engano do pecado”. Observemos bem que somente Deus operando no coração pode desviar o homem desse sistema que ludibria a alma. Às vezes os homens ímpios são despertados por Deus para agirem com bom senso, porque Deus os levantou para isso. A decisão deles, nesse caso não foi vaidade. Os propósitos de Labão em perseguir Jacó eram para acabar com ele. Foi Deus que em sonhos alertou aquele homem e assim seu comportamento mudou. Quando Ciro foi erguido por Deus, eis que toda vaidade foi tirada da sua mente e ele mesmo ordenou que os judeus voltassem para Jerusalém e construísse o templo (Esdras 1).
        Diante desses fatos biblicamente comprovados podemos nós os crentes fugir dos perigos que envolvem nossas vidas, caso busquemos comunhão com os que vivem nas trevas. Os crentes logo percebem o que significa “vaidade dos pensamentos” dos gentios. Seus corações transbordam dessa vaidade e eles expressam isso em suas palavras e obras. Que sejamos nós como Daniel, pois vivendo e trabalham no palácio da Babilônia não deixou ser levado pelos padrões imorais e idólatras daqueles homens ali. Mesmo sendo um ambiente apóstata e ecumênico, aquele moço não abandonou sua fé e foi agraciado por Deus para manter-se firme, educado e pronto para jamais negar o que cria, diante daquele ambiente carregado de incredulidade.                                                  

       


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